Cruzeiro e São Paulo entraram em campo repletos de volantes e com poucas alternativas para mudanças táticas. No fim, se deu melhor o time da casa, que aproveitou os erros do adversário.

Adílson Batista e Muricy Ramalho apelaram para Ramires e Hernanes nas meias. Wágner e Hugo, armadores, ficaram fora com estiramento na coxa e dores no joelho, respectivamente, ambos direito.

Com maior obrigação de vencer, por estar diante de sua torcida, o Cruzeiro tomou a iniciativa. Mas de maneira tímida, já que seus homens do meio-de-campo mal se aproximaram da área oposta.

Tanto Ramires quanto Kléber foram sempre bem vigiados. Dessa forma, o gol foi em lance de bola parada, em que Leonardo Silva não foi contido pelo pela zaga tricolor.

Adílson mudou o time no intervalo, trocando Thiago Ribeiro por Athirson. Deu a impressão de que estava satisfeito com o resultado.

A reação veio com uma jogada tradicional do Sampa. Zé Luís acertou cruzamento, Dagoberto cabeceou livre, Fábio defendeu, e Washington, no rebote, completou para com a ajuda de Leonardo.

O técnico do Cruzeiro corrigiu e colocando Zé Carlos. E o atacante escorou um levantamento para o centro da meta. Denis, que havia salvado outros chutes, aceitou.

Muricy colocou Borges e André Lima, mas não abriu mão do esquema. O São Paulo até que ameaçou.

Como os dois times se equivalem, os técnicos preferiram não ousar muito. Talvez por isso o placar tenha sido magro e a classificação segue em aberto para ambos.