O dia 18 de dezembro ficará marcado para sempre na história do São Paulo. Nesta data tão especial o Tricolor conquistou seu terceiro título mundial e se isolou como o clube brasileiro que mais vezes ganhou a competição.
A vitória por 1 a 0 sobre o Liverpool teve inúmeros personagens, cada um com sua parcela histórica de contribuição. Todos os jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria têm grandes méritos na conquista do Tri Mundial.
Mas um atleta em especial será sempre lembrado em qualquer conversa sobre o Tri: o volante Mineiro. Autor do gol que deu ao São Paulo a conquista sobre os ingleses, o pequeno gigante está eternizado ao lado de grandes nomes da história do clube.
Mineiro disputou 125 partidas e marcou 14 gols em dois anos de clube. Além do Mundial, fez história ao sagrar-se Campeão Paulista e da Copa Libertadores em 2005, além de Campeão Brasileiro de 2006.
Em entrevista exclusiva ao site oficial, Mineiro, hoje no Chelsea, conta um pouco sobre suas recordações desta data tão especial. Diz ainda que segue acompanhado o Tricolor e revela que ainda não consegue dimensionar o tamanho do seu feito, muito menos explicar o que passou em sua cabeça quando marcou o gol do título.
Veja abaixo o bate-bola com o herói do Tri
Neste dia 18 de dezembro o tricampeonato mundial completa três anos. Esse se tornou um dia especial e marcante em sua vida?
Claro, com certeza. Um dia que será sempre lembrado com muito carinho por mim e creio que por muitos são-paulinos também. Tenho certeza de que apesar de todo o meu esforço seria impossível traduzir com palavras toda a experiência vivida no mundial. A conquista do mundial, muito mais do que o título, trouxe grandes ensinamentos que posso aplicar na minha vida ainda hoje, pois me faz lembrar de que sempre é possível mudar uma situação por mais difícil que ela possa parecer. Todos os jogadores foram grandes heróis naquele dia.
Quais são as principais lembranças daquele dia 18 de dezembro de 2005?
Tudo foi importante naquele dia. Lembro da confiança que cada atleta expressava, mesmo sabendo das nossas limitações e da força do adversário. Existia uma expectativa muito grande para aquele jogo e até mesmo uma certa desconfiança. Mas todos estavam bem centrados no que precisava ser feito. A luta, a perseverança e o desejo de marcar história prevaleceram naquela ocasião.
Em algum momento você chegou a prever ou pensar que poderia fazer o gol do título?
Para mim não importava quem iria fazer o gol. Eu queria era vencer pois desejava muito ser campeão. Eu pensava sim em realizar uma grande partida, pois no primeiro jogo eu não havia ficado satisfeito com meu desempenho. No dia do jogo eu estava muito tranqüilo e com uma paz muito grande. Sabia que as coisas seriam difíceis, mas que poderíamos assim mesmo conseguir o nosso objetivo.
Mesmo sendo difícil descrever, o que passou pela sua cabeça ou qual a sensação você sentiu ao fazer aquele gol?
Todo mundo me faz essa pergunta, mas eu não sei explicar exatamente. Foi uma mistura de sensações. No momento do gol eu não podia extravasar, pois ainda tinha muito jogo pela frente e a adrenalina era muito alta naquele momento. Parecia que eu estava anestesiado em meio a todos aqueles acontecimentos. Hoje eu entendo que foi uma grande responsabilidade e fico feliz por tudo ter dado certo. Muitas vezes penso que se não tivesse feito aquele gol seria uma marca muito difícil de carregar. Talvez todo um trabalho tivesse sido jogador por água abaixo, mas posso dizer com certeza que Deus foi muito generoso comigo.
Você consegue dimensionar a importância do gol que fez para a história do clube e sua também?
Para ser sincero ainda não consigo. É claro que com a minha vinda par a Europa eu pude perceber que é um grande feito, pois hoje entendo muito mais o efeito das principais competições, dos investimentos dos clubes, do alto nível e da qualidade que existe no exterior, mas mesmo assim ainda é pouco para que eu entenda a dimensão do gol e do título. Quem sabe quando eu parar eu consiga refletir um pouco mais sobre isso.
Agora no Chelsea você tem a chance de enfrentar o Liverpool. Esse se tornou um adversário especial?
Não, esse é um fato que já passou. É claro que as pessoas vão sempre se lembrar disso e vão querer de certa forma criar alguma coisa nesse sentido, mas eu não alimento nenhum tipo de sentimento nesse sentido. É um adversário especial porque é um grande clube, mas nada relacionado ao Mundial.
Você tem acompanhado o time? O que achou da campanha do hexa? Como vê o time para 2009?
Sempre que possível tenho acompanhado o São Paulo. Muitas vezes é difícil porque estou correndo muito por aqui. Contudo minha torcida é sempre grande para que tudo corra bem para o clube. Quanto à campanha do hexa, fiquei muito contente pela força de chegada demonstrada pelo time mais uma vez. Todos estão de parabéns, pois foi um belo trabalho. Estou certo de que a as chances de sucesso para o São Paulo no próximo ano são grandes, pois além de ser um grande clube, conta com grandes profissionais e isso faz toda a diferença.
A vitória por 1 a 0 sobre o Liverpool teve inúmeros personagens, cada um com sua parcela histórica de contribuição. Todos os jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria têm grandes méritos na conquista do Tri Mundial.
Mas um atleta em especial será sempre lembrado em qualquer conversa sobre o Tri: o volante Mineiro. Autor do gol que deu ao São Paulo a conquista sobre os ingleses, o pequeno gigante está eternizado ao lado de grandes nomes da história do clube.
Mineiro disputou 125 partidas e marcou 14 gols em dois anos de clube. Além do Mundial, fez história ao sagrar-se Campeão Paulista e da Copa Libertadores em 2005, além de Campeão Brasileiro de 2006.
Em entrevista exclusiva ao site oficial, Mineiro, hoje no Chelsea, conta um pouco sobre suas recordações desta data tão especial. Diz ainda que segue acompanhado o Tricolor e revela que ainda não consegue dimensionar o tamanho do seu feito, muito menos explicar o que passou em sua cabeça quando marcou o gol do título.
Veja abaixo o bate-bola com o herói do Tri
Neste dia 18 de dezembro o tricampeonato mundial completa três anos. Esse se tornou um dia especial e marcante em sua vida?
Claro, com certeza. Um dia que será sempre lembrado com muito carinho por mim e creio que por muitos são-paulinos também. Tenho certeza de que apesar de todo o meu esforço seria impossível traduzir com palavras toda a experiência vivida no mundial. A conquista do mundial, muito mais do que o título, trouxe grandes ensinamentos que posso aplicar na minha vida ainda hoje, pois me faz lembrar de que sempre é possível mudar uma situação por mais difícil que ela possa parecer. Todos os jogadores foram grandes heróis naquele dia.
Quais são as principais lembranças daquele dia 18 de dezembro de 2005?
Tudo foi importante naquele dia. Lembro da confiança que cada atleta expressava, mesmo sabendo das nossas limitações e da força do adversário. Existia uma expectativa muito grande para aquele jogo e até mesmo uma certa desconfiança. Mas todos estavam bem centrados no que precisava ser feito. A luta, a perseverança e o desejo de marcar história prevaleceram naquela ocasião.
Em algum momento você chegou a prever ou pensar que poderia fazer o gol do título?
Para mim não importava quem iria fazer o gol. Eu queria era vencer pois desejava muito ser campeão. Eu pensava sim em realizar uma grande partida, pois no primeiro jogo eu não havia ficado satisfeito com meu desempenho. No dia do jogo eu estava muito tranqüilo e com uma paz muito grande. Sabia que as coisas seriam difíceis, mas que poderíamos assim mesmo conseguir o nosso objetivo.
Mesmo sendo difícil descrever, o que passou pela sua cabeça ou qual a sensação você sentiu ao fazer aquele gol?
Todo mundo me faz essa pergunta, mas eu não sei explicar exatamente. Foi uma mistura de sensações. No momento do gol eu não podia extravasar, pois ainda tinha muito jogo pela frente e a adrenalina era muito alta naquele momento. Parecia que eu estava anestesiado em meio a todos aqueles acontecimentos. Hoje eu entendo que foi uma grande responsabilidade e fico feliz por tudo ter dado certo. Muitas vezes penso que se não tivesse feito aquele gol seria uma marca muito difícil de carregar. Talvez todo um trabalho tivesse sido jogador por água abaixo, mas posso dizer com certeza que Deus foi muito generoso comigo.
Você consegue dimensionar a importância do gol que fez para a história do clube e sua também?
Para ser sincero ainda não consigo. É claro que com a minha vinda par a Europa eu pude perceber que é um grande feito, pois hoje entendo muito mais o efeito das principais competições, dos investimentos dos clubes, do alto nível e da qualidade que existe no exterior, mas mesmo assim ainda é pouco para que eu entenda a dimensão do gol e do título. Quem sabe quando eu parar eu consiga refletir um pouco mais sobre isso.
Agora no Chelsea você tem a chance de enfrentar o Liverpool. Esse se tornou um adversário especial?
Não, esse é um fato que já passou. É claro que as pessoas vão sempre se lembrar disso e vão querer de certa forma criar alguma coisa nesse sentido, mas eu não alimento nenhum tipo de sentimento nesse sentido. É um adversário especial porque é um grande clube, mas nada relacionado ao Mundial.
Você tem acompanhado o time? O que achou da campanha do hexa? Como vê o time para 2009?
Sempre que possível tenho acompanhado o São Paulo. Muitas vezes é difícil porque estou correndo muito por aqui. Contudo minha torcida é sempre grande para que tudo corra bem para o clube. Quanto à campanha do hexa, fiquei muito contente pela força de chegada demonstrada pelo time mais uma vez. Todos estão de parabéns, pois foi um belo trabalho. Estou certo de que a as chances de sucesso para o São Paulo no próximo ano são grandes, pois além de ser um grande clube, conta com grandes profissionais e isso faz toda a diferença.
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