Se tem uma competição em que Borges não se deu bem nos dois primeiros anos em que esteve no São Paulo, esta é a Libertadores. Em dez partidas, o camisa 17 só deixou sua marca em uma oportunidade.

Quarta-feira, na estreia da Libertadores, no Morumbi, às 21h50, contra o Independiente de Medellín (COL), é hora de mostrar que também pode ser o goleador do Sampa na competição sul-americana.

Artilheiro do Tricolor nas duas últimas temporadas, as redes só foram balançadas por Borges em Paulistão, Brasileirão e Copa Sul-Americana. Computando o gol marcado no clássico contra o Corinthians, já são 40 gols feitos desde que foi contratado pelo Tricolor.

Muito da desconfiança de alguns são-paulinos tem como motivo o fato de o atacante não ter ido bem no torneio em 2008. Com mais oportunidades e titular, foram oito jogos e nenhuma rede balançada. Contra o Fluminense, nas quartas-de-final, Borges ficou no banco.

– Em 2007 joguei apenas dois jogos e tive a felicidade de marcar um gol na única oportunidade que tive como titular. No ano passado, tive mais chances, mas acabei não fazendo uma boa Libertadores – afirmou o camisa 17 do São Paulo.

– Tenho certeza de que esse ano vai ser diferente. Hoje estou muito mais adaptado ao clube, ao time, meu momento é outro, me sinto muito mais confiante – completou.

Em busca de mudar a imagem deixada nos últimos anos, Borges vai ter Washington como companheiro de ataque. Ano passado, com características parecidas, Adriano foi o parceiro durante a competição.

Este ano, focado no torneio e sabendo da importância que o São Paulo dá para ele, Borges entende que vai ser diferente. O atacante quer mostrar que pode ser decisivo e ser artilheiro pelo Sampa outra vez:

– Um gol em Copa Libertadores da América traz repercussão mundial. Além do que ajuda o time na disputa da competição mais importante para o clube e seus torcedores.

Em busca de balançar redes e manter a boa fase das outras competições que disputou e foi importante marcando gols, Borges entra em campo hoje para tirar todas as dúvidas quanto a sua eficiência. A promessa de que será melhor já foi feita, agora é preciso mostrar em campo.