Kléber não é apenas mais um atacante do Cruzeiro. Muito pelo contrário. Em pouco tempo de clube, o Gladiador se tornou ídolo da torcida, peça importante no esquema de Adilson Batista e titular incontestável. Goleador, ele sabe que tem responsabilidades, especialmente em momentos decisivos. O próximo será nesta quinta-feira, quando a Raposa encara o São Paulo, no Morumbi, às 22h (de Brasília), no jogo de volta das quartas de final da Libertadores. Os mineiros jogam pelo empate, pois venceram em Belo Horizonte por 2 a 1. Apesar de saber que os torcedores esperam muito dele, não faz questão de ser o destaque no duelo, mas não abre mão da vaga na semifinal.

- Não sonho em ser o protagonista. Não penso em ser o melhor em campo. Minha maior vontade é ajudar o time a sair classificado. É o que eu quero – disse.

Nos dois últimos jogos contra o São Paulo, Kléber sofreu com a forte e eficiente marcação tricolor. Desta vez, não terá Miranda pela frente. Convocado para defender a seleção brasileira na Copa das Confederações, na África do Sul, o zagueiro desfalca o Tricolor Paulista. Nada que deixe o cruzeirense mais animado.

- O Miranda é um zagueiro de qualidade. É diferente, de seleção brasileira. Mas não sei até que ponto a ausência dele nos ajuda. O São Paulo tem bons jogadores. O Renato Silva é um bom zagueiro. Sabemos que vamos ter muitas dificuldades – opinou.

Apesar de ser o artilheiro do time nesta temporada, com 19 gols em 22 jogos, Kléber atravessa um pequeno jejum. Sem balançar as redes desde 23 de maio, ressalta que o “apetite” é feroz.

- Não fiz gol nos dois jogos contra o São Paulo (pela Libertadores e pelo Brasileiro), fui expulso logo no começo contra o Inter e não joguei contra o Palmeiras. A saudade de fazer gols é grande. Espero que saia agora – comentou.