O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após receber todo o material sobre a denúncia do possível caso de tentativa de manipulação do jogo entre Goiás e São Paulo, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, se manifestou nesta terça-feira. O presidente do tribunal, Rubens Approbato Machado, convocou seis pessoas para prestar esclarecimento do caso.
Foram chamados o árbitro Wagner Tardelli, pivô da polêmica; o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa; quem afastou o juiz; o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, autor da denúncia; o vice Reinaldo Carneiro Bastos, citado por Del Nero; a secretária da FPF Lílian Cristina Cardoso, que recebeu o telefonema suspeito; e Maria Estela, secretária do São Paulo Futebol Clube, que teria sido a responsável pela ligação.
Na sexta-feira à noite, Marco Polo Del Nero disse que foi alertado pela secretária Lílian sobre um telefonema que ela teria recebido, de alguém do São Paulo, com relação a um envelope que deveria ser entregue a Reinaldo Bastos, para chegar às mãos do árbitro Wagner Tardelli, escalado para apitar o último jogo do Tricolor no Brasileirão, contra o Goiás, no Gama (DF). O presidente da FPF comunicou o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o procurador José Reinaldo Carneiro, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Prevenção e de Repressão ao Crime Organizado).
Por precaução, Tardelli foi retirado do jogo e um novo sorteio indicou Jaílson Macedo Freitas. O São Paulo ganhou o jogo, 1 a 0 com um gol impedido, e foi campeão. Na segunda-feira, Del Nero deu as suas explicações, mas disse que o tal envelope não chegou a ser entregue, já que o seu vice, a quem estaria endereçada a encomenda, não estava na FPF.
- Vamos fazer uma apuração minuciosa. Não será uma investigação superficial. No Brasil, costumam falar que as denúncias não dão em nada. Mas dessa vez o futebol vai dar o exemplo - afirma Approbato.
O STJD ainda pediu para que sejam providenciadas contas telefônicas da FPF e do São Paulo do último mês, além de protocolos de entrega e recebimento de correspondências da semana passada.
Caso seja comprovada alguma irregularidade, a pena prevê suspensão, multa e até eliminação. Se a denúncia for inverídica, para induzir a CBF ao erro, os responsáveis também podem ser punidos.
Foram chamados o árbitro Wagner Tardelli, pivô da polêmica; o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa; quem afastou o juiz; o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, autor da denúncia; o vice Reinaldo Carneiro Bastos, citado por Del Nero; a secretária da FPF Lílian Cristina Cardoso, que recebeu o telefonema suspeito; e Maria Estela, secretária do São Paulo Futebol Clube, que teria sido a responsável pela ligação.
Na sexta-feira à noite, Marco Polo Del Nero disse que foi alertado pela secretária Lílian sobre um telefonema que ela teria recebido, de alguém do São Paulo, com relação a um envelope que deveria ser entregue a Reinaldo Bastos, para chegar às mãos do árbitro Wagner Tardelli, escalado para apitar o último jogo do Tricolor no Brasileirão, contra o Goiás, no Gama (DF). O presidente da FPF comunicou o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o procurador José Reinaldo Carneiro, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Prevenção e de Repressão ao Crime Organizado).
Por precaução, Tardelli foi retirado do jogo e um novo sorteio indicou Jaílson Macedo Freitas. O São Paulo ganhou o jogo, 1 a 0 com um gol impedido, e foi campeão. Na segunda-feira, Del Nero deu as suas explicações, mas disse que o tal envelope não chegou a ser entregue, já que o seu vice, a quem estaria endereçada a encomenda, não estava na FPF.
- Vamos fazer uma apuração minuciosa. Não será uma investigação superficial. No Brasil, costumam falar que as denúncias não dão em nada. Mas dessa vez o futebol vai dar o exemplo - afirma Approbato.
O STJD ainda pediu para que sejam providenciadas contas telefônicas da FPF e do São Paulo do último mês, além de protocolos de entrega e recebimento de correspondências da semana passada.
Caso seja comprovada alguma irregularidade, a pena prevê suspensão, multa e até eliminação. Se a denúncia for inverídica, para induzir a CBF ao erro, os responsáveis também podem ser punidos.
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