Atualmente, sete jogadores do São Paulo estão livres para assinar pré-contrato com outras equipes, sem qualquer compensação financeira ao clube, desde o dia 1º de julho. E, nos últimos anos, o clube do Morumbi foi pivô de casos de jogadores em fim de contrato que ou saíram de graça, ou fora vendidos por muito pouco.
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O caso pode se repetir agora com o zagueiro Luizão. Revelado em Cotia, ele recebeu propostas do West Ham e Fulham e, com apenas mais quatro meses de contrato com o Tricolor, aguarda o aceite do clube que o formou para se transferir e poder disputar o Campeonato Inglês, considerado o melhor do mundo.
Por causa do interesse dos clubes ingleses, Luizão não cogita renovar seu contrato com o São Paulo e já dá como certa a sua saída do clube. No entanto, mesmo podendo assinar um pré-contrato e sair de graça ao fim do seu atual vínculo, o zagueiro aguarda o aceite por uma das propostas enviadas para deixar o clube pela porta da frente.
No elenco atual, além das jovens promessas, nomes importantes, como Miranda e Rafinha, e de jogadores muito utilizados recentemente, como Gabriel Neves e Reinaldo, se encontram neste grupo com futuro indefinido, e têm a possibilidade de deixar o Tricolor sem compensação financeira.
Relembre, abaixo, casos de outros atletas que saíram do SPFC na mesma situação:
• Marquinhos Cipriano
Em 2018, o atacante rescindiu o contrato com o São Paulo e se juntou imediatamente ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. O jogador já tinha assinado um pré-contrato com o clube ucraniano e sairia de graça, mas foi liberado antes por meio de uma compensação financeira. O valor especulado no Tricolor foi de um milhão de euros (R$ 4,5 milhões na cotação da época).
– Foi um dos piores momentos que passei. Fiquei meses sem fazer absolutamente nada, só treinando com o sub-19 em Cotia. Entraram nas minhas redes sociais falando que eu era mercenário, ingrato, mas não tem nada a ver com isso – relembrou Cipriano, à Central do ge.
• Éder Militão
Hoje no Real Madrid, o defensor foi vendido em 2019 ao Porto por 7 milhões de euros, sendo que 4 milhões ficaram com o São Paulo e 3 milhões para o estafe do atleta. O valor do Tricolor foi parcelado. Militão ainda renovou o contrato com o SPFC por mais seis meses, para não deixar o clube sem lucrar.
Em 2019, Militão foi vendido pelo Porto ao Real Madrid, da Espanha. A transação girou em torno de 50 milhões de euros (R$ 215 milhões na cotação da época). O São Paulo, por ser o clube formador e ter 10% de uma futura venda, recebeu 5,7 milhões de euros (R$ 25 milhões).
• Pablo
A contratação mais cara da história do São Paulo. Em 2018, o Tricolor pagou R$ 26 milhões para tirar o então campeão e artilheiro da Copa Sul-Americana do Athletico-PR, mas, após três temporadas no Morumbi, o atacante rescindiu com o SPFC e retornou ao Furacão.
Além disso, o clube paga valores em atraso, cerca de R$ 2,5 milhões, de forma parcelada, e ficará com 30% dos direitos econômicos do atacante. O jogador propôs um acordo à diretoria nos últimos dias e desejava receber os atrasados referentes a 2020 e 2021 para assinar a saída.
• Vitinho
O meia-atacante foi um dos principais destaques da equipe semifinalista da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O jogador de 21 anos não entrou em acordo de renovação com o Tricolor e era uma das principais apostas da base são-paulina, mas perdeu prestígio durante a negociação para estender o vínculo.
O São Paulo ainda chegou a rejeitar uma oferta do futebol do Oriente Médio no início do ano e viu a continuidade de Vitinho ser ameaçada diante deste interesse externo, além da demora para uma possível renovação.
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