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Adaptados com a pressão dos torcedores nesta temporada por melhores resultados, ambos os comandantes, no entanto, lidam com situações opostas em seus respectivos clubes. De um lado, Luxa é pressionado mesmo quando o time mantinha uma invencibilidade desde julho - perdeu a sequência ao ser derrotado pelo Botafogo, por 2 a 1. Porém, os empates e a maneira do time se portar em campo eram vistos como influenciadores de toda essa pressão por parte da torcida.
Mesmo com a conquista do Torneio da Flórida Cup e uma campanha invicta até aqui na Libertadores, o Palmeiras voltou da paralisação com um futebol abaixo - apesar de ter sido campeão paulista, enquanto tentava recompor a saída de Dudu com um jovem elenco. Já no Brasileirão, o Alviverde se encontra na 5º colocação (uma atrás do São Paulo), mas o desempenho dentro de campo e a quantidade de empates colocam em cheque o trabalho de Luxemburgo no clube.
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Por sua vez, Diniz, completado um ano no Tricolor recentemente, enfrenta uma pressão distinta ao do rival. Cobrança intensa e questionamentos sobre a continuidade do seu trabalho, eliminação ainda na fase de grupos da Conmebol Libertadores, além de uma queda vexatória para o Mirassol na fase mata-mata do Campeonato Paulista marcam a passagem do treinador são-paulino.
Se antes da paralisação poderia ser observado um futebol embalado, no retorno das competições esse prestígio se perdeu totalmente. Após se despedir do Paulistão e da Libertadores, a diretoria acreditou na permanência de Diniz e o SPFC entrou no Brasileiro em baixa, melhorou com base nas mudanças no time, principalmente na vitória contra o Atlético-GO, e agora se encontra na 4º posição.
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Mesmo continuando no seu trabalho, a diretoria já começa a procurar outros nomes em condições no mercado. Nomes como Diego Aguirre, que teria entrado em contato para um possível retorno, Vagner Mancini, Rogério Ceni e até Paulo Autuori foram treinadores especulados. Há, também, a situação do próprio clube, em crise em campo e fora dele, com cofres vazios e em meio uma disputa política a poucos meses da eleição presidencial, prevista para dezembro.
E aí, quem chega mais pressionado para o clássico: Luxemburgo ou Diniz?
São Paulo, Clássico, Brasileirão, Diniz, Luxemburgo, Pressão, SPFC
Cobrança não o diniz está de aviso prévio !!