Oficialmente, o São Paulo estima gastar R$ 135 milhões na adequação do estádio do Morumbi para a Copa de 2014. O valor consta no documento enviado pela diretoria do clube, em conjunto com o Palácio dos Bandeirantes e a prefeitura da capital paulista, à CBF.
De acordo com o relatório, ao qual a Folha teve acesso, todo o investimento para as obras virá da iniciativa privada, sendo que uma parte dele já está garantida por Visa, TV Globo e a Camargo Corrêa.
As parceiras irão bancar as obras em troca de explorar algo no estádio são-paulino. "Dividimos o projeto em mais fatias e vamos negociando com outras empresas", declarou Ataide Gil Guerreiro, dirigente do São Paulo.
Ao mesmo tempo em que o governo do Estado afirma que seus gastos em infraestrutura seriam feitos com ou sem a Copa, o São Paulo já realiza algumas obras que teria de executar de qualquer maneira. A Visa já remodelou uma parte do estádio e começou a explorá-la no Estadual.
A Globo está bancando obras para ampliar o estacionamento dos caminhões usados em suas transmissões. O espaço era apertado para a emissora. E agora será ampliado de acordo com o projeto para o estádio abrigar o Mundial.
Os custos mais altos da reforma dizem respeito à tecnologia da informação -rede de cabos de fibra ótica, por exemplo- e modernização da parte de energia elétrica do estádio.
A Fifa exige que o local esteja praticamente imune à possibilidade de um apagão na cidade de São Paulo, por exemplo. Com a reforma, a capacidade do estádio Cícero Pompeu de Toledo, inaugurado em 1960, será de 72 mil lugares, sendo que 63 mil ingressos deverão ser colocados à venda nas partidas da Copa. O restante será reservado para convidados da Fifa, jornalistas e demais funcionários da entidade que comanda o futebol mundial.
Outras mudanças drásticas dizem respeito aos vestiários, salas de imprensa e túneis de acesso ao gramado. O projeto é do arquiteto Ruy Ohtake.
Apesar de assinarem o documento, Estado e prefeitura não se comprometem em injetar recursos caso o clube não consiga parceiros. As garantias oferecidas até agora pelo governador José Serra (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM) dizem respeito ao âmbito fiscal -isenção de impostos para a importação de materiais- e ao setor de infraestrutura.
De acordo com o São Paulo, os R$ 135 milhões são suficientes para cobrir a parte básica do projeto, que é obrigatória pela Fifa, mas o clube enviou um anexo com a possibilidade de realizar outras melhorias.
A principal seria a cobertura das arquibancadas. A prioridade até agora, no entanto, é garantir parceiros da iniciativa privada para a primeira parte da empreitada, o que, no entender do São Paulo, já garantiria o estádio como uma das sedes da Copa do Mundo.
No documento, o governo paulista reiterou que a estação de metrô que ligará o restante da cidade à região do Morumbi será entregue no prazo exigido pela entidade, apesar dos atrasos em alguns pontos da futura Linha Amarela, a mesma que deverá servir o estádio.
Também foram enviadas garantias de que o acesso ao aeroporto de Guarulhos será modernizado, de preferência com o transporte sobre trilhos.
De acordo com o relatório, ao qual a Folha teve acesso, todo o investimento para as obras virá da iniciativa privada, sendo que uma parte dele já está garantida por Visa, TV Globo e a Camargo Corrêa.
As parceiras irão bancar as obras em troca de explorar algo no estádio são-paulino. "Dividimos o projeto em mais fatias e vamos negociando com outras empresas", declarou Ataide Gil Guerreiro, dirigente do São Paulo.
Ao mesmo tempo em que o governo do Estado afirma que seus gastos em infraestrutura seriam feitos com ou sem a Copa, o São Paulo já realiza algumas obras que teria de executar de qualquer maneira. A Visa já remodelou uma parte do estádio e começou a explorá-la no Estadual.
A Globo está bancando obras para ampliar o estacionamento dos caminhões usados em suas transmissões. O espaço era apertado para a emissora. E agora será ampliado de acordo com o projeto para o estádio abrigar o Mundial.
Os custos mais altos da reforma dizem respeito à tecnologia da informação -rede de cabos de fibra ótica, por exemplo- e modernização da parte de energia elétrica do estádio.
A Fifa exige que o local esteja praticamente imune à possibilidade de um apagão na cidade de São Paulo, por exemplo. Com a reforma, a capacidade do estádio Cícero Pompeu de Toledo, inaugurado em 1960, será de 72 mil lugares, sendo que 63 mil ingressos deverão ser colocados à venda nas partidas da Copa. O restante será reservado para convidados da Fifa, jornalistas e demais funcionários da entidade que comanda o futebol mundial.
Outras mudanças drásticas dizem respeito aos vestiários, salas de imprensa e túneis de acesso ao gramado. O projeto é do arquiteto Ruy Ohtake.
Apesar de assinarem o documento, Estado e prefeitura não se comprometem em injetar recursos caso o clube não consiga parceiros. As garantias oferecidas até agora pelo governador José Serra (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM) dizem respeito ao âmbito fiscal -isenção de impostos para a importação de materiais- e ao setor de infraestrutura.
De acordo com o São Paulo, os R$ 135 milhões são suficientes para cobrir a parte básica do projeto, que é obrigatória pela Fifa, mas o clube enviou um anexo com a possibilidade de realizar outras melhorias.
A principal seria a cobertura das arquibancadas. A prioridade até agora, no entanto, é garantir parceiros da iniciativa privada para a primeira parte da empreitada, o que, no entender do São Paulo, já garantiria o estádio como uma das sedes da Copa do Mundo.
No documento, o governo paulista reiterou que a estação de metrô que ligará o restante da cidade à região do Morumbi será entregue no prazo exigido pela entidade, apesar dos atrasos em alguns pontos da futura Linha Amarela, a mesma que deverá servir o estádio.
Também foram enviadas garantias de que o acesso ao aeroporto de Guarulhos será modernizado, de preferência com o transporte sobre trilhos.
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