A chegada ao São Paulo representou a redenção na carreira do zagueiro Renato Silva. O jogador de 25 anos, que foi pego no exame antidoping em 2007, comemora o contrato como um novo marco em sua carreira, após ser um dos destaques do Botafogo no Brasileirão.
De férias em Goiânia, o reforço para a defesa tricolor contou ao LANCENET! sobre a negociação com o São Paulo, o desejo de disputar a Copa Libertadores, a ansiedade por trabalhar com Muricy Ramalho e a dureza que vai ser arrumar um lugar na equipe.
LNET!: Como foi a negociação com o São Paulo? Foi uma coisa rápida?
Eu já vinha conversando com o São Paulo havia um mês. Tinha recebido uma proposta da Rússia, mas preferi acertar com o São Paulo e continuar no país. Chego em um grande clube, onde eu tenho certeza que vou passar um ano brigando por títulos. Já fui campeão goiano e da Copa do Brasil, mas nunca fui campeão brasileiro, nem da Libertadores e muito menos do Mundial. Se eu ganhar pelo menos um destes em 2009, vai ser muito bom para a minha carreira.
LNET!: A proposta russa não foi boa?
Abri mão do dinheiro da Rússia. Sabe como é, né, morar lá é complicado, a distância é muito grande e o custo de vida é alto. Analisando certinho, daria quase a mesma coisa, porque a oferta do Spartak, de Moscou, também não foi muito maior daquilo que o São Paulo me ofereceu. Além disso, tenho muitos familiares no Rio de Janeiro, que fica próximo. Sempre que precisar, dá pra ir. Na Rússia, não seria assim.
LNET!: Como o São Paulo é visto para os atletas dos outros clubes?
Acho que a grande diferença do São Paulo, além do fato de brigar por títulos, é a calma que o clube dá para o jogador trabalhar. Altos salários, em dia, outros clubes pagam também. Mas eu acho que a gente não pode pensar só no dinheiro. Tem de olhar a condição que você vai ter para exercer sua profissão.
LNET!: Como prevê a disputa por vaga no time? A zaga da equipe é boa...
Chego ao São Paulo com o pensamento de manter o que está sendo feito. O time hoje tem a melhor defesa do Brasil, na minha opinião. E eu espero que continue desta forma com o Renato Silva. Chego para ser mais um na zaga, sempre com o pensamento de mostrar que tenho condições de jogar. O São Paulo teve a segunda melhor defesa do Brasileirão (o Grêmio foi o time menos vazado), e o Botafogo, que eu joguei, foi o terceiro que menos levou gols (44, ao lado do Cruzeiro). Então, isso é uma coisa que me deixa bastante motivado para começar bem 2009.
LNET!: Conhece algum dos zagueiros?
Já joguei com o André Dias no Goiás. Fizemos uma boa dupla lá. Quem sabe a gente não joga junto outra vez, agora no São Paulo...
LNET!: Você vai trabalhar com o Muricy pela primeira vez. Ele costuma ser bravo. Isso deixa você curioso?
Fico feliz em saber que vou trabalhar com ele, um técnico sério, e estou tranqüilo porque já ouvi que ele concordou com a minha contratação. Isso é um bom sinal, porque mostra que tenho condições de jogar na equipe dele se estiver bem.
LNET!: O que falar sobre ter a chance de disputar uma Copa Libertadores da América?
Nunca disputei este torneio, acabei fazendo algumas escolhas na minha carreira quando estive perto de disputá-lo. Em 2006 estava no Flamengo, fui campeão da Copa do Brasil lá, mas saí no fim do ano e não fiquei para disputar a Libertadores. Mas acho que agora chegou a minha hora de estar neste torneio.
LNET!: Acha que este torneio é parecido com a Copa Sul-Americana, que você disputou pelo Botafogo?
Não acho que a Libertadores é parecida, porque a Sul-Americana é só mata-mata. Na Libertadores você começa com a fase de grupos e só entra no mata-mata depois. Além disso, nesta etapa, é só você empatar os jogos fora e vencer sempre em casa, que dá para terminar em primeiro. Foi assim nos últimos anos.
LNET!: Você foi suspenso por doping (de maconha) em 2007 e ficou um longo tempo fora. Como você, hoje, lida com toda aquela situação?
Aquele problema com o doping foi muito triste para mim. Não só pela minha imagem, mas pelo meu pai, pela minha esposa... Hoje a gente vê tudo o que passou e dá risada, pelo fato que foi. Acho que tudo o que eu tinha de errar na minha carreira, eu errei em 2007. Este ano fiz um bom Campeonato Brasileiro, fui regular na defesa do Botafogo e estou sendo coroado com a minha chegada ao melhor clube do país.
LNET!: Vai ser mais difícil se adaptar a São Paulo ou ao São Paulo?
Pude perceber que em São Paulo tudo é longe. Só de ir fazer exames na clínica já deu para notar que a cidade é grande, fácil de se perder, sem falar no trânsito. Já estou pensando em morar perto do CT, para não perder a hora do treino. Acho que a adaptação à cidade vai ser um pouco mais demorada (risos).
De férias em Goiânia, o reforço para a defesa tricolor contou ao LANCENET! sobre a negociação com o São Paulo, o desejo de disputar a Copa Libertadores, a ansiedade por trabalhar com Muricy Ramalho e a dureza que vai ser arrumar um lugar na equipe.
LNET!: Como foi a negociação com o São Paulo? Foi uma coisa rápida?
Eu já vinha conversando com o São Paulo havia um mês. Tinha recebido uma proposta da Rússia, mas preferi acertar com o São Paulo e continuar no país. Chego em um grande clube, onde eu tenho certeza que vou passar um ano brigando por títulos. Já fui campeão goiano e da Copa do Brasil, mas nunca fui campeão brasileiro, nem da Libertadores e muito menos do Mundial. Se eu ganhar pelo menos um destes em 2009, vai ser muito bom para a minha carreira.
LNET!: A proposta russa não foi boa?
Abri mão do dinheiro da Rússia. Sabe como é, né, morar lá é complicado, a distância é muito grande e o custo de vida é alto. Analisando certinho, daria quase a mesma coisa, porque a oferta do Spartak, de Moscou, também não foi muito maior daquilo que o São Paulo me ofereceu. Além disso, tenho muitos familiares no Rio de Janeiro, que fica próximo. Sempre que precisar, dá pra ir. Na Rússia, não seria assim.
LNET!: Como o São Paulo é visto para os atletas dos outros clubes?
Acho que a grande diferença do São Paulo, além do fato de brigar por títulos, é a calma que o clube dá para o jogador trabalhar. Altos salários, em dia, outros clubes pagam também. Mas eu acho que a gente não pode pensar só no dinheiro. Tem de olhar a condição que você vai ter para exercer sua profissão.
LNET!: Como prevê a disputa por vaga no time? A zaga da equipe é boa...
Chego ao São Paulo com o pensamento de manter o que está sendo feito. O time hoje tem a melhor defesa do Brasil, na minha opinião. E eu espero que continue desta forma com o Renato Silva. Chego para ser mais um na zaga, sempre com o pensamento de mostrar que tenho condições de jogar. O São Paulo teve a segunda melhor defesa do Brasileirão (o Grêmio foi o time menos vazado), e o Botafogo, que eu joguei, foi o terceiro que menos levou gols (44, ao lado do Cruzeiro). Então, isso é uma coisa que me deixa bastante motivado para começar bem 2009.
LNET!: Conhece algum dos zagueiros?
Já joguei com o André Dias no Goiás. Fizemos uma boa dupla lá. Quem sabe a gente não joga junto outra vez, agora no São Paulo...
LNET!: Você vai trabalhar com o Muricy pela primeira vez. Ele costuma ser bravo. Isso deixa você curioso?
Fico feliz em saber que vou trabalhar com ele, um técnico sério, e estou tranqüilo porque já ouvi que ele concordou com a minha contratação. Isso é um bom sinal, porque mostra que tenho condições de jogar na equipe dele se estiver bem.
LNET!: O que falar sobre ter a chance de disputar uma Copa Libertadores da América?
Nunca disputei este torneio, acabei fazendo algumas escolhas na minha carreira quando estive perto de disputá-lo. Em 2006 estava no Flamengo, fui campeão da Copa do Brasil lá, mas saí no fim do ano e não fiquei para disputar a Libertadores. Mas acho que agora chegou a minha hora de estar neste torneio.
LNET!: Acha que este torneio é parecido com a Copa Sul-Americana, que você disputou pelo Botafogo?
Não acho que a Libertadores é parecida, porque a Sul-Americana é só mata-mata. Na Libertadores você começa com a fase de grupos e só entra no mata-mata depois. Além disso, nesta etapa, é só você empatar os jogos fora e vencer sempre em casa, que dá para terminar em primeiro. Foi assim nos últimos anos.
LNET!: Você foi suspenso por doping (de maconha) em 2007 e ficou um longo tempo fora. Como você, hoje, lida com toda aquela situação?
Aquele problema com o doping foi muito triste para mim. Não só pela minha imagem, mas pelo meu pai, pela minha esposa... Hoje a gente vê tudo o que passou e dá risada, pelo fato que foi. Acho que tudo o que eu tinha de errar na minha carreira, eu errei em 2007. Este ano fiz um bom Campeonato Brasileiro, fui regular na defesa do Botafogo e estou sendo coroado com a minha chegada ao melhor clube do país.
LNET!: Vai ser mais difícil se adaptar a São Paulo ou ao São Paulo?
Pude perceber que em São Paulo tudo é longe. Só de ir fazer exames na clínica já deu para notar que a cidade é grande, fácil de se perder, sem falar no trânsito. Já estou pensando em morar perto do CT, para não perder a hora do treino. Acho que a adaptação à cidade vai ser um pouco mais demorada (risos).
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