O São Paulo busca a venda dos naming rights do Morumbi. Em entrevista Eduardo Toni, diretor de marketing do São Paulo falou sobre conversas com a Bitso, empresa de câmbio de criptomoedas.
A Bitso já dá nome a um dos setores do Morumbi e estampa as mangas do uniforme tricolor. Quando anunciada a parceira entre o São Paulo e a empresa, torcedores criaram o nome "Morumbitso" nas redes sociais, o que chamou a atenção dos empresários.
"Se não déssemos tanta importância aos nossos valores, à nossa marca, ao que a gente entende que efetivamente vale, já teríamos um naming rights. Eu tive propostas no ano passado. Negociei fortemente com duas empresas. Uma não evoluiu porque o valor era muito abaixo e a segunda ficou próximo, mas não atingiu o nosso mínimo", declarou Eduardo Toni.
"Não temos um valor mínimo, porque depende muito do que a gente vai entregar. O que vamos fazer com esse projeto. Temos a ideia de fazer um anfiteatro com esse naming rights, nós poderíamos ter uma nova propriedade. Eu diria que são algumas dezenas de milhões de reais", completou o diretor de marketing do São Paulo.
Confira abaixo alguns casos de venda dos Naming Rights no Brasil:
Kyocera Arena
O Athletico foi pioneiro em naming rights (patrocínio com mudança no nome de espaços institucionais) no Brasil. Em 2005, o clube paranaense negociou com a empresa de eletrõnicos japonesa Kyocera que passou a dar nome à Arena da Baixada.
A parceria durou até 2008 e estima-se que a Kyocera Arena rendeu cerca de R$ 10 milhões por ano de contrato com o câmbio corrigido.
A conta da CAP S/A recebeu R$ 226,4 milhões de dinheiro público, sendo R$ 131,1 milhões do BNDES e R$ 95,3 de um empréstimo do governo do Paraná. O Atlético-PR também colocou R$ 38 milhões na obra. Dessa forma, não é possível determinar se o dinheiro é público ou não.
O Athletico tem negociações encaminhadas para a venda dos direitos de nome da Arena da Baixada. O estádio do Furacão foi reformado em 2014 para a Copa do Mundo, sediando os jogos entre Irã e Nigéria, Honduras e Equador, Austrália e Espanha, Argélia e Rússia.
Para contratar o lateral direito Léo, junto ao Vitória, o Atlético-PR utilizou R$ 1,5 milhão da CAP S/A, empresa que foi feita pelo clube para receber recursos específicos voltados à reforma da Arena Baixada. É isso o que informa a edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a jornalista Monique Vilela, o nome da Arena deve ser comprado pela Copel Telecom. A empresa da área de internet fibra ótica é administrada pelos donos do Fundo Bordeaux. O provável novo nome do estádio será ”Nova Telecom” ou ”Liga Telecom”.
Para decidir o novo nome da Arena da Baixada será feita uma campanha, que será promovida por Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert. A escolha será feita através do voto popular.
Neo Química Arena
Compradora dos naming rights da Arena Corinthians, a Hypera Pharma pagará R$ 300 milhões divididos em 20 parcelas anuais para uma exploração de 20 anos ao alvinegro, ou seja, o Timão receberá R$ 15 milhões por temporada.
A venda dará uma ajuda enorme para o Corinthians pagar a dívida pela construção do seu estádio, mas ainda assim não quitará todo o financiamento da obra. Atualmente, a Caixa Econômica Federal cobra R$ 536 milhões do Timão. O clube também tem uma dívida com a Odebrecht, companhia que está em processo de recuperação judicial. Segundo declaração do presidente Andrés Sanchez em 2021, já há um acordo para que esse débito seja zerado.
A Neo Química foi patrocinadora máster do Corinthians em 2010 e 2011, quando Ronaldo vestia a camisa do clube.
Allianz Parque
O estádio do Palmeiras é outro caso de sucesso de venda dos naming rights no país. Desde sua reinauguração, o estádio foi rebatizado de Allianz Parque. A empresa de seguros alemã paga ao Alviverde R$ 15 milhões por ano. Com 20 anos de contrato, o acordo renderá ao clube R$ 300 milhões.
Cedendo em acordo, o Palmeiras deu o terreno onde ficava seu antigo estádio Palestra Itália, e em troca a Wtorre cronstruiu o Allianz Parque no mesmo lugar.
Arena MRV
O Atlético-MG ainda está construindo sua nova casa, mas a arena já tem nome definido: MRV Arena. Os direitos de nome do estádio foram vendidos à construtora por um valor de R$ 60 milhões a serem pagos ao longo dos 10 anos de contrato.
"A MRV tem uma parcela de R$ 10 milhões ao longo da obra, em 30 vezes, e os outros R$ 50 milhões serão pagos ao longo do tempo, na operação do estádio. Esses recursos são corrigidos ao longo do tempo e vamos ver se vamos antecipar esses valores ou ver se deixamos para a operação do estádio", explica Bruno Muzzi, CEO a Arena MRV.
Tendo em vista esses exemplos no Brasil, quanto você torcedor tricolor, acha que valeriam os Naming Rights do São Paulo caso a venda venha a se concretizar?
São Paulo, naming rights, 2022, arena, nome, Morumbi
A Bitso já dá nome a um dos setores do Morumbi e estampa as mangas do uniforme tricolor. Quando anunciada a parceira entre o São Paulo e a empresa, torcedores criaram o nome "Morumbitso" nas redes sociais, o que chamou a atenção dos empresários.
"Se não déssemos tanta importância aos nossos valores, à nossa marca, ao que a gente entende que efetivamente vale, já teríamos um naming rights. Eu tive propostas no ano passado. Negociei fortemente com duas empresas. Uma não evoluiu porque o valor era muito abaixo e a segunda ficou próximo, mas não atingiu o nosso mínimo", declarou Eduardo Toni.
"Não temos um valor mínimo, porque depende muito do que a gente vai entregar. O que vamos fazer com esse projeto. Temos a ideia de fazer um anfiteatro com esse naming rights, nós poderíamos ter uma nova propriedade. Eu diria que são algumas dezenas de milhões de reais", completou o diretor de marketing do São Paulo.
Confira abaixo alguns casos de venda dos Naming Rights no Brasil:
Kyocera Arena
O Athletico foi pioneiro em naming rights (patrocínio com mudança no nome de espaços institucionais) no Brasil. Em 2005, o clube paranaense negociou com a empresa de eletrõnicos japonesa Kyocera que passou a dar nome à Arena da Baixada.
A parceria durou até 2008 e estima-se que a Kyocera Arena rendeu cerca de R$ 10 milhões por ano de contrato com o câmbio corrigido.
A conta da CAP S/A recebeu R$ 226,4 milhões de dinheiro público, sendo R$ 131,1 milhões do BNDES e R$ 95,3 de um empréstimo do governo do Paraná. O Atlético-PR também colocou R$ 38 milhões na obra. Dessa forma, não é possível determinar se o dinheiro é público ou não.
O Athletico tem negociações encaminhadas para a venda dos direitos de nome da Arena da Baixada. O estádio do Furacão foi reformado em 2014 para a Copa do Mundo, sediando os jogos entre Irã e Nigéria, Honduras e Equador, Austrália e Espanha, Argélia e Rússia.
Para contratar o lateral direito Léo, junto ao Vitória, o Atlético-PR utilizou R$ 1,5 milhão da CAP S/A, empresa que foi feita pelo clube para receber recursos específicos voltados à reforma da Arena Baixada. É isso o que informa a edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a jornalista Monique Vilela, o nome da Arena deve ser comprado pela Copel Telecom. A empresa da área de internet fibra ótica é administrada pelos donos do Fundo Bordeaux. O provável novo nome do estádio será ”Nova Telecom” ou ”Liga Telecom”.
Para decidir o novo nome da Arena da Baixada será feita uma campanha, que será promovida por Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert. A escolha será feita através do voto popular.
Neo Química Arena
Compradora dos naming rights da Arena Corinthians, a Hypera Pharma pagará R$ 300 milhões divididos em 20 parcelas anuais para uma exploração de 20 anos ao alvinegro, ou seja, o Timão receberá R$ 15 milhões por temporada.
A venda dará uma ajuda enorme para o Corinthians pagar a dívida pela construção do seu estádio, mas ainda assim não quitará todo o financiamento da obra. Atualmente, a Caixa Econômica Federal cobra R$ 536 milhões do Timão. O clube também tem uma dívida com a Odebrecht, companhia que está em processo de recuperação judicial. Segundo declaração do presidente Andrés Sanchez em 2021, já há um acordo para que esse débito seja zerado.
A Neo Química foi patrocinadora máster do Corinthians em 2010 e 2011, quando Ronaldo vestia a camisa do clube.
Allianz Parque
O estádio do Palmeiras é outro caso de sucesso de venda dos naming rights no país. Desde sua reinauguração, o estádio foi rebatizado de Allianz Parque. A empresa de seguros alemã paga ao Alviverde R$ 15 milhões por ano. Com 20 anos de contrato, o acordo renderá ao clube R$ 300 milhões.
Cedendo em acordo, o Palmeiras deu o terreno onde ficava seu antigo estádio Palestra Itália, e em troca a Wtorre cronstruiu o Allianz Parque no mesmo lugar.
Arena MRV
O Atlético-MG ainda está construindo sua nova casa, mas a arena já tem nome definido: MRV Arena. Os direitos de nome do estádio foram vendidos à construtora por um valor de R$ 60 milhões a serem pagos ao longo dos 10 anos de contrato.
"A MRV tem uma parcela de R$ 10 milhões ao longo da obra, em 30 vezes, e os outros R$ 50 milhões serão pagos ao longo do tempo, na operação do estádio. Esses recursos são corrigidos ao longo do tempo e vamos ver se vamos antecipar esses valores ou ver se deixamos para a operação do estádio", explica Bruno Muzzi, CEO a Arena MRV.
Tendo em vista esses exemplos no Brasil, quanto você torcedor tricolor, acha que valeriam os Naming Rights do São Paulo caso a venda venha a se concretizar?
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