"Nunca passou pela minha cabeça (entregar o cargo), estamos focados no trabalho. A gente acredita em fazer bom e grande final de ano, é nisso que estamos focados", comentou o ex-meio-campista.
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Dentro de campo, Raí era visto como um grande líder e viveu no São Paulo um período com grandes conquistas. Agora, como dirigente, observa o clube sem vencer algo no futebol profissional desde 2012. O jejum no Campeonato Paulista é pior e já completou 15 anos. Ele reconhece a necessidade de o clube analisar os erros.
"Todos os clubes grandes passam por secas desse tipo. Em um período tão longo assim, você tem que avaliar tudo, os detalhes e as questões macro, repensar e ver o que pode melhorar em todos os níveis. Nosso foco é nessa temporada atípica com totais condições de melhora", disse.
Dono de um discurso ponderado, Raí evitou polemizar e apontar culpados ao ser questionado sobre a definição do revés do São Paulo para o Mirassol. "Toda desclassificação é dolorida, quando pensamos na torcida, foi a mais inesperada, pelo nível que o time estava antes da parada, e pelas dificuldades do Mirassol. Tende a ser a (desclassificação) mais sofrida", comentou.
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