A saída do zagueiro Fabiano Eller para o São Paulo é uma medida adotada pela diretoria do Santos para reduzir sua folha salarial. Quando chegou ao clube, o técnico Vagner Mancini foi avisado pelos dirigentes que teria de se contentar com um orçamento apertado. Eller está entre os jogadores mais bem pagos do elenco alvinegro. As rescisões de contrato do meia Lucio Flavio e do atacante Bolaños também ajudaram a enxugar a folha salarial do Peixe.

A decisão de trocar Eller por Wagner Diniz foi tomada pelo presidente do Santos, Marcelo Teixeira. Trata-se de uma decisão mais administrativa do que técnica. Nos últimos dias, tanto o técnico Vagner Mancini, quanto o diretor de futebol Adílson Durante Filho, embora defendessem a necessidade de contratação de um lateral, disseram que a troca não teria cabimento, pois Eller é titular, enquanto Diniz está encostado no São Paulo. No entanto, a negociação resolve dois problemas para Teixeira: o salário do ala será bem menor que o do zagueiro. Além disso, o Santos terá, enfim, um ala sem precisar gastar um tostão.

Nos últimos dias, o Peixe fez contatos com Vítor, do Goiás, Alessandro, do Botafogo, Paulo Sérgio, do Vasco, Maranhão, do Guarani, Medina, do Avaí. No entanto, todos custariam dinheiro ao clube.

A política de redução de salários já repercute entre os jogadores. O meia Madson até faz brincadeira com o assunto.

- Se estão cortando os maiores salários, eu prefiro continuar ganhando pouquinho para continuar aqui.