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Presidente vai conversar com Borges sobre insatisfação no banco de reservas

Juvenal Juvêncio espera manter o atleta no clube após fim do contrato

Após a derrota do São Paulo para o Cruzeiro por 2 a 1, na noite da última quarta-feira, no Mineirão, pela Libertadores , Borges desabafou sobre a insatisfação de ficar na reserva, mesmo sendo o artilheiro do time na competição continental, com cinco gols. E revelou que vai pensar no futuro após o término de seu contrato com o Tricolor, em dezembro deste ano. O presidente do clube, Juvenal Juvêncio, disse que vai conversar com o atacante, mas, assim como Muricy Ramalho, viu a situação de forma positiva.

- Não sei exatamente o que ele falou. Mas não gosto de jogador conformado, gosto de atleta que quer lutar, e se ele falou neste sentido, acho correto. Não precisa de conversa dele com o Muricy. Conheço um pouco as posições do Borges. Sei que isso é espinhoso, mas encaro com galhardia. Falarei com ele e tenho certeza de que nos ajustaremos - ressaltou o mandatário, confiante de que o camisa 17 ficará no Morumbi no próximo ano.

Na chegada da delegação ao Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, Borges foi cercado pelos jornalistas e manteve a posição de insatisfação.

- Um repórter me perguntou o motivo de isso (ser reserva) acontecer comigo, e eu disse que não tinha que explicar nada. Fui artilheiro do time nos últimos anos, me preparei muito para essa temporada e vou seguir o meu trabalho. O Muricy faz as escolhas do time - resumiu o atacante.

Companheiros entendem, mas esperam que caso não afete o grupo

O desabafo de Borges também foi comentado pelos jogadores do São Paulo na volta de Belo Horizonte. Para Washington, a reação do jogador é natural, mas não pode criar problemas na convivência do elenco.

- Não tenho como falar do comentário dele, que está querendo jogar. Todos aqui merecem ser titulares, mas quem escolhe é o Muricy. O que não pode é isso afetar o grupo, e não vai acontecer - explicou o camisa 9.

Jorge Wagner também considerou a atitude de Borges normal e deu apoio para o atacante, destacando a importância dele para o São Paulo.

- É uma reação natural do jogador que vinha atuando, é artilheiro e, em um momento importante, fica no banco. Ele deve ter ficado surpreso por não ter sido escalado. Mas é algo aceitável, afinal ele chegou a se machucar. Ele sabe o valor que tem para o elenco, e tenho certeza que no momento certo ele vai estar com a gente fazendo gols e dando alegrias - concluiu o meia.

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