Sérgio Mota deixou o Tricolor em 2012 e hoje faz sucesso na 2ª divisão chinesa
Ele surgiu como um "novo Kaká" no São Paulo. Revelado em Cotia, o meia Sérgio Mota acabou deixando o Tricolor em 2012 sem nunca chegar perto de comprovar toda a expectativa que se tinha com ele. Mas, mesmo de muito longe, no Zhejiang Yiteng, da China, o jogador continua falando com carinho de sua longa passagem pelo Morumbi - ele chegou para o sub-15 e só saiu nove temporadas depois. Confira a entrevista exclusiva feita com Sérgio Mota.
SPFC.Net: Por que você acha que não conseguiu confirmar as expectativas no São Paulo?
SÉRGIO MOTA: Talvez tenha sido a maturidade. Eu era um garoto muito novo e subi com uma pressão enorme nas costas, até por causa das comparações com o Kaká. Eu não era nada e, do dia para a noite, diziam que havia chegado o novo Kaká.
Mas você se deslumbrou?
Também teve isso. Não tinha quem me brecasse. Faltou, por exemplo, uma figura que virasse e falasse: você não está na linha. Não está no caminho certo. Eu era moleque, tinha 17 anos... infelizmente, às vezes a gente precisa viver para aprender algumas coisas.
Se arrepende de não ter aproveitado as oportunidades?
Não me arrependo de nada. Saí de casa com 13 anos de idade, né? Se eu tivesse a cabeça de hoje, com a maturidade, teria sido tudo muito diferente.
Você só jogou 13 partidas no time principal do São Paulo, entre os vários empréstimos que teve para outros clubes. Por que jogou tão pouco?
A verdade é que eu não joguei muito. As poucas oportunidades que tive foram sempre no fim das partidas: coisa de 15, 20 minutos. Acho que dava para ter sido melhor aproveitado. Mas também, se for pensar na concorrência, dá pra entender. Quando eu subi, em 2007, o elenco era muito bom. Dava para formar três times. Então, acabei virando reserva do reserva.
Como ficou a vida depois que seu contrato com o São Paulo acabou?
O contrato acabou em 2012, mas graças a Deus eu já estava preparado para isso. Tinha casado e estava muito mais forte psicologicamente. Sabia que teria de me esforçar para reconquistar meu espaço. Não é fácil sair de um clube com o tamanho e a estrutura do São Paulo.
E como está a vida na China, para onde você se mudou neste ano?
Fiquei dez dias no Vila Nova quando pintou a proposta da China. Tem a questão financeira e eu já vinha pensando em sair do Brasil, para viver outras experiências. Estou em um time da segunda divisão e as coisas estão se saindo bem. Sou titular e marquei três gols em sete partidas.
Como você foi parar aí?
A comissão técnica é toda formada por brasileiros e tem o Maurício Copertino como treinador. Ele me indicou e acabei vindo. Temos um time com uma rapaziada bastante nova, que tem muito a evoluir. Meu contrato vai até o fim da temporada e estou trabalhando para renovar.
Você ainda pensa em voltar ao São Paulo um dia?
Por que não? É um clube que eu devo muito, porque me deu a possibilidade de virar jogador profissional e me ensinou bastante. Preciso escrever minha história, mas quem sabe um dia.
Ele surgiu como um "novo Kaká" no São Paulo. Revelado em Cotia, o meia Sérgio Mota acabou deixando o Tricolor em 2012 sem nunca chegar perto de comprovar toda a expectativa que se tinha com ele. Mas, mesmo de muito longe, no Zhejiang Yiteng, da China, o jogador continua falando com carinho de sua longa passagem pelo Morumbi - ele chegou para o sub-15 e só saiu nove temporadas depois. Confira a entrevista exclusiva feita com Sérgio Mota.
SPFC.Net: Por que você acha que não conseguiu confirmar as expectativas no São Paulo?
SÉRGIO MOTA: Talvez tenha sido a maturidade. Eu era um garoto muito novo e subi com uma pressão enorme nas costas, até por causa das comparações com o Kaká. Eu não era nada e, do dia para a noite, diziam que havia chegado o novo Kaká.
Mas você se deslumbrou?
Também teve isso. Não tinha quem me brecasse. Faltou, por exemplo, uma figura que virasse e falasse: você não está na linha. Não está no caminho certo. Eu era moleque, tinha 17 anos... infelizmente, às vezes a gente precisa viver para aprender algumas coisas.
Se arrepende de não ter aproveitado as oportunidades?
Não me arrependo de nada. Saí de casa com 13 anos de idade, né? Se eu tivesse a cabeça de hoje, com a maturidade, teria sido tudo muito diferente.
Você só jogou 13 partidas no time principal do São Paulo, entre os vários empréstimos que teve para outros clubes. Por que jogou tão pouco?
A verdade é que eu não joguei muito. As poucas oportunidades que tive foram sempre no fim das partidas: coisa de 15, 20 minutos. Acho que dava para ter sido melhor aproveitado. Mas também, se for pensar na concorrência, dá pra entender. Quando eu subi, em 2007, o elenco era muito bom. Dava para formar três times. Então, acabei virando reserva do reserva.
Como ficou a vida depois que seu contrato com o São Paulo acabou?
O contrato acabou em 2012, mas graças a Deus eu já estava preparado para isso. Tinha casado e estava muito mais forte psicologicamente. Sabia que teria de me esforçar para reconquistar meu espaço. Não é fácil sair de um clube com o tamanho e a estrutura do São Paulo.
E como está a vida na China, para onde você se mudou neste ano?
Fiquei dez dias no Vila Nova quando pintou a proposta da China. Tem a questão financeira e eu já vinha pensando em sair do Brasil, para viver outras experiências. Estou em um time da segunda divisão e as coisas estão se saindo bem. Sou titular e marquei três gols em sete partidas.
Como você foi parar aí?
A comissão técnica é toda formada por brasileiros e tem o Maurício Copertino como treinador. Ele me indicou e acabei vindo. Temos um time com uma rapaziada bastante nova, que tem muito a evoluir. Meu contrato vai até o fim da temporada e estou trabalhando para renovar.
Você ainda pensa em voltar ao São Paulo um dia?
Por que não? É um clube que eu devo muito, porque me deu a possibilidade de virar jogador profissional e me ensinou bastante. Preciso escrever minha história, mas quem sabe um dia.
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