Nem o tricampeonato Brasileiro garante a estabilidade de um treinador no futebol brasileiro. Essa é a opinião do técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, logo após conquistar pela terceira vez o Nacional e ser eleito pela quarta vez o melhor do campeonato pela CBF.
Em seu ápice no clube, ele não se ilude: acha que volta à corda bamba com qualquer resultado ruim no início de 2009. Seu contrato vai até o final do próximo ano. Há a possibilidade de um reajuste salarial.
"Sempre se fala em projeto no futebol brasileiro. Mas não existe. Se não ganha no domingo, não tem nada. Permaneço porque ganho. Do contrário, não fico. Aqui não é futebol inglês. Já estou pendurado no ano que vem de novo", analisou o Muricy, acrescentando que uma má campanha no Paulista já levará a questionamentos de novo.
Ressaltando que gosta de ficar bastante tempo em um clube, o técnico reconheceu que tem que modificar treinamentos para evitar o desgaste da rotina com os jogadores.
Neste ano, diz ter tido mais trabalho. Normalmente, entende que a comissão técnica participa de 20% a 25% em um título. "Este ano foi um pouco mais porque o título estava dado como perdido."
Admitiu ter dado uma bronca muito dura nos atletas após o jogo com o Atlético-MG (1 a 1), em setembro. Na ocasião, mostrou que todos ficariam desvalorizados com o fiasco no ano.
Com o título, Muricy vê seu grupo forte e com uma espinha dorsal, mas com a necessidade de reforços, especialmente para a Libertadores. O torneio sul-americano, como ficou claro em sua entrevista, será a prioridade para o próximo ano.
"Para quem me conhece, sabe que esse é o objetivo do clube, mas ainda um objetivo meu. Passou duas vezes perto e está entalado na garganta", admitiu ele, dizendo que cometeu erros nas outras campanhas. "Se perdeu, tem que consertar. Não pode achar que está tudo bem."
A diretoria até estuda usar o time reserva no Paulista. A medida tem como objetivo principal retaliar o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, mas também serviria para poupar o time a Taça Libertadores.
Por enquanto, Muricy disse não ter recebido nenhuma instrução da diretoria neste sentido. E só vai acreditar na estratégia de que terá de utilizar reservas se ouvir da boca do presidente Juvenal Juvêncio.
Foi também com o presidente que o técnico conversou sobre os reforços. Com a comissão técnica, fez uma lista com mais de uma opção por posição.
"Não tem nenhum de fora [do Brasil]. Mas o São Paulo está aberto a outros negócios se pintar", comentou o técnico. "O futebol brasileiro é muito rico e tem muitas opções."
Ao falar sobre o lateral Wágner Diniz, contratado, disse que o perfil de atletas que espera contar no clube: acostumados a disputar decisões. "Tem que ver como vai jogar aqui."
Em seu último compromisso pelo clube, Muricy demonstrou bom humor incomum, o que, verdade seja dita, já ocorreu na sexta-feira passada. Até confessou que precisa melhorar seu relacionamento com a imprensa. Ontem, fez gracinha e riu. "Tirei um prédio das costas." Até 2009.
Em seu ápice no clube, ele não se ilude: acha que volta à corda bamba com qualquer resultado ruim no início de 2009. Seu contrato vai até o final do próximo ano. Há a possibilidade de um reajuste salarial.
"Sempre se fala em projeto no futebol brasileiro. Mas não existe. Se não ganha no domingo, não tem nada. Permaneço porque ganho. Do contrário, não fico. Aqui não é futebol inglês. Já estou pendurado no ano que vem de novo", analisou o Muricy, acrescentando que uma má campanha no Paulista já levará a questionamentos de novo.
Ressaltando que gosta de ficar bastante tempo em um clube, o técnico reconheceu que tem que modificar treinamentos para evitar o desgaste da rotina com os jogadores.
Neste ano, diz ter tido mais trabalho. Normalmente, entende que a comissão técnica participa de 20% a 25% em um título. "Este ano foi um pouco mais porque o título estava dado como perdido."
Admitiu ter dado uma bronca muito dura nos atletas após o jogo com o Atlético-MG (1 a 1), em setembro. Na ocasião, mostrou que todos ficariam desvalorizados com o fiasco no ano.
Com o título, Muricy vê seu grupo forte e com uma espinha dorsal, mas com a necessidade de reforços, especialmente para a Libertadores. O torneio sul-americano, como ficou claro em sua entrevista, será a prioridade para o próximo ano.
"Para quem me conhece, sabe que esse é o objetivo do clube, mas ainda um objetivo meu. Passou duas vezes perto e está entalado na garganta", admitiu ele, dizendo que cometeu erros nas outras campanhas. "Se perdeu, tem que consertar. Não pode achar que está tudo bem."
A diretoria até estuda usar o time reserva no Paulista. A medida tem como objetivo principal retaliar o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, mas também serviria para poupar o time a Taça Libertadores.
Por enquanto, Muricy disse não ter recebido nenhuma instrução da diretoria neste sentido. E só vai acreditar na estratégia de que terá de utilizar reservas se ouvir da boca do presidente Juvenal Juvêncio.
Foi também com o presidente que o técnico conversou sobre os reforços. Com a comissão técnica, fez uma lista com mais de uma opção por posição.
"Não tem nenhum de fora [do Brasil]. Mas o São Paulo está aberto a outros negócios se pintar", comentou o técnico. "O futebol brasileiro é muito rico e tem muitas opções."
Ao falar sobre o lateral Wágner Diniz, contratado, disse que o perfil de atletas que espera contar no clube: acostumados a disputar decisões. "Tem que ver como vai jogar aqui."
Em seu último compromisso pelo clube, Muricy demonstrou bom humor incomum, o que, verdade seja dita, já ocorreu na sexta-feira passada. Até confessou que precisa melhorar seu relacionamento com a imprensa. Ontem, fez gracinha e riu. "Tirei um prédio das costas." Até 2009.
VEJA TAMBÉM
- ADEUS! Wellington Rato acerta com rival e não joga mais pelo São Paulo
- ALTA VALORIZAÇÃO! São Paulo avalia situação de Esteves, lateral do Vitória, após bom Brasileirão
- SAÍDA DE LATERAIS! São Paulo intensifica busca e quer lateral destaque após saída de Rafinha e Moreira