O São Paulo deu adeus ao sonho de conquistar o seu terceiro título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, e o Atlético-PR agora está a uma vitória de levar a inédita taça para a Arena da Baixada. Na noite desta sexta-feira, no estádio Augusto Schmidt, em Rio Claro, o Furacão mostrou bom futebol apenas no segundo tempo, mas foi o suficiente para derrotar o Tricolor Paulista por 2 a 1, de virada, e garantir uma vaga na decisão da competição com honras para o herói da noite, o goleiro Santos, que defendeu um pênalti nos momentos finais da partida. O adversário sai do confronto entre Corinthians e Avaí, que jogam também nesta sexta.
As duas equipes entraram em campo depois de classificações dramáticas nas quartas-de-final - o São Paulo derrotou o Internacional nos pênaltis, depois de um empate em 2 a 2 no tempo normal, enquanto o Atlético-PR avançou depois de um jogo sensacional contra o Cruzeiro, quando chegou a estar vencendo por 3 a 1, permitiu a reação do adversário, mas em nova virada garantiu a vitória por 5 a 4 e a vaga. E a promessa era de mais emoção, uma vez que Tricolor e Furacão tinham no currículo as duas maiores goleadas da Copinha: venceram por 10 a 0 Juventus-AC e Jacareí, respectivamente.
E a partida começou mesmo quente. Aos quatro minutos, a zaga atleticana salvou em cima da linha um chute de Oscar. As chances claras de gol pararam por aí, mas o jogo era bastante disputado, com o São Paulo pressionando mais em busca do gol. Aos 18, Júlio Cézar aproveitou jogada de Wellington e chutou na rede pelo lado de fora. A torcida em Rio Claro se animou, e dois minutos depois o Tricolor abriu o placar. Oscar cruzou da esquerda, e Bruno Formigoni cabeceou para fazer 1 a 0.
Com a forte marcação dos dois times, uma sequência de passes errados e lançamentos longos demais tomou conta da partida. A equipe paulista ainda obrigou o goleiro Santos a trabalhar aos 37 e 38, em chute de Júlio Cézar e cobrança de falta de Oscar. O Furacão, que até então não criara nenhuma chance real de gol, perdeu grance chance no fim da etapa inicial. Aos 45, Leonardo saiu mal do gol, e Marcelo desperdiçou mandando para fora.
Santos é o grande herói da classificação atleticana
O segundo tempo começou dando a impressão de que o São Paulo faria valer a sua força. Aos 8, Santos saiu bem do gol, aos pés de Júlio Cézar, para evitar o segundo gol são-paulino. A resposta do Atlético-PR veio dois minutos depois, mas Patrick vacilou ao tentar completar de letra, na pequena área. A bola saiu fraca, facilitando a defesa de Leonardo.
Mas foi o suficiente para o time paranaense se animar. Aos 16, Dênis cobrou falta com perigo, rente à trave esquerda. O Furacão se animou e em dois minutos conseguiu o que parecia impossível. Jackson derrubou Bruno na área, e Marco Antonio de Oliveira Sá marcou corretamente o pênalti. Raul bateu com estilo e empatou a partida, aos 20. Logo depois da nova saída, o Furacão recuperou a bola, partiu para o ataque e chegou à virada. Patrick cruzou da esquerda, e Marcelo, com um belo drible, limpou a jogada para chutar no ângulo direito.
A equipe do São Paulo se desesperou, e o goleiro Leonardo chegou a segurar uma bola fora da área. Falta que Marcão cobrou mal, à esquerda do gol. Faltando menos da metada da etapa final para o encerramento do jogo, o Tricolor partiu com tudo para cima, mas de maneira afobada e nada objetiva. Ronieli ainda perdeu duas boas chances aos 41 e 42, chutando para fora. A grande oportunidade, no entanto, aconteceu já nos acréscimos, aos 47. Henrique recebeu na área, em posição legal, tentou driblar o goleiro e se atirou na área.
O árbitro errou na marcação do pênalti, e a partida ganhou um herói. Oscar foi para bola e cobrou no canto direito, o mesmo escolhido por Leonardo, que fez a defesa. A zaga atleticana não deu chance para o azar e afastou o perigo. Ironicamente, o mesmo Oscar perdeu um pênalti contra o próprio Atlético-PR na Copa Sul-Americana em 2008, quando o Tricolor utilizou reservas e juniores para disputar a competição. O goleiro não era o mesmo, mas o camisa 1 foi o herói da classificação do Furacão à final da Copinha
SÃO PAULO: Leonardo, Jeferson, Jackson e Maycon; José Victor (Bruno dos Anjos), Bruno Formigoni, Oscar e Wellington; Júlio Cézar (Ronieli) e Henrique. Técnico: Marcos Vizolli
ATLÉTICO-PR: Santos, Carlão, Bruno, Marcão e Raul; Fransérgio, Guilherme Batata, Lucas Sotero (Douglas Catita) e Dênis (Bruno Testa); Patrick e Marcelo (Fagner). Técnico: Marquinhos Santos
As duas equipes entraram em campo depois de classificações dramáticas nas quartas-de-final - o São Paulo derrotou o Internacional nos pênaltis, depois de um empate em 2 a 2 no tempo normal, enquanto o Atlético-PR avançou depois de um jogo sensacional contra o Cruzeiro, quando chegou a estar vencendo por 3 a 1, permitiu a reação do adversário, mas em nova virada garantiu a vitória por 5 a 4 e a vaga. E a promessa era de mais emoção, uma vez que Tricolor e Furacão tinham no currículo as duas maiores goleadas da Copinha: venceram por 10 a 0 Juventus-AC e Jacareí, respectivamente.
E a partida começou mesmo quente. Aos quatro minutos, a zaga atleticana salvou em cima da linha um chute de Oscar. As chances claras de gol pararam por aí, mas o jogo era bastante disputado, com o São Paulo pressionando mais em busca do gol. Aos 18, Júlio Cézar aproveitou jogada de Wellington e chutou na rede pelo lado de fora. A torcida em Rio Claro se animou, e dois minutos depois o Tricolor abriu o placar. Oscar cruzou da esquerda, e Bruno Formigoni cabeceou para fazer 1 a 0.
Com a forte marcação dos dois times, uma sequência de passes errados e lançamentos longos demais tomou conta da partida. A equipe paulista ainda obrigou o goleiro Santos a trabalhar aos 37 e 38, em chute de Júlio Cézar e cobrança de falta de Oscar. O Furacão, que até então não criara nenhuma chance real de gol, perdeu grance chance no fim da etapa inicial. Aos 45, Leonardo saiu mal do gol, e Marcelo desperdiçou mandando para fora.
Santos é o grande herói da classificação atleticana
O segundo tempo começou dando a impressão de que o São Paulo faria valer a sua força. Aos 8, Santos saiu bem do gol, aos pés de Júlio Cézar, para evitar o segundo gol são-paulino. A resposta do Atlético-PR veio dois minutos depois, mas Patrick vacilou ao tentar completar de letra, na pequena área. A bola saiu fraca, facilitando a defesa de Leonardo.
Mas foi o suficiente para o time paranaense se animar. Aos 16, Dênis cobrou falta com perigo, rente à trave esquerda. O Furacão se animou e em dois minutos conseguiu o que parecia impossível. Jackson derrubou Bruno na área, e Marco Antonio de Oliveira Sá marcou corretamente o pênalti. Raul bateu com estilo e empatou a partida, aos 20. Logo depois da nova saída, o Furacão recuperou a bola, partiu para o ataque e chegou à virada. Patrick cruzou da esquerda, e Marcelo, com um belo drible, limpou a jogada para chutar no ângulo direito.
A equipe do São Paulo se desesperou, e o goleiro Leonardo chegou a segurar uma bola fora da área. Falta que Marcão cobrou mal, à esquerda do gol. Faltando menos da metada da etapa final para o encerramento do jogo, o Tricolor partiu com tudo para cima, mas de maneira afobada e nada objetiva. Ronieli ainda perdeu duas boas chances aos 41 e 42, chutando para fora. A grande oportunidade, no entanto, aconteceu já nos acréscimos, aos 47. Henrique recebeu na área, em posição legal, tentou driblar o goleiro e se atirou na área.
O árbitro errou na marcação do pênalti, e a partida ganhou um herói. Oscar foi para bola e cobrou no canto direito, o mesmo escolhido por Leonardo, que fez a defesa. A zaga atleticana não deu chance para o azar e afastou o perigo. Ironicamente, o mesmo Oscar perdeu um pênalti contra o próprio Atlético-PR na Copa Sul-Americana em 2008, quando o Tricolor utilizou reservas e juniores para disputar a competição. O goleiro não era o mesmo, mas o camisa 1 foi o herói da classificação do Furacão à final da Copinha
SÃO PAULO: Leonardo, Jeferson, Jackson e Maycon; José Victor (Bruno dos Anjos), Bruno Formigoni, Oscar e Wellington; Júlio Cézar (Ronieli) e Henrique. Técnico: Marcos Vizolli
ATLÉTICO-PR: Santos, Carlão, Bruno, Marcão e Raul; Fransérgio, Guilherme Batata, Lucas Sotero (Douglas Catita) e Dênis (Bruno Testa); Patrick e Marcelo (Fagner). Técnico: Marquinhos Santos
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