Leco deixou a presidência do São Paulo no fim de 2020, mas alguns de seus erros seguem causando bastante no clube até hoje. Quer um exemplo: o Tricolor desembolsa quase R$ 800 mil por mês com pagamentos de acordos para jogadores que deixaram o Morumbi há tempos. Casos de Daniel Alves e Jucilei.
A rescisão de Daniel Alves é mais conhecida: 60 parcelas de R$ 472 mil por mês. O São Paulo começou a fazer os pagamentos no início de 2022 e só se verá livre do débito com o lateral no fim da temporada de 2026, quando estará R$ 28,3 milhões mais pobre.
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Detalhe importante: tal acordo foi resultado de meses de inadimplência nos salários de Daniel, enquanto Leco era presidente, e também da exigência do lateral em receber parte do que teria direito até o fim do vínculo. Na teoria, ele embolsava R$ 1,5 milhão por mês, mas o Tricolor só conseguia bancar um terço disso.
O caso de Jucilei é um pouco mais barato. Contratado por Leco depois de rescindir com o Shandong Luneng, da China, o volante tinha direito a salários de R$ 700 mil. Como ocorreu com Daniel Alves, Leco não bancou toda a operação e o dispensou.
O jogador foi à Justiça e, para evitar uma condenação estratosférica, o São Paulo concordou em pagar R$ 264 mil em 48 parcelas. Valor total do acordo de R$ 12,6 milhões. Ao menos, 33 prestações já foram quitadas, restando pouco menos de um ano e meio.
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