O Brasil faz parte, desde o último domingo, de um seleto e fechado clube de países que têm hoje um time que conquistou por pelo menos três vezes seguidas seu principal campeonato nacional de futebol.
A Folha analisou 167 ligas nacionais mundo afora para mensurar o quanto é difícil conquistar três vezes consecutivamente um Nacional. Só 28 dessas ligas possuem times que, no momento, são no mínimo tricampeões em seqüência.
Alguns deles, como o francês Lyon, com uma impressionante fileira de conquistas consecutivas (neste caso, sete).
Apenas 16,7% dos campeonatos nacionais pesquisados apontam um clube com hegemonia igual ou maior que a do São Paulo, o primeiro tricampeão de verdade do Brasileiro.
Na América do Sul, o time do Morumbi é um raro tri vigente. O outro é o Libertad, do Paraguai, que selou um tricampeonato no último domingo também --o clube se acha tetra por ter ganho um turno do torneio.
A Europa, que já utiliza o sistema de pontos corridos desde a primeira metade do século passado, tem a maioria dos países com tricampeões. São 14 hegemônicos no momento, alguns em ligas intermediárias, como França (Lyon), Holanda (PSV) e Portugal (Porto), e até um em Nacional de ponta, a Itália (Inter) --o time ganhou um título no tapetão com o rebaixamento da Juventus.
O Italiano é a única das principais ligas européias que tem um tri atual, aliás. Inglaterra (Manchester United) e Espanha (Real Madrid) têm bicampeões, que, no momento, não ocupam a liderança de seus respectivos Nacionais.
Apenas quatro times na Itália, em 77 edições da Série A, conseguiram três scudettos em série. Juventus (1931 a 1935), Torino (1943 a 1949, com duas paradas para a Segunda Guerra), Milan (1992 a 1994) e Inter (2006 a 2008) são esses clubes.
Na Inglaterra, ninguém conseguiu mais de uma vez ser tri genuíno. Também só quatro times, em 109 edições, foram tricampeões: Huddesrfield Town (1924 a 1926), Arsenal (1933 a 1935), Liverpool (1982 a 1984) e Manchester United (1999 a 2001). Nunca houve tetra na terra da rainha.
Na Espanha, só Real Madrid (quatro vezes) e Barcelona encaixaram uma série de três títulos no mínimo --o Real já foi penta nas décadas de 60 e 80, e o Barça foi tetra nos anos 90.
O Brasileiro completou neste ano a sua sexta edição com pontos corridos, sistema que favorece hegemonias. O São Paulo ganhou metade dessas edições. Só a Juventus na Itália conseguiu mais rapidamente um tri que o São Paulo nesse formato clássico de disputa --no formato atual, o Italiano começou na temporada 1929/30, e em 1933 a Juve foi tri.
Mesmo em ligas intermediárias, encaixar uma série grande de títulos é orgulho para poucos. Na Alemanha, só Bayern de Munique e Borussia Mönchengladbach já foram tri. Na França, além do Lyon, atual hepta e rumo ao octa, apenas Saint-Étienne e Olympique de Marselha ganharam três vezes seguidas --o Olympique seria penta, mas por escândalo de suborno é oficialmente tetra.
Em Portugal, mesmo com escândalo de corrupção, o Porto conseguiu ser tri, mas nesta temporada vai mal das pernas. Além dele, que já foi penta nos anos 90, Benfica e Sporting, os outros grandes do país, gabam-se de séries grandes de taças.
A Folha analisou 167 ligas nacionais mundo afora para mensurar o quanto é difícil conquistar três vezes consecutivamente um Nacional. Só 28 dessas ligas possuem times que, no momento, são no mínimo tricampeões em seqüência.
Alguns deles, como o francês Lyon, com uma impressionante fileira de conquistas consecutivas (neste caso, sete).
Apenas 16,7% dos campeonatos nacionais pesquisados apontam um clube com hegemonia igual ou maior que a do São Paulo, o primeiro tricampeão de verdade do Brasileiro.
Na América do Sul, o time do Morumbi é um raro tri vigente. O outro é o Libertad, do Paraguai, que selou um tricampeonato no último domingo também --o clube se acha tetra por ter ganho um turno do torneio.
A Europa, que já utiliza o sistema de pontos corridos desde a primeira metade do século passado, tem a maioria dos países com tricampeões. São 14 hegemônicos no momento, alguns em ligas intermediárias, como França (Lyon), Holanda (PSV) e Portugal (Porto), e até um em Nacional de ponta, a Itália (Inter) --o time ganhou um título no tapetão com o rebaixamento da Juventus.
O Italiano é a única das principais ligas européias que tem um tri atual, aliás. Inglaterra (Manchester United) e Espanha (Real Madrid) têm bicampeões, que, no momento, não ocupam a liderança de seus respectivos Nacionais.
Apenas quatro times na Itália, em 77 edições da Série A, conseguiram três scudettos em série. Juventus (1931 a 1935), Torino (1943 a 1949, com duas paradas para a Segunda Guerra), Milan (1992 a 1994) e Inter (2006 a 2008) são esses clubes.
Na Inglaterra, ninguém conseguiu mais de uma vez ser tri genuíno. Também só quatro times, em 109 edições, foram tricampeões: Huddesrfield Town (1924 a 1926), Arsenal (1933 a 1935), Liverpool (1982 a 1984) e Manchester United (1999 a 2001). Nunca houve tetra na terra da rainha.
Na Espanha, só Real Madrid (quatro vezes) e Barcelona encaixaram uma série de três títulos no mínimo --o Real já foi penta nas décadas de 60 e 80, e o Barça foi tetra nos anos 90.
O Brasileiro completou neste ano a sua sexta edição com pontos corridos, sistema que favorece hegemonias. O São Paulo ganhou metade dessas edições. Só a Juventus na Itália conseguiu mais rapidamente um tri que o São Paulo nesse formato clássico de disputa --no formato atual, o Italiano começou na temporada 1929/30, e em 1933 a Juve foi tri.
Mesmo em ligas intermediárias, encaixar uma série grande de títulos é orgulho para poucos. Na Alemanha, só Bayern de Munique e Borussia Mönchengladbach já foram tri. Na França, além do Lyon, atual hepta e rumo ao octa, apenas Saint-Étienne e Olympique de Marselha ganharam três vezes seguidas --o Olympique seria penta, mas por escândalo de suborno é oficialmente tetra.
Em Portugal, mesmo com escândalo de corrupção, o Porto conseguiu ser tri, mas nesta temporada vai mal das pernas. Além dele, que já foi penta nos anos 90, Benfica e Sporting, os outros grandes do país, gabam-se de séries grandes de taças.
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