Zebras: animais brancos, com listras pretas, e não o contrário. Os exemplares da espécie não são iguais e cada uma tem o seu padrão diferente de listras, similares às digitais dos seres humanos. No contato com outros animais ou pessoas, elas são bem selvagens, podendo até morder ou dar coices. No futebol, segundo o dicionário Houaiss, "resultado inesperado numa partida". E elas acontecem aos montes nos estádios mundo afora. Na Copa Libertadores não é diferente.
Muitas equipes consideradas de menor expressão já surpreenderam times favoritos. No maior torneio de clubes da América, zebras bem selvagens começaram a aparecer em meados da década de 80, de listras e cores variáveis nos uniformes, mas com mordidas e coices que entraram para a história.
A viagem no tempo começa no ano de 1985. O regulamento era diferente do que é vistohoje: 5 grupos de 4 times, nos quais somente o vencedor avançava às semifinais. Os felizardos se juntavam ao Independiente, que tinha sido o último campeão, e formavam dois grupos de 3 times. A surpresa ficou por conta dos dois finalistas: Argentinos Jrs., e América de Cali. Foi a primeira decisão entre times que jamais tinham chegado a uma final de Libertadores. Melhor para o time que revelou Maradona: 5 a 4, nos pênaltis.
Quatro anos depois, outra final inusitada: Olímpia contra o Atlético Nacional, da Colômbia. O regulamento já era outro. Em vez do campeão de cada grupo, avançavam três times às oitavas de final, exceto o Nacional, do Uruguai, já classificado para a fase seguinte. O Olímpia, mais tradicional na competição, tirou o Boca Juniors e o Internacional, mas acabou derrotado, nos pênaltis, pelo Atlético, por 5 x 4. Foi o primeiro título de um time colombiano. Outro time deste país só iria ser campeão em 2004, quando o Once Caldas bateu o Boca na decisão. O time foi o carrasco dos brasileiros. O São Paulo e o Santos, de Robinho e Diego, foram eliminados. Era mais uma zebra vencendo na história da Libertadores.
Já em 1994, uma zebra que o torcedor do São Paulo gostaria de esquecer. No Morumbi lotado, o Velez Sarsfield, do folclórico goleiro Jose Luis Chilavert, levaria a melhor na decisão por pênaltis em cima do esquadrão comandado por Telê Santana. Menos mal que, anos depois, o tricolor viria a se consagrar na competição. O mesmo já não se pode dizer do São Caetano. O time, que vinha encantando o Brasil desde 2000, viveu o maior momento de sua história na decisão da Libertadores contra o Olímpia, em 2002. Pena que o time paraguaio levou a melhor: 4 x 2, nos pênaltis, jogando no Pacaembu. Na equipe paulista, comandada por Jair Picerni, jogadores como Adãozinho e Marcos Senna, que foi para a Espanha e atualmente é jogador de seleção espanhola.
A zebra mais recente ainda é fresca na memória dos torcedores do Fluminense. No ano passado, o próprio tricolor das Laranjeiras era considerado zebra contra São Paulo e Boca Juniors, mas passou pelos dois e chegou favorito à decisão contra a LDU, do Equador. Entretanto, o que era para ser a apoteose tricolor no Maracanã, virou um pesadelo depois o goleiro Cevallos defendeu as cobranças de pênalti de Conca, Thiago Neves e Washington. Foi o primeiro título de Libertadores para o futebol equatoriano.
Neste ano de 2009, a situação se repete. Mais uma vez, favoritos e azarões concorrem para ver quem leva o troféu mais cobiçado das Américas. Coices históricos e mordidas de zebras selvagens podem acontecer.
Muitas equipes consideradas de menor expressão já surpreenderam times favoritos. No maior torneio de clubes da América, zebras bem selvagens começaram a aparecer em meados da década de 80, de listras e cores variáveis nos uniformes, mas com mordidas e coices que entraram para a história.
A viagem no tempo começa no ano de 1985. O regulamento era diferente do que é vistohoje: 5 grupos de 4 times, nos quais somente o vencedor avançava às semifinais. Os felizardos se juntavam ao Independiente, que tinha sido o último campeão, e formavam dois grupos de 3 times. A surpresa ficou por conta dos dois finalistas: Argentinos Jrs., e América de Cali. Foi a primeira decisão entre times que jamais tinham chegado a uma final de Libertadores. Melhor para o time que revelou Maradona: 5 a 4, nos pênaltis.
Quatro anos depois, outra final inusitada: Olímpia contra o Atlético Nacional, da Colômbia. O regulamento já era outro. Em vez do campeão de cada grupo, avançavam três times às oitavas de final, exceto o Nacional, do Uruguai, já classificado para a fase seguinte. O Olímpia, mais tradicional na competição, tirou o Boca Juniors e o Internacional, mas acabou derrotado, nos pênaltis, pelo Atlético, por 5 x 4. Foi o primeiro título de um time colombiano. Outro time deste país só iria ser campeão em 2004, quando o Once Caldas bateu o Boca na decisão. O time foi o carrasco dos brasileiros. O São Paulo e o Santos, de Robinho e Diego, foram eliminados. Era mais uma zebra vencendo na história da Libertadores.
Já em 1994, uma zebra que o torcedor do São Paulo gostaria de esquecer. No Morumbi lotado, o Velez Sarsfield, do folclórico goleiro Jose Luis Chilavert, levaria a melhor na decisão por pênaltis em cima do esquadrão comandado por Telê Santana. Menos mal que, anos depois, o tricolor viria a se consagrar na competição. O mesmo já não se pode dizer do São Caetano. O time, que vinha encantando o Brasil desde 2000, viveu o maior momento de sua história na decisão da Libertadores contra o Olímpia, em 2002. Pena que o time paraguaio levou a melhor: 4 x 2, nos pênaltis, jogando no Pacaembu. Na equipe paulista, comandada por Jair Picerni, jogadores como Adãozinho e Marcos Senna, que foi para a Espanha e atualmente é jogador de seleção espanhola.
A zebra mais recente ainda é fresca na memória dos torcedores do Fluminense. No ano passado, o próprio tricolor das Laranjeiras era considerado zebra contra São Paulo e Boca Juniors, mas passou pelos dois e chegou favorito à decisão contra a LDU, do Equador. Entretanto, o que era para ser a apoteose tricolor no Maracanã, virou um pesadelo depois o goleiro Cevallos defendeu as cobranças de pênalti de Conca, Thiago Neves e Washington. Foi o primeiro título de Libertadores para o futebol equatoriano.
Neste ano de 2009, a situação se repete. Mais uma vez, favoritos e azarões concorrem para ver quem leva o troféu mais cobiçado das Américas. Coices históricos e mordidas de zebras selvagens podem acontecer.
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