Escândalo amoroso que abalou River contra São Paulo ganha novas revelações

Fonte Uol
Tuzzio e Ameli no River em 2005 Imagem: Reprodução/Site do River Plate
Eliminar o River Plate da semifinal da Libertadores da América de 2005 está entre os grandes momentos da história do São Paulo. Mas o gigante argentino, até hoje, tem uma versão própria para narrar a sua derrota naquela série.
Tudo aconteceu por conta de um famoso escândalo extraconjugal. E envolveu justamente a dupla de zagueiros então formada por Eduardo Tuzzio e "Horacio Coco" Ameli (Ameli que, ironia, defendeu o São Paulo três anos antes).

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Amigos de longa data, ambos viraram assunto nacional com a revelação de que Ameli traía o companheiro com a sua então esposa.
Ninguém, até hoje, havia comentado os detalhes de como aquele grave problema interno impactou a preparação do River para o confronto. Quem trouxe revelações neste domingo (8) foi o lateral-esquerdo daquele time, Fede Domínguez, ao jornal argentino "La Nación".
"[Soubemos de tudo] No lugar menos indicado e no momento menos esperado. Tinha acabado de chegar, era meu primeiro semestre, tinha toda a ilusão de ganhar a Libertadores", contou Domínguez.
"Estávamos bem no campeonato, e na Libertadores fomos os primeiros do grupo, invictos, empatamos apenas um jogo. Quando fomos começar um treino, Astrada [Leonardo, o técnico] nos juntou no meio do campo, assinalou uma ou outra questão futebolística, nos parabenizou por essa primeira fase, disse que estávamos em um bom caminho, mas que vinha o mais difícil. E quando terminou de falar, apareceu Tuzzio e disse o ocorrido entre Ameli e sua esposa."
Daí por diante, o caos, segundo o relato de Fede Domínguez.
"Foi uma surpresa total, ficamos gelados. E da surpresa passamos a separá-los, porque queriam sair na mão. O treino foi suspenso e depois foi tudo uma grande bagunça: muito difícil de controlar, tanto para Astrada como para o grupo. Faziam treinar em horários diferentes. Se um treinava às 8h30, o outro ficava para as 10h. E, no dia seguinte, vice-versa."
"No Campeonato Argentino, escalava um ou outro, mas na Libertadores, jogavam os dois. E não se falavam. Eu me concentrava com Diogo, o outro lateral, e conversávamos: 'Esses caras não se falam, precisamos ficar mais atentos que nunca'."
"Os laterais sempre conversam com os centrais, mas ali tínhamos que fazer tudo entre a gente, e no Monumental, com toda a gritaria, era impossível. Não, não era muito, muito fodido."
"Na concentração era o mais difícil, porque treinavam em horários diferentes, mas na concentração precisavam conviver. Não podíamos escutar nem os programas de rádio nem a TV. Aí apareceu Gallardo, como capitão, e deixou as coisas bem claras, e o grupo seguiu. De algum modo, mostrou o que hoje se vê como condutor."
"Reuniu a todos, sem Ameli nem Tuzzio, pediu a palavra e falou que não podíamos tomar lado de ninguém, que precisávamos ser inteligentes e fortes, e tratar de lidar com aquela bagunça. Era um ambiente muito pesado. Eu vivi conflito em elencos onde os jogadores estavam brigados, mas deste jeito, nunca."
"Agora, à distância, acho que Tuzzio se equivocou ao colocar o tema desta maneira, mas por outro lado também é muito difícil atuar em uma situação assim. Valorizo que ele foi genuíno. Isso ele foi."
Domínguez finaliza o relato com uma sensata resposta sobre se aquele River seria campeão da Libertadores: "É falar de suposições. Tínhamos uma equipe muito boa, e essa bagunça influenciou muitíssimo, mas também é verdade que o São Paulo ganhou bem da gente nos dois jogos da semifinal".
No Morumbi, na primeira partida, o São Paulo ganhou por 2 a 0; na volta, no Monumental de Núñez, nova vitória tricolor, desta vez por 3 a 2.
O olhar argentino
Aquele timaço do River, com jogadores de renome internacional como Mascherano, Lucho González, o hoje técnico Marcelo Gallardo e seu xará Marcelo Salas, passou a apagar um incêndio interno em vez de se preparar para derrotar o São Paulo de Rogério Ceni, Lugano e Amoroso.
Contribuiu para isso o River ter um técnico inexperiente, Leonardo Astrada. Não desmontar a dupla Ameli-Tuzzio acabou sendo a pior das decisões. Ok, Ameli era o capitão da equipe e Tuzzio vinha sendo chamado até para a seleção, mas ambos obviamente não tinham mais clima para atuar juntos.
Foi o que aconteceu logo depois de perder para o São Paulo. Tuzzio foi emprestado para o Mallorca, voltando ao River só em 2006. Isolado pelos demais, Ameli penduraria as chuteiras pouco após aquele 2005.
Na Argentina, não há River x São Paulo que não conte com este resgate. A fixação pelo assunto é tamanha que o então presidente do clube, José María Aguilar, deu, em 2020, detalhes sobre aquela situação ao jornal "La Nación": "Nos ultrapassou totalmente, não sabíamos o que fazer, tínhamos time para ser campeões do mundo", resumiu.
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Comentários

gerlaian ferreira
5 1
10/10/2022 17:27:31

Rapaz qual a vantagem de fazer uma matéria dessa ? Quais os Benefícios? Qual a necessidade?

sao paulino spfc
7 0
10/10/2022 17:11:53

Aquele tempo podia ser o que fosse nao iria ganhar k São Paulo era gigante velhos tempo que era facil ser torcedor do tricolor mais amado do brasil e do mundo

edgard rodrigues
5 1
10/10/2022 16:58:10

Muito besteira

paulo portella
10 0
10/10/2022 16:12:36

Podiam ser até irmãos, a bola que o São Paulo tava jogando e confirmou lá, ninguém pegava.

l carlos
9 1
10/10/2022 14:40:53

História de perdedor pra boi dormir.....k perdeu porque o sao paulo era mais time ....tinha mineiro.josue...danilo .junior amoroso.. Luisão.. Cicinho e etc...k ali era sao paulo...lugano e fabao e edicarlos na k chupas

luiz eduardo
5 1
10/10/2022 14:32:39

BOCINA É CORNO EM ESPANHOL E COMO SE CHAMA OS ARGENTINOS

celso fonseca
5 1
10/10/2022 14:15:45

Que história. Bem argentino. Deveriam fazer um tango sobre isto. La derrota de los cornos.....ahahah

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