A Federação Paulista de Futebol (FPF) não fez licitação este ano para a confeção dos ingressos dos jogos do Campeonato Paulista das Séries A1, A2 e A3. Mas a empresa BWA – Ingresso Fácil! – garante que vai fornecer o produto para 99% dos clubes.
O diretor da empresa, Walter Balsinelli, reforça a idoneidade de sua empresa e apresenta documentos que comprovam a sua atuação positiva sobre o que ficou conhecido como “Máfia dos Ingressos”. Além disso, assegura ter sido vítima de espionagem industrial, num processo que já existe há algum tempo.
Com licitação
”Nunca a minha empresa foi imposta aos clubes pela Federação Paulista, mesmo porque nós temos contrato com os clubes. Nós trabalhamos com licitação e no ano passado 17 empresas se habilitaram na FPF, mas nós vencemos. Aliás, estamos vencendo estas concorrências desde da época da administração do Farah (Eduardo José Farah), ex-presidente da entidade e meu desafeto. Se os outros não têm competência, não é problema meu”, conta Walter Balsinelli que administra a empresa ao lado do irmão Bruno.
Ele diz não saber os motivos que levaram a Federação Paulista de Futebol, do atrapalhado Marco Polo del Nero, pela primeira vez, a não fazer a licitação. Mas a empresa fará os contratos diretos com os clubes. Este ano a BWA ganhou a licitação na Federação Carioca.
Máfia dos Ingressos
A direção da empresa BWA lamenta ter sido colocada como suspeita pela Rede Globo, no programa Fantástico e depois no Esporte Espetacular. Segundo Walter, todas as eventuais denúncias não poderiam jamais recair sobre a empresa, porque foi ela, justamente, quem combateu a falsificação de ingressos.
“Não podíamos falar nada na época, porque estávamos à frente das investigações".
No caso específico do Coritiba, que chegou a suspender a compra de ingressos da BWA, Walter Balsinelli afirma que com a ajuda de um funcionário, de nome Eduardo Jaime, desmascarou uma gráfica na capital paranaense. A empresa também teria estendido suas investigações para outros centros, como Rio de Janeiro e Salvador, onde houve busca e apreensão de material falsificado.
”Nunca fomos indiciados e nenhum clube nos processou. Existe um processo de 750 páginas, além disso fomos inocentados pelo Ministério Público do Paraná e de São Paulo”, atesta Balsinelli.
Na ocasião, a Rede Globo anunciou que a empresa estava sob investigação da Ministério Público e também por parte da Polícia Federal.
No caso do Paraná, ficou provado, segundo Balsinelli, que o material de produção (matéria prima) dos tickets tinha saído da empresa RR Toney Moore, uma multinacional de formulários contínuos.
Espionagem Industrial e Palmeiras
Balsinelli acusa a empresa D4F Ticket de espionagem industrial e garante que move um processo contra esta empresa. E baseia suas acusações num laudo produzido pelo especialista Ricardo Molina, da Unicamp (Universidade de Campinas), famoso por atuar em outros casos como a morte de Paulo César Farias, o “caixa” do governo Fernando Collor de Mello, no início dos anos 90.
A concorrente teria conseguido informações com um ex-funcionário da BWA para levar vantagem no mercado. Em relação às divergências com o Palmeiras, ocorridas ano passado, Walter esclarece que havia um conselheiro de nome Gilton Avalone, que “andou falando muitas inverdades sobre minha empresa”.
E Walter garante ter provas disso:
”Tenho grampos (de telefones) nos quais o Avalone aparece falando com o meu concorrente, a D4F”, garante Balsinelli.
Ele, porém, assegura que tudo foi esclarecido e que já está renovando o contrato com o Palmeiras, através de uma licitação pública.
”Houve muita reclamação nos jogos finais do Palmeiras do Paulistão. Como os ingressos eram falsos, o torcedor não passava nas catracas e daí protestava. Precisávamos achar a origem da falsificação. E conseguimos”, conclui.
Credibilidade nacional e internacional
A empresa BWA – Ingresso Fácil! – acaba, através de licitação, firmar um convênio com a Caixa Econômica Federal, onde vai vender ingressos de jogos e eventos nas mais de 11 mil agências lotéricas espalhadas por todo o Brasil.
A BWA também ganha espaços no exterior. Já fechou um acordo com a Federação Argentina e acaba de firmar um contrato com a Lotomática, da Itália, para informatizar todos os seus estádios e cadastrar 50 milhões de torcedores.
“Temos tecnologia de ponta mundial e não temos rabo preso com ninguém”, concluiu Walter Balsinelli, de alma lavada.
O diretor da empresa, Walter Balsinelli, reforça a idoneidade de sua empresa e apresenta documentos que comprovam a sua atuação positiva sobre o que ficou conhecido como “Máfia dos Ingressos”. Além disso, assegura ter sido vítima de espionagem industrial, num processo que já existe há algum tempo.
Com licitação
”Nunca a minha empresa foi imposta aos clubes pela Federação Paulista, mesmo porque nós temos contrato com os clubes. Nós trabalhamos com licitação e no ano passado 17 empresas se habilitaram na FPF, mas nós vencemos. Aliás, estamos vencendo estas concorrências desde da época da administração do Farah (Eduardo José Farah), ex-presidente da entidade e meu desafeto. Se os outros não têm competência, não é problema meu”, conta Walter Balsinelli que administra a empresa ao lado do irmão Bruno.
Ele diz não saber os motivos que levaram a Federação Paulista de Futebol, do atrapalhado Marco Polo del Nero, pela primeira vez, a não fazer a licitação. Mas a empresa fará os contratos diretos com os clubes. Este ano a BWA ganhou a licitação na Federação Carioca.
Máfia dos Ingressos
A direção da empresa BWA lamenta ter sido colocada como suspeita pela Rede Globo, no programa Fantástico e depois no Esporte Espetacular. Segundo Walter, todas as eventuais denúncias não poderiam jamais recair sobre a empresa, porque foi ela, justamente, quem combateu a falsificação de ingressos.
“Não podíamos falar nada na época, porque estávamos à frente das investigações".
No caso específico do Coritiba, que chegou a suspender a compra de ingressos da BWA, Walter Balsinelli afirma que com a ajuda de um funcionário, de nome Eduardo Jaime, desmascarou uma gráfica na capital paranaense. A empresa também teria estendido suas investigações para outros centros, como Rio de Janeiro e Salvador, onde houve busca e apreensão de material falsificado.
”Nunca fomos indiciados e nenhum clube nos processou. Existe um processo de 750 páginas, além disso fomos inocentados pelo Ministério Público do Paraná e de São Paulo”, atesta Balsinelli.
Na ocasião, a Rede Globo anunciou que a empresa estava sob investigação da Ministério Público e também por parte da Polícia Federal.
No caso do Paraná, ficou provado, segundo Balsinelli, que o material de produção (matéria prima) dos tickets tinha saído da empresa RR Toney Moore, uma multinacional de formulários contínuos.
Espionagem Industrial e Palmeiras
Balsinelli acusa a empresa D4F Ticket de espionagem industrial e garante que move um processo contra esta empresa. E baseia suas acusações num laudo produzido pelo especialista Ricardo Molina, da Unicamp (Universidade de Campinas), famoso por atuar em outros casos como a morte de Paulo César Farias, o “caixa” do governo Fernando Collor de Mello, no início dos anos 90.
A concorrente teria conseguido informações com um ex-funcionário da BWA para levar vantagem no mercado. Em relação às divergências com o Palmeiras, ocorridas ano passado, Walter esclarece que havia um conselheiro de nome Gilton Avalone, que “andou falando muitas inverdades sobre minha empresa”.
E Walter garante ter provas disso:
”Tenho grampos (de telefones) nos quais o Avalone aparece falando com o meu concorrente, a D4F”, garante Balsinelli.
Ele, porém, assegura que tudo foi esclarecido e que já está renovando o contrato com o Palmeiras, através de uma licitação pública.
”Houve muita reclamação nos jogos finais do Palmeiras do Paulistão. Como os ingressos eram falsos, o torcedor não passava nas catracas e daí protestava. Precisávamos achar a origem da falsificação. E conseguimos”, conclui.
Credibilidade nacional e internacional
A empresa BWA – Ingresso Fácil! – acaba, através de licitação, firmar um convênio com a Caixa Econômica Federal, onde vai vender ingressos de jogos e eventos nas mais de 11 mil agências lotéricas espalhadas por todo o Brasil.
A BWA também ganha espaços no exterior. Já fechou um acordo com a Federação Argentina e acaba de firmar um contrato com a Lotomática, da Itália, para informatizar todos os seus estádios e cadastrar 50 milhões de torcedores.
“Temos tecnologia de ponta mundial e não temos rabo preso com ninguém”, concluiu Walter Balsinelli, de alma lavada.
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