O melhor brasileiro na história da Copa Libertadores da América começa sua décima quarta tentativa de levantar outra vez o mais cobiçado troféu do continente.
Todo o planejamento são-paulino foi feito para a conquista da quarta Libertadores.
O colombiano Independiente, adversário de hoje, veio ao Brasil sem grandes pretensões.
Trouxe apenas 15 jogadores.
O destaque é o centroavante Jackson Martínez, autor de 3 gols na vitória por 4×0 diante do Peñarol na primeira fase, e o da derrota por 3×1, diante do Deportivo Cali, sábado, pelo torneio nacional.
Outro bom jogador é o volante Restrepo.
Contra a equipe aurinegra, em casa, o Independiente foi ousado. Já no Uruguai mostrou muito medo, entretanto era uma situação atípica, pois poderia perder por 3 gols de diferença.
Em regra, o time atua no 3-4-1-2 e avança pelos lados.
Não acho que irá ao ataque em pleno Morumbi.
O São Paulo é favorito para conseguir convincente vitória.
O texto abaixo é do titular José Renato Sátiro Santiago Jr. São detalhes de todas as participações do São paulo desde a estréia em Copas Libertadores da América.
De José Renato Sátiro Santiago Junior
A história do São Paulo em Taça Libertadores começou após a conquista de dois vice-campeonatos brasileiros, de 1971 e 1973.
Em 1972, o Tricolor Paulista eliminou na Primeira Fase o campeão brasileiro Atlético Mineiro e as equipes paraguaias do Olímpia e Cerro Porteño. Nas semifinais caiu diante do Independiente que conquistaria o título daquele ano. Já em 1974, o São Paulo, novamente, eliminou o campeão brasileiro, agora o Palmeiras, na Primeira Fase, e teve sucesso nas Semifinais, frente o Millonarios da Colômbia e o Defensor do Uruguai. Nas Finais, no entanto, novo fracasso, frente ao mesmo adversário de 72, o Independiente. Após vencer a primeira partida da final, por 2 a 1, perdeu as duas partidas seguintes e ficou com o vice-campeonato.
As 3 participações seguintes do São Paulo foram em 1978, 1982 e 1987, e se resumiram a Primeira Fase, após campanhas muito fracas.
Já em 1992, sob o comando de Mestre Telê aconteceu a primeira conquista. Na Primeira Fase, ficou em segundo lugar, atrás do Criciúma, para quem havia sido goleado por 3 a 0 na estréia. A partir da Segunda Fase, o São Paulo incorporou de vez o “Espírito de Libertadores” e eliminou, na seqüência, Nacional do Uruguai, Criciúma e Barcelona de Guayaquil. Nas Finais, duas batalhas frente ao Newell’s Old Boys, com uma vitória de 1 a 0 para cada lado, ocorreu uma memorável decisão por pênaltis. A vitória por 3 a 2 deu o primeiro título sul americano ao Tricolor Paulista.
No ano seguinte, a caminhada começou com uma derrota por 2 a 0 frente ao mesmo adversário da final de 1992, o Newell’s, nas Oitavas de Finais. A partir do jogo de volta, com uma vitória de 4 a 0, o São Paulo voltou aos trilhos e passou por cima de Flamengo e Cerro Porteño, chegando novamente as Finais. O primeiro jogo, nas finais frente ao Universidad Católica, acabou 5 a 1 para o São Paulo e é, até hoje, a maior goleada em uma final de Libertadores. No jogo de volta, derrota por 2 a 0, mas o bicampeonato garantido.
Em 1994, após eliminar Palmeiras, Unión Española e Olímpia, quase conseguiu o tricampeoanto. Nas Finais, no entanto, perdeu a decisão por pênaltis por 5×3 diante do Vélez Sarsfield.
O São Paulo demorou 9 anos para disputar outra Taça Libertadores. Em 2004, passou bem pela Primeira Fase frente ao Alianza, Cobreloa e LDU. Nas Oitavas de Finais, perdeu o primeiro jogo para o Rosário, por 1 a 0, e na volta levou a melhor por 2 a1. Na decisão por pênaltis o Tricolor perdia até a última cobrança do Rosário. O goleiro cobrou e errou. Foi a partir deste momento que Rogério Ceni assumiu de vez a posição de um dos maiores ídolos da história do São Paulo. Rogério defendeu o pênalti do goleiro argentino, em seguida bateu o dele com sucesso e, por fim, defendeu o pênalti. Algo inacreditável que só foi abalado pela eliminação no último minuto frente ao Once Caldas nas Semifinais.
Em 2005, o “São Paulo jogou bem do começo ao fim. Uma campanha excelente desde a Primeira Fase, contra The Strongest, Universidad de Chile e Quilmes nas Oitavas frente ao Palmeiras e nas Quartas contra o mexicano Tigres. Nas semifinais venceu duas vezes o River Plate. Foi o primeiro triunfo em solo argentino na Libertadores. Nas Finais, um empate, em Porto Alegre, frente o Atlético Paranaense, e uma goleada por 4 a 0 no Morumbi. São Paulo se tornava o único time brasileiro tricampeão sul-americano.
No ano de 2006, a campanha voltou a ser ótima, levando vantagem, na Primeira Fase, frente o Caracas, Cienciano e Chivas Guadalajara, nas Oitavas, novamente frente Palmeiras, nas Quartas, contra o Estudiantes e nas Semifinais, contra o Chivas novamente. Nas Finais, no entanto, o Internacional se superou e bateu o São Paulo em pleno Morumbi, por 2 a 1, e com um empate em 2 gols no Beira Rio, impediu o tetracampeonato do São Paulo.
Em 2007, o São Paulo não foi bem, ficou apenas no segundo lugar em seu grupo na Primeira Fase, atrás do Necaxa, o que fez com que cruzasse com o “copeiro”Grêmio que eliminou os paulistas após vitória por 2 a 0 em Porto Alegre. Ano passado, o São Paulo foi líder de seu grupo na Primeira Fase, passou pelo Nacional do Uruguai nas Oitavas, mas caiu frente ao Fluminense, com um gol sofrido já nos descontos.
13 edições disputadas
- 1972: 4° colocado (20 equipes participantes)
- 1974: vice-campeão (21 equipes participantes)
- 1978: 15° colocado (21 equipes participantes)
- 1982: 11° colocado (21 equipes participantes)
- 1987: 17° colocado (21 equipes participantes)
- 1992: campeão (21 equipes participantes)
- 1993: campeão (21 equipes participantes)
- 1994: vice-campeão (21 equipes participantes)
- 2004: 3° colocado (36 equipes participantes)
- 2005: campeão (38 equipes participantes)
- 2006: vice-campeão (38 equipes participantes)
- 2007: 11° colocado (38 equipes participantes)
- 2008: 5° colocado (38 equipes participantes)
199 pontos ganhos
129 jogos disputados
66 vitórias
33 empates
30 derrotas
204 gols pró
119 gols contra
62,97% aproveitamento de pontos
Todo o planejamento são-paulino foi feito para a conquista da quarta Libertadores.
O colombiano Independiente, adversário de hoje, veio ao Brasil sem grandes pretensões.
Trouxe apenas 15 jogadores.
O destaque é o centroavante Jackson Martínez, autor de 3 gols na vitória por 4×0 diante do Peñarol na primeira fase, e o da derrota por 3×1, diante do Deportivo Cali, sábado, pelo torneio nacional.
Outro bom jogador é o volante Restrepo.
Contra a equipe aurinegra, em casa, o Independiente foi ousado. Já no Uruguai mostrou muito medo, entretanto era uma situação atípica, pois poderia perder por 3 gols de diferença.
Em regra, o time atua no 3-4-1-2 e avança pelos lados.
Não acho que irá ao ataque em pleno Morumbi.
O São Paulo é favorito para conseguir convincente vitória.
O texto abaixo é do titular José Renato Sátiro Santiago Jr. São detalhes de todas as participações do São paulo desde a estréia em Copas Libertadores da América.
De José Renato Sátiro Santiago Junior
A história do São Paulo em Taça Libertadores começou após a conquista de dois vice-campeonatos brasileiros, de 1971 e 1973.
Em 1972, o Tricolor Paulista eliminou na Primeira Fase o campeão brasileiro Atlético Mineiro e as equipes paraguaias do Olímpia e Cerro Porteño. Nas semifinais caiu diante do Independiente que conquistaria o título daquele ano. Já em 1974, o São Paulo, novamente, eliminou o campeão brasileiro, agora o Palmeiras, na Primeira Fase, e teve sucesso nas Semifinais, frente o Millonarios da Colômbia e o Defensor do Uruguai. Nas Finais, no entanto, novo fracasso, frente ao mesmo adversário de 72, o Independiente. Após vencer a primeira partida da final, por 2 a 1, perdeu as duas partidas seguintes e ficou com o vice-campeonato.
As 3 participações seguintes do São Paulo foram em 1978, 1982 e 1987, e se resumiram a Primeira Fase, após campanhas muito fracas.
Já em 1992, sob o comando de Mestre Telê aconteceu a primeira conquista. Na Primeira Fase, ficou em segundo lugar, atrás do Criciúma, para quem havia sido goleado por 3 a 0 na estréia. A partir da Segunda Fase, o São Paulo incorporou de vez o “Espírito de Libertadores” e eliminou, na seqüência, Nacional do Uruguai, Criciúma e Barcelona de Guayaquil. Nas Finais, duas batalhas frente ao Newell’s Old Boys, com uma vitória de 1 a 0 para cada lado, ocorreu uma memorável decisão por pênaltis. A vitória por 3 a 2 deu o primeiro título sul americano ao Tricolor Paulista.
No ano seguinte, a caminhada começou com uma derrota por 2 a 0 frente ao mesmo adversário da final de 1992, o Newell’s, nas Oitavas de Finais. A partir do jogo de volta, com uma vitória de 4 a 0, o São Paulo voltou aos trilhos e passou por cima de Flamengo e Cerro Porteño, chegando novamente as Finais. O primeiro jogo, nas finais frente ao Universidad Católica, acabou 5 a 1 para o São Paulo e é, até hoje, a maior goleada em uma final de Libertadores. No jogo de volta, derrota por 2 a 0, mas o bicampeonato garantido.
Em 1994, após eliminar Palmeiras, Unión Española e Olímpia, quase conseguiu o tricampeoanto. Nas Finais, no entanto, perdeu a decisão por pênaltis por 5×3 diante do Vélez Sarsfield.
O São Paulo demorou 9 anos para disputar outra Taça Libertadores. Em 2004, passou bem pela Primeira Fase frente ao Alianza, Cobreloa e LDU. Nas Oitavas de Finais, perdeu o primeiro jogo para o Rosário, por 1 a 0, e na volta levou a melhor por 2 a1. Na decisão por pênaltis o Tricolor perdia até a última cobrança do Rosário. O goleiro cobrou e errou. Foi a partir deste momento que Rogério Ceni assumiu de vez a posição de um dos maiores ídolos da história do São Paulo. Rogério defendeu o pênalti do goleiro argentino, em seguida bateu o dele com sucesso e, por fim, defendeu o pênalti. Algo inacreditável que só foi abalado pela eliminação no último minuto frente ao Once Caldas nas Semifinais.
Em 2005, o “São Paulo jogou bem do começo ao fim. Uma campanha excelente desde a Primeira Fase, contra The Strongest, Universidad de Chile e Quilmes nas Oitavas frente ao Palmeiras e nas Quartas contra o mexicano Tigres. Nas semifinais venceu duas vezes o River Plate. Foi o primeiro triunfo em solo argentino na Libertadores. Nas Finais, um empate, em Porto Alegre, frente o Atlético Paranaense, e uma goleada por 4 a 0 no Morumbi. São Paulo se tornava o único time brasileiro tricampeão sul-americano.
No ano de 2006, a campanha voltou a ser ótima, levando vantagem, na Primeira Fase, frente o Caracas, Cienciano e Chivas Guadalajara, nas Oitavas, novamente frente Palmeiras, nas Quartas, contra o Estudiantes e nas Semifinais, contra o Chivas novamente. Nas Finais, no entanto, o Internacional se superou e bateu o São Paulo em pleno Morumbi, por 2 a 1, e com um empate em 2 gols no Beira Rio, impediu o tetracampeonato do São Paulo.
Em 2007, o São Paulo não foi bem, ficou apenas no segundo lugar em seu grupo na Primeira Fase, atrás do Necaxa, o que fez com que cruzasse com o “copeiro”Grêmio que eliminou os paulistas após vitória por 2 a 0 em Porto Alegre. Ano passado, o São Paulo foi líder de seu grupo na Primeira Fase, passou pelo Nacional do Uruguai nas Oitavas, mas caiu frente ao Fluminense, com um gol sofrido já nos descontos.
13 edições disputadas
- 1972: 4° colocado (20 equipes participantes)
- 1974: vice-campeão (21 equipes participantes)
- 1978: 15° colocado (21 equipes participantes)
- 1982: 11° colocado (21 equipes participantes)
- 1987: 17° colocado (21 equipes participantes)
- 1992: campeão (21 equipes participantes)
- 1993: campeão (21 equipes participantes)
- 1994: vice-campeão (21 equipes participantes)
- 2004: 3° colocado (36 equipes participantes)
- 2005: campeão (38 equipes participantes)
- 2006: vice-campeão (38 equipes participantes)
- 2007: 11° colocado (38 equipes participantes)
- 2008: 5° colocado (38 equipes participantes)
199 pontos ganhos
129 jogos disputados
66 vitórias
33 empates
30 derrotas
204 gols pró
119 gols contra
62,97% aproveitamento de pontos
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