Depois do período de surpresa com a decisão de demissão do agora ex-técnico Aguirre do comando tricolor, cabe uma reflexão mais racional sobre que pontos foram cruciais para que Aguirre não repetisse o bom desempenho da primeira parte do Brasileirão, e quais pontos foram também importantes para que a diretoria desistisse do técnico, tanto para 2019, quanto para as rodadas decisivas do campeonato.
Talvez tenha faltado a Aguirre o poder de persuasão com o elenco? Os momentos que antecederam sua queda foram de desânimo e falta de reação do time, tanto durante quanto depois dos jogos (sem citar nomes, mas vale entender a perda do bom ambiente, e da insatisfação de alguns jogadores). Vale lembrar que este elenco não foi montado diretamente por ele, e até pouco tempo atrás o trabalho do uruguaio era muito elogiado, principalmente por este fator de vontade, de reação dos jogadores, e de entregar um padrão de jogo equilibrado, uma identidade de jogo inexistente nos últimos anos, mesmo que faltassem peças para reposição a altura em momentos de lesão e suspensão.
Será que o erro de Aguirre foi conseguir liderar o campeonato e criar falsas expectativas de seu trabalho para a diretoria? Talvez tivesse sido melhor para manter seu emprego que a equipe sempre estivesse na briga pelo G4? Assim quem sabe o saldo positivo de sua jornada no tricolor tivesse sido mais valorizada no momento da demissão? Mudanças não ocorrem da noite para o dia. O processo de reformulação do time não vai ser sólido se não houver continuidade de trabalho. O São Paulo é gigante para termos um elenco como este e um treinador com esta mentalidade tática, mas será que isto não faz parte de um processo? Para só então termos o time e o técnico que o São Paulo realmente merece?
Por fim, o que faltou e falta para a Diretoria? Também não é momento de refletirmos em que a Diretoria pode e deve estruturar o São Paulo e seu próximo técnico? A decisão foi mais emocional e pouco racional? A decisão tem de ter um peso profissional, avaliando rendimento. Isto pode ter comprometido a classificação para a Libertadores? A esperança é que, se confirmada a efetivação de Jardine, que ele possa desenvolver um trabalho a longo prazo, com um elenco mais forte (e mais competitivo), e com respaldo da diretoria, que não pode simplesmente demiti-lo após o primeiro fracasso (lembre-se disso quando o Paulista chegar). Se for assim, não teremos êxito nem dentro e nem fora de campo.
Resta ao torcedor continuar apoiando até o fim, elevando ainda mais nossa boa média de público, para que o ano termine menos pior do que se esperava, mas principalmente, com um alento e boas expectativas para o ano de 2019!
E então torcida, concordam com estes pontos? No momento de decisão, apoiariam Leco e Raí na demissão? E agora que Jardine assume, vamos mudar da água para o vinho? Deixem seus comentários!
Rafa Ribeiro
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SPFC Ultimas Noticias: A Queda de Aguirre; Abel, Carille, Ceni e mais! - Layla Reis
Coluna, SPFC.NET, Aguirre, Leco.
Talvez tenha faltado a Aguirre o poder de persuasão com o elenco? Os momentos que antecederam sua queda foram de desânimo e falta de reação do time, tanto durante quanto depois dos jogos (sem citar nomes, mas vale entender a perda do bom ambiente, e da insatisfação de alguns jogadores). Vale lembrar que este elenco não foi montado diretamente por ele, e até pouco tempo atrás o trabalho do uruguaio era muito elogiado, principalmente por este fator de vontade, de reação dos jogadores, e de entregar um padrão de jogo equilibrado, uma identidade de jogo inexistente nos últimos anos, mesmo que faltassem peças para reposição a altura em momentos de lesão e suspensão.
Será que o erro de Aguirre foi conseguir liderar o campeonato e criar falsas expectativas de seu trabalho para a diretoria? Talvez tivesse sido melhor para manter seu emprego que a equipe sempre estivesse na briga pelo G4? Assim quem sabe o saldo positivo de sua jornada no tricolor tivesse sido mais valorizada no momento da demissão? Mudanças não ocorrem da noite para o dia. O processo de reformulação do time não vai ser sólido se não houver continuidade de trabalho. O São Paulo é gigante para termos um elenco como este e um treinador com esta mentalidade tática, mas será que isto não faz parte de um processo? Para só então termos o time e o técnico que o São Paulo realmente merece?
Por fim, o que faltou e falta para a Diretoria? Também não é momento de refletirmos em que a Diretoria pode e deve estruturar o São Paulo e seu próximo técnico? A decisão foi mais emocional e pouco racional? A decisão tem de ter um peso profissional, avaliando rendimento. Isto pode ter comprometido a classificação para a Libertadores? A esperança é que, se confirmada a efetivação de Jardine, que ele possa desenvolver um trabalho a longo prazo, com um elenco mais forte (e mais competitivo), e com respaldo da diretoria, que não pode simplesmente demiti-lo após o primeiro fracasso (lembre-se disso quando o Paulista chegar). Se for assim, não teremos êxito nem dentro e nem fora de campo.
Resta ao torcedor continuar apoiando até o fim, elevando ainda mais nossa boa média de público, para que o ano termine menos pior do que se esperava, mas principalmente, com um alento e boas expectativas para o ano de 2019!
E então torcida, concordam com estes pontos? No momento de decisão, apoiariam Leco e Raí na demissão? E agora que Jardine assume, vamos mudar da água para o vinho? Deixem seus comentários!
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