Mano Menezes explicou com bom humor a discussão que teve com o técnico interino do São Paulo, Milton Cruz, durante o intervalo do clássico deste domingo, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. O treinador disse que não pedirá desculpas por não considerar que tenha ofendido o comandante adversário, mas não deixou de provocar o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha.

- Fui fazer uma colocação sobre o lance do Jorge Henrique e do Junior Cesar. O Hugo apareceu, colocou uma mão no peito de um e a outra no rosto do outro. O Milton chegou e disse que eu estava reclamando demais. Tentei dar uma “carteirada” e tive que agüentar (risos). Ele é experiente, disse que foi campeão do mundo e eu não – contou.

Mano Menezes jurou que não vai pedir desculpas a Milton Cruz pelo incidente por não considerar que a discussão tenha sido ofensiva e finalizou o problema com o rival.

- Penso que você pede desculpas quando fala algo para ofender o outro. Eu não tive a intenção de ofendê-lo. Essa discussão se encerrou no gramado para mim – acrescentou.

O treinador alvinegro, porém, ironizou as declarações do superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha. O dirigente disse que não iria ao vestiário do Corinthians cumprimentá-lo pela vitória por causa do bate-boca com Milton Cruz.

- Peço desculpas ao Marco Aurélio. Ele é muito sensível. Não foi meu objetivo ofender. Não usaria esse termo (interino) se o São Paulo não tivesse anunciado o Ricardo Gomes – completou.