As recentes lesões de Pablo e Luciano e o afastamento de Toró, por conta do coronavírus, alertam para um dos desafios da recém-iniciada gestão do presidente Júlio Casares.



O ataque considerado titular do São Paulo hoje é composto por Brenner e Luciano. Pablo entra com frequência nas partidas e é o substituto natural da posição.


No entanto, pensando na temporada de 2021, o que acontecerá quando um ou mais dos atacantes que entram com frequência não estiverem disponíveis?


Embora o São Paulo tenha diversos atacantes nas categorias de base, nem todos têm rodagem suficiente para aparecerem no elenco principal. Hoje, além dos jogadores citados acima, Fernando Diniz tem Trellez, Carneiro, Rojas, Paulinho Boia e Galeano para utilizar no setor. Desses, apenas Boia tem um contrato que não se encerra em 2021.


O jovem paraguaio Galeano, que ainda está sendo testado no time profissional, tem contrato com o Tricolor até o próximo dia 24. Rojas, ausente da equipe por duas temporadas após passar por cirurgias, tem contrato até 28 de fevereiro.


Gonzalo Carneiro, pouco aproveitado pela maioria dos treinadores que assumiram o time, tem vínculo até 31 de março. E por fim, Santiago Trellez, que chega a entrar no fim de algumas partidas, mas não consegue ser efetivo, está garantido no Tricolor até 31 de dezembro.


Se os titulares do ataque têm contratos que se finalizam em 2022 e não preocupam a diretoria são-paulina, quando o assunto é renovação o mesmo não pode ser dito sobre os reservas, que vêm suas passagens no São Paulo cada vez mais próximas do fim.



A temporada de 2021 promete ser puxada, com muitas competições, então um elenco com opções se faz necessário. Casares e sua diretoria já devem esquentar a cabeça em busca dessas renovações ou novas contratações.

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