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Borges desabafa sobre reserva e põe futuro em dúvida

O atacante Borges foi o artilheiro do São Paulo na temporada passada e também é o principal goleador do clube nesta Copa Libertadores da América, mas não é titular do time de Muricy Ramalho. Depois de entrar no decorrer do segundo tempo na derrota para o Cruzeiro, nesta quarta-feira, o atleta desabafou e explicou que já vem sendo questionado na rua sobre os motivos de ficar na reserva.

"Não creio que tenha sido revezamento (no ataque). Fica chato para eu falar, pois sou atleta. Na rua, as pessoas perguntam por que não sou titular. Cansa um pouco e não tenho de questionar o treinador. Mas fiz cinco gols na Libertadores e não estou com problema algum. Fiquei fora por opção do treinador e tenho de respeitar. Mas há uma diferença entre jogar desde o início ou só nos minutos finais", afirmou.

Com contrato no Tricolor apenas até o fim do ano, Borges admite que ainda não decidiu o que fará em seu futuro. "É o momento de colocar a cabeça no lugar, conversar com minha esposa e meu empresário. Vou pensar direitinho, porque qualquer coisa que eu falar pode causar repercussão diferente".

Borges perdeu a vaga entre os titulares na partida contra o Fluminense, pelo Brasileirão, mas retomou a posição na rodada seguinte, quando fez um gol e se contundiu diante do Atlético-PR. Vetado para o duelo com o Palmeiras, o atacante ficou novamente à disposição nesta quarta-feira, quando foi deixado por Muricy Ramalho no banco de reservas. O atleta só entrou no segundo tempo, na vaga de Dagoberto, mas não conseguiu impedir a derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, pela Copa Libertadores, no Mineirão.

"Estou há dois anos e meio no São Paulo. Futebol mexe muito com a gente e eu trabalho com prazer e amor. Tenho respeito à torcida e ao clube, e estou feliz aqui. Mas não posso dizer que não fiquei triste por não ter jogado, já que sou o artilheiro do clube na Libertadores e fiz gol em meu último jogo (contra Atlético-PR). Mas é o Muricy que escala e não tem de dar satisfação", acrescentou.

Apesar de se mostrar chateado, o atacante garantiu que ainda tem motivação no clube e evitou criticar o comandante. "Não estou infeliz e nem triste com nada. Fui decisivo quando o São Paulo precisou na Libertadores. Naquelas três semanas sem o time jogar, eu estava treinando entre os titulares, mas saí dos últimos treinos e acabei ficando fora contra o Fluminense".

O técnico Muricy Ramalho, por sua vez, preferiu não rebater as declarações do atleta e afirmou que gosta de ver um jogador incomodado com a reserva. "Ele tem que ter esse tipo de pensamento. Não ouvi as declarações, tenho de saber antes de comentar. Mas ele não está acomodado", resumiu.

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