Quando "o São Paulo não estava jogando porcaria nenhuma", nas palavras de Muricy Ramalho, a torcida muito bem acostumada a tantas taças não estava nem ali, no Morumbi às traças.
"Cansada"de títulos, farta com o magro futebol, ela tinha jogado as bandeiras no chão. Boa parte do bom elenco duvidava até da Libertadores – algo que parece tão sagrado e certo como caneco na galeria são-paulina. Nem o craque-bandeira Rogério sentia segurança defensiva, qualidade na armação, e eficiência no ataque. Se Grêmio, Flamengo, Cruzeiro e Palmeiras não tinham pose e pinta de campeão, o São Paulo parecia ter menos ainda. Com menos time que em 2006 e 2007.
Mas quem pode duvidar do Clube da Fé?
Quem ousa desafiar um campeão?
Um tri inédito na história do clube, um hexa inédito na história do Brasil?
Ninguém aprende o que deve com o São Paulo. Ninguém sabe como o São Paulo. Pode até não saber fazer melhor. Mas, certamente, erra menos que a concorrência.
Tem sorte de (tri-hexa) campeão.
Porque sabe fazê-la.
Mantém comissão técnica e filosofia campeãs desde 2003.
Uma direção boleira que não dá tudo que o técnico quer, mas dá ao treinador até o que cartolas menores querem cortar.
E tem um elenco que "não é um supertime" – na definição de Muricy; também porque jamais se acha tudo isso.
Logo, não se perde. Pela boca e na bola.
Mais que tudo, o São Paulo tem fé.
Acredita em todas, e ganha quase tudo.
Recupera-se numa tabela onde esteve a 11 pontos do líder para terminar o campeonato mais uma vez campeão, praticamente por antecipação.
Também porque se antecipa.
Planeja.
Não é o único que faz – também porque fez escola.
Mas é o melhor de todos. Ou o menos pior.
De tanto não errar fora, erra pouco dentro.
Nem sempre joga certo. Mas quase sempre não joga errado.
Empurra para os rivais os erros, emperra os adversários com um jogo duro, espanta quando chega à decisão. Mesmo mudando a base (apenas cinco titulares do bi são os bambas do tri), o Tricolor sabe decidir.
Porque mantém a fé nos pés, a crença no que cresce, a esperança da criança que é cada vez mais são-paulina pelo Brasil.
Como o Brasil é cada vez mais são-paulino.
Fé em Jorge Wagner, que superou drama particular para colocar as bolas nas cabeças certas.
Fé em Jean, desenganado depois de rodar o país, mais um talento recuperado por Muricy – como fizera com Hernanes em 2006.
Fé em Hugo, que estava fora do clube e foi chamado para arrumar um meio-de-campo trabalhador.
Fé em Dagoberto, que recuperou o futebol que quase perdeu no Paraná.
Fé nos gols do joga-quieto Borges.
Fé na categoria de Miranda, que perdeu quase dois meses por contusão, que voltou para não fazer mais o time perder.
Fé na recuperação técnica de André Dias.
Fé em tantos pés qualificados, em tantas mãos que são trocadas pelos pés com a categoria de Rogério Ceni.
Fé num clube que acredita.
Não como São Tomé, que só acreditava vendo. Mas como São Paulo, que chega a ser inacreditável de tanto que vence.
"Cansada"de títulos, farta com o magro futebol, ela tinha jogado as bandeiras no chão. Boa parte do bom elenco duvidava até da Libertadores – algo que parece tão sagrado e certo como caneco na galeria são-paulina. Nem o craque-bandeira Rogério sentia segurança defensiva, qualidade na armação, e eficiência no ataque. Se Grêmio, Flamengo, Cruzeiro e Palmeiras não tinham pose e pinta de campeão, o São Paulo parecia ter menos ainda. Com menos time que em 2006 e 2007.
Mas quem pode duvidar do Clube da Fé?
Quem ousa desafiar um campeão?
Um tri inédito na história do clube, um hexa inédito na história do Brasil?
Ninguém aprende o que deve com o São Paulo. Ninguém sabe como o São Paulo. Pode até não saber fazer melhor. Mas, certamente, erra menos que a concorrência.
Tem sorte de (tri-hexa) campeão.
Porque sabe fazê-la.
Mantém comissão técnica e filosofia campeãs desde 2003.
Uma direção boleira que não dá tudo que o técnico quer, mas dá ao treinador até o que cartolas menores querem cortar.
E tem um elenco que "não é um supertime" – na definição de Muricy; também porque jamais se acha tudo isso.
Logo, não se perde. Pela boca e na bola.
Mais que tudo, o São Paulo tem fé.
Acredita em todas, e ganha quase tudo.
Recupera-se numa tabela onde esteve a 11 pontos do líder para terminar o campeonato mais uma vez campeão, praticamente por antecipação.
Também porque se antecipa.
Planeja.
Não é o único que faz – também porque fez escola.
Mas é o melhor de todos. Ou o menos pior.
De tanto não errar fora, erra pouco dentro.
Nem sempre joga certo. Mas quase sempre não joga errado.
Empurra para os rivais os erros, emperra os adversários com um jogo duro, espanta quando chega à decisão. Mesmo mudando a base (apenas cinco titulares do bi são os bambas do tri), o Tricolor sabe decidir.
Porque mantém a fé nos pés, a crença no que cresce, a esperança da criança que é cada vez mais são-paulina pelo Brasil.
Como o Brasil é cada vez mais são-paulino.
Fé em Jorge Wagner, que superou drama particular para colocar as bolas nas cabeças certas.
Fé em Jean, desenganado depois de rodar o país, mais um talento recuperado por Muricy – como fizera com Hernanes em 2006.
Fé em Hugo, que estava fora do clube e foi chamado para arrumar um meio-de-campo trabalhador.
Fé em Dagoberto, que recuperou o futebol que quase perdeu no Paraná.
Fé nos gols do joga-quieto Borges.
Fé na categoria de Miranda, que perdeu quase dois meses por contusão, que voltou para não fazer mais o time perder.
Fé na recuperação técnica de André Dias.
Fé em tantos pés qualificados, em tantas mãos que são trocadas pelos pés com a categoria de Rogério Ceni.
Fé num clube que acredita.
Não como São Tomé, que só acreditava vendo. Mas como São Paulo, que chega a ser inacreditável de tanto que vence.
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