O mau humor de Muricy Ramalho pode dar lucro ao São Paulo. Essa é a conclusão do departamento de marketing do clube do Morumbi, que planeja investir na imagem do treinador, principalmente se ele conquistar o hexacampeonato brasileiro, que também seria o primeiro tricampeonato da história do clube paulista.
A aposta é que o estilo de Muricy, que, na maioria das vezes, vai contra as regras do marketing pessoal, seja o principal diferencial para lançá-lo como um produto do clube.
O treinador ostenta com freqüência um insuportável mau humor, principalmente após fracassos do time. E costuma descontar em todos -membros da comissão técnica, jogadores, dirigentes e jornalistas.
Foi o que aconteceu após o empate com o Fluminense (1 a 1), no último domingo, que impediu o time de conquistar com antecedência o título brasileiro. Visivelmente irritado, ele deu várias "patadas" nos repórteres na entrevista coletiva.
"Esse é o efeito dele. Ele passa o que ele é, não é um produto fabricado, mas é um produto, sim. Ele não quer ser manager, ele quer ser só treinador de futebol", diz Júlio Casares, vice de marketing do São Paulo.
Segundo ele, porém, é necessário, primeiro, fazer um planejamento e, claro, consultar Muricy. Por enquanto, diz Casares, nada disso foi feito. É preciso aguardar o desfecho do campeonato, no domingo.
"O que sei é que o departamento de marketing deve ter uma boa base disso. Fico contente e recebo esta notícia com bons olhos. É mais uma prova de que a torcida gosta e valoriza o trabalho que venho fazendo à frente do São Paulo nesses três anos", comenta Muricy, que tem contrato até o fim de 2009.
A idéia é transformá-lo num sucessor de Telê Santana, o técnico de maior sucesso na história do clube do Morumbi.
O desejo do presidente do clube, Juvenal Juvêncio, é fazer de Muricy um "novo Telê".
Atualmente, a Reebok, fornecedora de material esportivo do São Paulo, oferece uma linha de produtos usando a imagem do ex-treinador (morto em 2006, aos 74 anos), que conquistou o bicampeonato mundial e o bi da Libertadores em 1992/93.
"O Muricy, assim como o Telê, é um técnico muito vencedor com o São Paulo. Vejo essa idéia com bons olhos", afirma Tullio Formicola Filho, diretor de marketing da Reebok.
"Em termos de conquistas, ele não fica atrás do Telê, que tem uma imagem hoje que vende muito. O Muricy não vive de aparências, é aquilo ali mesmo. Ele não representa o bom-mocismo. É como se as pessoas preferissem o vilão ao herói, o Coringa ao Batman", comenta o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha.
Ele é uma das vítimas mais comuns dos ataques de fúria de Muricy. As brigas entre os dois são freqüentes. "Quando o time perde, sai de perto. Ele xinga todo mundo, mas, depois, vai para o buraco dele [sítio em Ibiúna], reflete, volta zen e, às vezes, até pede desculpas. Esse é o Muricy", conta Cunha.
A aposta é que o estilo de Muricy, que, na maioria das vezes, vai contra as regras do marketing pessoal, seja o principal diferencial para lançá-lo como um produto do clube.
O treinador ostenta com freqüência um insuportável mau humor, principalmente após fracassos do time. E costuma descontar em todos -membros da comissão técnica, jogadores, dirigentes e jornalistas.
Foi o que aconteceu após o empate com o Fluminense (1 a 1), no último domingo, que impediu o time de conquistar com antecedência o título brasileiro. Visivelmente irritado, ele deu várias "patadas" nos repórteres na entrevista coletiva.
"Esse é o efeito dele. Ele passa o que ele é, não é um produto fabricado, mas é um produto, sim. Ele não quer ser manager, ele quer ser só treinador de futebol", diz Júlio Casares, vice de marketing do São Paulo.
Segundo ele, porém, é necessário, primeiro, fazer um planejamento e, claro, consultar Muricy. Por enquanto, diz Casares, nada disso foi feito. É preciso aguardar o desfecho do campeonato, no domingo.
"O que sei é que o departamento de marketing deve ter uma boa base disso. Fico contente e recebo esta notícia com bons olhos. É mais uma prova de que a torcida gosta e valoriza o trabalho que venho fazendo à frente do São Paulo nesses três anos", comenta Muricy, que tem contrato até o fim de 2009.
A idéia é transformá-lo num sucessor de Telê Santana, o técnico de maior sucesso na história do clube do Morumbi.
O desejo do presidente do clube, Juvenal Juvêncio, é fazer de Muricy um "novo Telê".
Atualmente, a Reebok, fornecedora de material esportivo do São Paulo, oferece uma linha de produtos usando a imagem do ex-treinador (morto em 2006, aos 74 anos), que conquistou o bicampeonato mundial e o bi da Libertadores em 1992/93.
"O Muricy, assim como o Telê, é um técnico muito vencedor com o São Paulo. Vejo essa idéia com bons olhos", afirma Tullio Formicola Filho, diretor de marketing da Reebok.
"Em termos de conquistas, ele não fica atrás do Telê, que tem uma imagem hoje que vende muito. O Muricy não vive de aparências, é aquilo ali mesmo. Ele não representa o bom-mocismo. É como se as pessoas preferissem o vilão ao herói, o Coringa ao Batman", comenta o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha.
Ele é uma das vítimas mais comuns dos ataques de fúria de Muricy. As brigas entre os dois são freqüentes. "Quando o time perde, sai de perto. Ele xinga todo mundo, mas, depois, vai para o buraco dele [sítio em Ibiúna], reflete, volta zen e, às vezes, até pede desculpas. Esse é o Muricy", conta Cunha.
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