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Setorista do São Paulo comenta vitória

Libertadores faz 50 anos e o São Paulo que comemora. Próximo compromisso é o Defensor (URU), em Montevidéu

Quando uma amiga completa 50 anos de idade, é de ótimo tom comparecer à festa, com trajes adequados e um bom presente.

Na última quarta-feira, a Copa Libertadores da América fez bodas de ouro. E um dos parceiros mais presentes e leais não decepcionou. Vestiu roupa branca e viajou oito horas para presentear sua amiga: 3 a 1.

Washington e Borges, que na opinião de muitos não deveriam jogar juntos desde o início (inclusive na deste jornalista), entregaram a lembrança. Pela primeira vez, fizeram gols no mesmo jogo.

Para surpreender os conhecidos na festa, Muricy Ramalho alterou um detalhe. Júnior César no lugar de Hugo poderia ter passado despercebido, mas o lateral-esquerdo tornou a equipe mais veloz, além de ter deslocado Jorge Wagner para o meio. O camisa 7 se movimentou, fez com que a bola passasse por seus pés. E como a chegada de um convidado especial deve ser de impacto, Jorge logo deixou Washington na cara do gol. E o Coração Valente iniciou o pagamento da sofrida eliminação que causou em 2008.

O salão escolhido pela aniversariante era espaçoso e os anfitriões, muito gentis, davam espaço para os tricolores bailarem. Hernanes, pé-de-valsa, demorou a acertar o passo. Quando acertou, Washington, sempre bem posicionado na celebração, fez o segundo. Era tanta liberdade que dois seguranças, Viáfara e Meza, saíram no tapa. O goleiro errou ao não deixar sua meta e irritou o zagueiro e todos os convidados colombianos em Cáli.

Um pouco de silêncio para o jantar e, assim que a música voltou, Borges decidiu o confronto.

O desânimo se espalhou entre os colombianos, mas o Tricolor perdeu chances. Cortes, quando teve, aproveitou e diminuiu. Só.
No dia 5 de março de 1959, um congresso em Buenos Aires (ARG) aprovava a criação da Libertadores. Só ontem, o São Paulo venceu pela primeira vez na Colômbia. Só falta o Equador...

Vitória que deixou o time na liderança do Grupo 4, com mais saldo que o Defensor (URU), próximo rival. E que eleva confiança para o tetra no ano das bodas de ouro: aí, é só comprar os fogos!

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