O presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, confirmou a versão do ex-árbitro Jorge Rabello e do juiz Djalma Beltrami (RJ) de que foi convidado para uma reunião com o dirigente maior da Conaf, Sérgio Corrêa, na CBF, em setembro do ano passado. Nessa reunião, de acordo com Rubinho, Corrêa afirmou que pretendia retirar o árbitro Djalma Beltrami do quadro da Fifa. Disse que era preciso renovar a arbitragem no país. E, em troca, garantiria que o juiz carioca continuaria a receber taxas nos valores pagos pela entidade máxima do futebol, não sendo assim prejudicado financeiramente.
- Houve a conversa entre nós dois. E eu disse ao Sérgio (Corrêa) que a decisão deveria ser comunicada ao Beltrami, pois só este poderia dizer sim ou não. Em seguida, pedi que não tirasse esse árbitro do quadro da Fifa. Só que depois disso, não tive mais contato com o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem - disse o presidente da Ferj, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM por telefone.
Sobre o espaço de quase quatro meses entre a fatídica reunião e a denúncia do presidente da Comissão de Arbitragem do Rio, Jorge Rabello, Rubens Lopes afirmou que tanto ele quanto os excluídos do quadro da Fifa (Wagner Tardelli, Alicio Pena Júnior e Djalma Beltrami) não acreditavam que Sérgio Corrêa poderia levar aquela proposta adiante.
- A relação dos árbitros Fifa só saiu no início do ano. Por isso, a confusão toda agora. Ninguém sabia se o Sérgio ia de fato cumprir com o que havia proposto.
Inconformismo com a Comissão Nacional de Arbitragem
O presidente da Ferj demonstrou insatisfação com o fato de o Rio de Janeiro ter apenas um árbitro no quadro da Fifa (Marcelo de Lima Henrique), enquanto o Estado de São Paulo e do Rio Grande do Sul são representados por três profissionais do apito.
- Aproveito para manifestar o meu inconformismo com a discriminação dos árbitros do Rio. Sei que ele (Sérgio Corrêa) tem critérios e motivos, mas acho que o Rio, historicamente, sempre teve o mesmo número de juízes de São Paulo.
Em relação aos sorteios de árbitros para apitar jogos nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, Rubens Lopes se mostrou contrário ao processo de seleção, embora reconheça que é cedo para avaliar a eficiência dessa medida.
- A ideia é buscar isenção. Porém, acho que o sorteio tira a liberdade de escolher o profissional mais adequado para um tipo de jogo. O Marcelo de Lima Henrique, por exemplo, não deveria ter apitado o clássico Flamengo x Botafogo no Brasileirão. Pelos problemas no Estadual do ano passado, deveria ter sido preservado. Mas temos pouco tempo de experiência com o sorteio. É difícil dizer agora se vai dar certo - opinou o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro.
Ascenso e descenso de juízes
De acordo com Rubinho, a CBF deveria criar um ranking nacional de árbitros com ascensão e rebaixamento dos profissionais.
- Isso já é feito no Rio de Janeiro. Os donos dos piores desempenhos são rebaixados, assim como os melhores ganham uma promoção. Mas o critério desse ranking deve ser decidido com antecedência - lembrou.
Por fim, Rubens Lopes não vê motivos para os árbitros Djalma Beltrami, Wagner Tardelli e Alicio Pena Junior, além do ex-juiz Jorge Rabello, terem de se explicar no STJD.
- Não vejo nenhuma acusação que justifique a interferência do tribunal. Foi feito um relato de um fato confirmado pelos três árbitros e pelo Rabello. Acho que não houve corrupção, só um pedido de você abrir mão do seu lugar e em troca ter o direito a isso - concluiu.
- Houve a conversa entre nós dois. E eu disse ao Sérgio (Corrêa) que a decisão deveria ser comunicada ao Beltrami, pois só este poderia dizer sim ou não. Em seguida, pedi que não tirasse esse árbitro do quadro da Fifa. Só que depois disso, não tive mais contato com o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem - disse o presidente da Ferj, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM por telefone.
Sobre o espaço de quase quatro meses entre a fatídica reunião e a denúncia do presidente da Comissão de Arbitragem do Rio, Jorge Rabello, Rubens Lopes afirmou que tanto ele quanto os excluídos do quadro da Fifa (Wagner Tardelli, Alicio Pena Júnior e Djalma Beltrami) não acreditavam que Sérgio Corrêa poderia levar aquela proposta adiante.
- A relação dos árbitros Fifa só saiu no início do ano. Por isso, a confusão toda agora. Ninguém sabia se o Sérgio ia de fato cumprir com o que havia proposto.
Inconformismo com a Comissão Nacional de Arbitragem
O presidente da Ferj demonstrou insatisfação com o fato de o Rio de Janeiro ter apenas um árbitro no quadro da Fifa (Marcelo de Lima Henrique), enquanto o Estado de São Paulo e do Rio Grande do Sul são representados por três profissionais do apito.
- Aproveito para manifestar o meu inconformismo com a discriminação dos árbitros do Rio. Sei que ele (Sérgio Corrêa) tem critérios e motivos, mas acho que o Rio, historicamente, sempre teve o mesmo número de juízes de São Paulo.
Em relação aos sorteios de árbitros para apitar jogos nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, Rubens Lopes se mostrou contrário ao processo de seleção, embora reconheça que é cedo para avaliar a eficiência dessa medida.
- A ideia é buscar isenção. Porém, acho que o sorteio tira a liberdade de escolher o profissional mais adequado para um tipo de jogo. O Marcelo de Lima Henrique, por exemplo, não deveria ter apitado o clássico Flamengo x Botafogo no Brasileirão. Pelos problemas no Estadual do ano passado, deveria ter sido preservado. Mas temos pouco tempo de experiência com o sorteio. É difícil dizer agora se vai dar certo - opinou o presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro.
Ascenso e descenso de juízes
De acordo com Rubinho, a CBF deveria criar um ranking nacional de árbitros com ascensão e rebaixamento dos profissionais.
- Isso já é feito no Rio de Janeiro. Os donos dos piores desempenhos são rebaixados, assim como os melhores ganham uma promoção. Mas o critério desse ranking deve ser decidido com antecedência - lembrou.
Por fim, Rubens Lopes não vê motivos para os árbitros Djalma Beltrami, Wagner Tardelli e Alicio Pena Junior, além do ex-juiz Jorge Rabello, terem de se explicar no STJD.
- Não vejo nenhuma acusação que justifique a interferência do tribunal. Foi feito um relato de um fato confirmado pelos três árbitros e pelo Rabello. Acho que não houve corrupção, só um pedido de você abrir mão do seu lugar e em troca ter o direito a isso - concluiu.
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