Em 2019, o Morumbi foi confirmado como sede de abertura da Copa América. Na época, alguns rumores de reforma corriam nos corredores do tricolor, tais como, fazer uma arquibancada térrea para a torcida ficar mais próxima do campo, e colocar uma cobertura em cima do estádio para proteger as arquibancadas de chuva.
O São Paulo tinha o Projeto de reformar o estádio caso fosse uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, o projeto continha:
Novas arquibancada com padrão Fifa
O estádio deixaria de ser um estádio Olimpíco e passaria a ser só para futebol,como define a fifa
O concept hall ganharia mais espaço e teria o acesso por escada e o controle das novas arquibancadas
No espaço para shows atrás do gol, onde as pessoas ficariam em pé, agora ficariam sentadas.
O dimensionamento do gramado seria diminuido seguindo o padrão Fifa.
Capacidade estimada 80 mil
Confira alguns exemplos de clubes que tem sua arena logo abaixo:
Kyocera Arena
O Athletico foi pioneiro em naming rights (patrocínio com mudança no nome de espaços institucionais) no Brasil. A parceria durou de 2005, até 2008 e estima-se que a Kyocera Arena rendeu cerca de R$ 10 milhões por ano de contrato com o câmbio corrigido.
O estádio do Furacão foi reformado em 2014 para a Copa do Mundo, sediando os jogos entre Irã e Nigéria, Honduras e Equador, Austrália e Espanha, Argélia e Rússia.
Para a reforma do estádio, o Furacão recebeu R$ 226,4 milhões de dinheiro público, sendo R$ 131,1 milhões do BNDES e R$ 95,3 de um empréstimo do governo do Paraná. O Atlético-PR também colocou R$ 38 milhões na obra. Dessa forma, não é possível determinar se o dinheiro é público ou não.
O Athletico tem negociações encaminhadas para a venda dos direitos de nome da Arena da Baixada.
Recentemento o furacão negocia a venda de seus naming rights, para a empresa da área de internet fibra ótica é administrada pelos donos do Fundo Bordeaux. O provável novo nome do estádio será ”Nova Telecom” ou ”Liga Telecom”.
Neo Química Arena
Compradora dos naming rights da Arena Corinthians, a Hypera Pharma pagará R$ 300 milhões divididos em 20 parcelas anuais para uma exploração de 20 anos ao alvinegro, ou seja, o Timão receberá R$ 15 milhões por temporada.
A venda dará uma ajuda enorme para o Corinthians pagar a dívida pela construção do seu estádio, mas ainda assim não quitará todo o financiamento da obra. Atualmente, a Caixa Econômica Federal cobra R$ R$ 569 milhões do estádio, que começam a ser pagos em 2022. O clube também tem uma dívida com a Odebrecht, companhia que está em processo de recuperação judicial. Segundo declaração do presidente Andrés Sanchez em 2021, já há um acordo para que esse débito seja zerado.
Allianz Parque
O estádio do Palmeiras é outro caso de sucesso de venda dos naming rights no país. Desde sua reinauguração, o estádio foi rebatizado de Allianz Parque. A empresa de seguros alemã paga ao Alviverde R$ 15 milhões por ano. Com 20 anos de contrato, o acordo renderá ao clube R$ 300 milhões.
O estádio do Palmeiras foi orçada em R$ 330 milhões de reais na época. Com isso, o valor dos naming rights não cobrem o preço que foi gasto na arena. Mas vale lembrar que o verdão deu o terreno onde ficava seu antigo estádio Palestra Itália, e em troca a Wtorre cronstruiu o Allianz Parque no mesmo lugar.
Arena MRV
O Atlético-MG ainda está construindo sua nova casa, a Arena MRV pode custar mais de R$ 700 milhões. Os direitos de nome do estádio foram vendidos à construtora por um valor de R$ 60 milhões a serem pagos ao longo dos 10 anos de contrato.
"A MRV tem uma parcela de R$ 10 milhões ao longo da obra, em 30 vezes, e os outros R$ 50 milhões serão pagos ao longo do tempo, na operação do estádio. Esses recursos são corrigidos ao longo do tempo e vamos ver se vamos antecipar esses valores ou ver se deixamos para a operação do estádio", explica Bruno Muzzi, CEO a Arena MRV
E você torcedor, acha que o tricolor deveria reformar o estádio do Morumbi, mesmo perdendo parte do dinheiro dos Naming Rights?
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