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Júnior César: de Suruí para o Morumbi

Camisa 6 do São Paulo lembrou de quando pegava dois ônibus para treinar e agora festeja a boa fase

O lateral-esquerdo Júnior César assinou com o São Paulo em dezembro, apresentou-se e estreou em janeiro, adaptou-se ao clube em fevereiro e, em março, era titular.

A evolução do jogador no Tricolor acompanha a velocidade de um avião, trem-bala... Enfim, qualquer veículo mais rápido dos que os ônibus que encarava no início da carreira profissional, no Fluminense.

– Demorava 1 hora e 20, mais ou menos, para chegar ao treino. Era complicado, eu não tinha carro, às vezes pegava uma carona com meu cunhado, mas na maioria das vezes pegava dois ônibus para ir até lá.

Júnior César morava em Suruí, bairro-distrito de Magé, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Da sua casa às Laranjeiras, onde a equipe treinava, eram dois ônibus, com escala na Rodoviária Novo Rio. Sacrifício valorizado agora, que o lateral está em um dos melhores clubes do país.

– No começo da vida, tudo é válido. Hoje, eu olho para trás e vejo que aquele sacrifício valeu a pena.

Quando olha para frente, Júnior César vê o Defensor (URU) no dia de seu aniversário. Nesta quinta-feira, o camisa 6 completa 27 anos de vida, somente nove de futebol. Essa é outra peculiaridade da trajetória do atleta. Júnior estudou até concluir o segundo grau e só vestiu a camisa do Fluminense com 18 anos, nas categorias de base.

– Antes, eu só jogava na escola, sem compromisso, sem o objetivo de ser jogador profissional – lembra.

Inusitado também é o “Júnior”, que costuma ser sobrenome, mas vem antes do César. Tudo por causa da avó Noêmia, já falecida, mas fanática pelo Flamengo e por seu ídolo, Júnior, também lateral-esquerdo.

Com tantas estórias para contar, o camisa 6 quer, agora, em festejar o aniversário. Em casa, literalmente.

– Já me sinto em casa aqui e quero lutar sempre por títulos. Consolido minha vaga de titular a cada dia.

Parabéns, Júnior César!

Confira a seguir um bate-bola com o jogador:

Você conquistou vaga no time por seu futebol, sem lobby. É mais gostoso entrar num time desse jeito?
Sabia que seria difícil ser titular. Era um grupo que tinha acabado de ser campeão brasileiro, de excelente nível técnico. Mas comigo sempre foi assim, batalhando, dentro de campo, com humildade, respeitando as decisões do técnico e quem está jogando.

Já se sente em casa?
Fui muito bem recebido e o clube tem uma estrutura muito grande. Estou familiarizado com jogadores e a comissão técnica, e muito feliz por jogar ao lado do Rogério, que construiu uma história bonita e é um cara em quem a gente se inspira muito.

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