Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress
Por Lucas Anuzi @lucasanuzi
Após mais uma eliminação em um mata-mata dentro de onde teoricamente seria seu domínio, o torcedor tricolor que esperou algum jogador dar as caras e tentar dar uma explicação para o fracasso na noite de ontem, frustrou-se. Ao menos na beira do campo, nenhum jogador atendeu aos repórteres. E convenhamos: Se fosse para continuar com o velho e batido papo de que é preciso "levantar a cabeça e seguir em frente", o melhor a se fazer foi mesmo adotar o silêncio.
A única chance existente de ver alguém do clube a tentar dar alguma palavra, alguma tentativa de explicação, viria com a coletiva do técnico Diego Aguirre e o uruguaio, ao meu ver, foi perfeito. Ao menos com as palavras.
Perguntado pelo repórter André Hernan, da Rede Globo, sobre quais aspectos positivos a serem destacados na noite de ontem, Diego foi direto: "Eu não posso falar de coisas boas do time. Eu queria classificar. Eu falaria de coisas boas se tivéssemos conseguido a classificação. Temos de assumir que foi um fracasso a eliminação. Somos um time grande, que tem de brigar por coisas importantes. Temos de pegar essa responsabilidade e ir à frente. Domingo tem Campeonato Brasileiro, temos a Copa Sul-Americana. Eu não gosto de perder e não vou falar de coisas positivas hoje."
Num cenário onde estávamos acostumados a ouvir justificativas clichês e perspectivas vazias, é bom saber que existe alguém com um pingo de senso da realidade no clube. Qualquer palavra que o mandatário usasse em sua coletiva soaria como desculpa pela eliminação.
Mas ainda sim, analisando com calma, há pontos a se ressaltar se toda revolta e frustração forem deixadas de lado. O primeiro tempo da equipe foi quase perfeito, com a marcação-pressão sendo exercida com grande eficiência, por exemplo. O time vem mostrando boa evolução, de fato, mas só isso não será o suficiente. É preciso que o time dê uma resposta imediata já contra o Ceará, fora de casa, no domingo pelo Brasileirão. E esperamos que dia 09 de maio, contra o Rosário Central, não se repitam os mesmos erros tanto técnicos quanto psicológicos.
Por Lucas Anuzi @lucasanuzi
Após mais uma eliminação em um mata-mata dentro de onde teoricamente seria seu domínio, o torcedor tricolor que esperou algum jogador dar as caras e tentar dar uma explicação para o fracasso na noite de ontem, frustrou-se. Ao menos na beira do campo, nenhum jogador atendeu aos repórteres. E convenhamos: Se fosse para continuar com o velho e batido papo de que é preciso "levantar a cabeça e seguir em frente", o melhor a se fazer foi mesmo adotar o silêncio.
A única chance existente de ver alguém do clube a tentar dar alguma palavra, alguma tentativa de explicação, viria com a coletiva do técnico Diego Aguirre e o uruguaio, ao meu ver, foi perfeito. Ao menos com as palavras.
Perguntado pelo repórter André Hernan, da Rede Globo, sobre quais aspectos positivos a serem destacados na noite de ontem, Diego foi direto: "Eu não posso falar de coisas boas do time. Eu queria classificar. Eu falaria de coisas boas se tivéssemos conseguido a classificação. Temos de assumir que foi um fracasso a eliminação. Somos um time grande, que tem de brigar por coisas importantes. Temos de pegar essa responsabilidade e ir à frente. Domingo tem Campeonato Brasileiro, temos a Copa Sul-Americana. Eu não gosto de perder e não vou falar de coisas positivas hoje."
Num cenário onde estávamos acostumados a ouvir justificativas clichês e perspectivas vazias, é bom saber que existe alguém com um pingo de senso da realidade no clube. Qualquer palavra que o mandatário usasse em sua coletiva soaria como desculpa pela eliminação.
Mas ainda sim, analisando com calma, há pontos a se ressaltar se toda revolta e frustração forem deixadas de lado. O primeiro tempo da equipe foi quase perfeito, com a marcação-pressão sendo exercida com grande eficiência, por exemplo. O time vem mostrando boa evolução, de fato, mas só isso não será o suficiente. É preciso que o time dê uma resposta imediata já contra o Ceará, fora de casa, no domingo pelo Brasileirão. E esperamos que dia 09 de maio, contra o Rosário Central, não se repitam os mesmos erros tanto técnicos quanto psicológicos.
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