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Ao todo, o São Paulo contratou nove reforços para 2021. Deste grupo, Martín Benítez, William, Orejuela e Bruno Rodrigues já deixaram o Morumbi. O último dos citados saiu do Tricolor ainda no mês de julho, rescindindo o contrato depois de poucas oportunidades sob o comando de Hernán Crespo.
Do quarteto, Benítez foi quem entrou em campo mais vezes. Eleito o melhor jogador do Paulistão, no título que quebrou um jejum de oito anos do clube, o argentino perdeu espaço durante a temporada e sofreu com problemas físicos. O camisa 8 fez 42 jogos, 20 deles como titular.
Já William e Orejuela viveram uma temporada de poucos minutos com a camisa do São Paulo. O volante, que passou por uma artroscopia, entrou em campo nove vezes. O lateral, anunciado semana passada pelo Grêmio, fez 15 partidas com a camisa tricolor.
Além do quarteto, que já se despediu do clube, o São Paulo procurou Eder para rescindir o contrato.
Contratado como esperança de protagonismo no ataque, o veterano de 35 anos também sofreu com problemas físicos e atuou em 29 confrontos, sendo 13 vezes titular. O camisa 23 anotou cinco gols.
A saída de Eder, contudo, se desenha como algo complicado. O São Paulo tem dívidas em relação a direitos de imagem e luvas, além do contrato até o fim de 2022. O jogador, apesar de procurado para entrar em um acordo, quer se recuperar na próxima temporada.
Os outros quatro reforços de 2021 estão confirmados no elenco para 2022, e três deles com papel de protagonista desde a chegada: Miranda, Emiliano Rigoni e Jonathan Calleri.
Miranda e Calleri, de passagens anteriores de sucesso, chegaram como soluções para os setores defensivo e ofensivo, respectivamente. O zagueiro foi um dos destaques do título paulista e até chamado à seleção, mas também oscilou junto com o time no Brasileirão.
Já o centroavante argentino, último reforço da temporada, apresentado já em setembro, anotou gols importantes na briga contra o rebaixamento. Foram cinco em 16 partidas com a camisa do São Paulo.
Por outro lado, Rigoni termina 2021 com um jejum incômodo de 11 partidas sem balançar as redes. Entretanto, o impacto causado desde a chegada coloca o camisa 77 em posição de protagonista.
Contratado após o título do Paulistão, o atacante anotou 11 gols e terminou como vice-artilheiro da equipe em 2021.
Se Rigoni é uma certeza, apesar da queda nos números no fim da temporada, Gabriel segue como uma aposta.
Assim como o argentino, o uruguaio foi uma indicação de Hernán Crespo e terminou 2021 como titular em dois dos 12 compromissos no qual representou o São Paulo.
Os dois jogos ocorreram justamente sob o comando de Rogério Ceni, que conta com o uruguaio para o ano que vem.
Portanto, Gabriel, caso evolua e ganhe espaço dentro do elenco, tem o poder de equilibrar mais o legado das contratações deste ano, o primeiro da atual gestão são-paulina.
São Paulo, Reforços, Saídas, 2021, SPFC
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