SÃO PAULO - A postura agressiva adotada pelo São Paulo na negociação de patrocínio deu certo. A LG Electronics voltou atrás no pedido de um contrato de três anos e pode aceitar o acordo por um ano, como queria o clube desde o início das conversas.
A empresa sul-coreana pagaria os mesmos R$ 16 milhões do ano passado, ou, caso não aceite realizar uma reforma no estádio do Morumbi, daria R$ 2 milhões a mais. A diretoria sabe que por causa da crise econômica mundial não conseguirá os desejados R$ 30 milhões - a Philips chegou a oferecer R$ 24 milhões por um contrato de três anos, mas depois recuou - e a renovação com a LG seria uma espécie de plano para evitar a crise financeira.
O clube aposta que este ano será de transição e que, no começo de 2010, vai ser mais fácil encontrar um parceiro capaz de desembolsar quantia maior.
"A negociação com a LG foi dada por encerrada no final de dezembro porque nos sentimos traídos. Existia um acerto verbal e, no momento de assinar, eles pediram três anos", revelou um dirigente da alta cúpula são-paulina. "Queremos um ano de contrato, justamente por entender o momento difícil do mercado."
Além da LG, a Emirates Airlines também conversa com o clube. A negociação, porém, é um pouco diferente, não envolve somente o patrocínio da camisa. O São Paulo vê nos árabes um parceiro de potencial para ajudar principalmente no projeto da Copa do Mundo de 2014. A ideia é estreitar relações neste ano. Tanto que, em março, dirigentes são-paulinos irão para Dubai. Depois os árabes devem vir ao Brasil conhecer o clube.
A expectativa da diretoria é fechar o acordo até a estreia na Libertadores, dia 18 de fevereiro. Até lá o São Paulo espera lucrar um pouco com a venda de camisas sem patrocínio.
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