O São Paulo precisa apenas de um empate no próximo domingo para conquistar o hexacampeonato brasileiro. "Apenas"? Jogar pelo empate, nos últimos anos, não tem sido grande vantagem para Muricy Ramalho. Desde 2003, o técnico desperdiçou cinco oportunidades de prosseguir em uma competição, ou conseguir classificação para outra. Todas em situação idêntica à atual: precisava de um empate, mas saiu derrotado.
– Sabe que eu nem me lembrava disso? Não sou de guardar essas coisas, ainda mais negativas, mas o que a gente aprende é como conduzir o time durante a semana. Talvez uma coisa ou outra que tenha feito naquela época, hoje, não faço mais. Em campo, não posso ressaltar nada.
Muricy pode não se lembrar, mas garante uma postura diferente da adotada nos jogos que custaram vagas, exageradamente defensiva.
– Nós temos a vantagem do empate, mas não vamos jogar pelo empate. Vamos jogar para ganhar – disse o técnico são-paulino logo depois do empate com o Fluminense.
Entre os fracassos nos últimos anos, dois provocaram conseqüências: as derrotas para Grêmio e Fluminense nas Libertadores de 2007 e 2008, respectivamente. O presidente Juvenal Juvêncio recebeu pressão para substituir Muricy, que resistiu e busca modificar o cenário.
O zagueiro Rodrigo, pela primeira vez, se encontra nessa situação no São Paulo, sob o comando de Muricy. Para ele, os atletas saberão a hora certa de usarem o regulamento para conquistarem o título.
– Só no decorrer da partida. Nosso time não fica só se defendendo, a gente joga para frente – decretou.
É esperar para ver se o discurso se tornará realidade no Bezerrão.
Era só empatar...
2003 - Brasileiro
Muricy Ramalho treinava o Internacional e chegou à última rodada com chances de conquistar uma vaga na Libertadores. Bastava um empate contra o São Caetano, no Anacleto Campanella. No entanto, o Colorado sofreu impiedosa goleada de 5 a 0 e perdeu vaga para Azulão e Coritiba. Curiosamente, em 2004, Muricy assumiu a equipe paulista, foi campeão estadual e eliminado da Libertadores pelo Boca Juniors (ARG).
2007 - Paulista
O São Paulo, já em sua fase poderosa, tinha a vantagem do empate, no Morumbi, para disputar a final do Campeonato Paulista. Mas, novamente, havia um São Caetano pelo caminho... Nova goleada imposta ao time de Muricy: 4 a 1. E de virada! Além da eliminação, o placar trouxe crise ao Morumbi, que se refletiu na Libertadores, e as primeiras pressões internas sobre o comandante são-paulino.
2007 - Libertadores
O Tricolor foi a Porto Alegre atrás de um empate para eliminar o Grêmio e passar às quartas-de-final da Copa Libertadores. Até algumas derrotas classificariam o São Paulo, que perdeu por 2 a 0. A postura da equipe, retraída e com dois zagueiros, em vez do tradicional trio, irritou dirigentes, que voltaram a pedir a demissão de Muricy Ramalho. Contra o Goiás, no jogo seguinte, o presidente Juvenal Juvêncio interveio na escalação.
2008 - Paulista
Após a vitória no primeiro jogo, em casa, o time de Muricy Ramalho podia empatar com o Palmeiras, no Palestra Itália, que disputaria a final do Estadual. O duelo, marcado pelo famigerado episódio do gás, além de outras polêmicas entre dirigentes e jogadores, terminou com vitória alviverde por 2 a 0. Os problemas ofuscaram a má atuação são-paulina e Muricy Ramalho passou ileso a mais um desperdício da vantagem.
2008 - Libertadores
Em situação semelhante às anteriores, um empate daria ao São Paulo uma vaga na semifinal da competição continental. No entanto, o Fluminense, algoz dos paulistas neste ano, venceu por 3 a 1. O gol da classificação foi marcado nos últimos instantes da partida, pelo atacante Washington. Mais uma vez, o Tricolor eliminado de um torneio importante e Muricy Ramalho questionado por dirigentes, e mantido por Juvenal.
– Sabe que eu nem me lembrava disso? Não sou de guardar essas coisas, ainda mais negativas, mas o que a gente aprende é como conduzir o time durante a semana. Talvez uma coisa ou outra que tenha feito naquela época, hoje, não faço mais. Em campo, não posso ressaltar nada.
Muricy pode não se lembrar, mas garante uma postura diferente da adotada nos jogos que custaram vagas, exageradamente defensiva.
– Nós temos a vantagem do empate, mas não vamos jogar pelo empate. Vamos jogar para ganhar – disse o técnico são-paulino logo depois do empate com o Fluminense.
Entre os fracassos nos últimos anos, dois provocaram conseqüências: as derrotas para Grêmio e Fluminense nas Libertadores de 2007 e 2008, respectivamente. O presidente Juvenal Juvêncio recebeu pressão para substituir Muricy, que resistiu e busca modificar o cenário.
O zagueiro Rodrigo, pela primeira vez, se encontra nessa situação no São Paulo, sob o comando de Muricy. Para ele, os atletas saberão a hora certa de usarem o regulamento para conquistarem o título.
– Só no decorrer da partida. Nosso time não fica só se defendendo, a gente joga para frente – decretou.
É esperar para ver se o discurso se tornará realidade no Bezerrão.
Era só empatar...
2003 - Brasileiro
Muricy Ramalho treinava o Internacional e chegou à última rodada com chances de conquistar uma vaga na Libertadores. Bastava um empate contra o São Caetano, no Anacleto Campanella. No entanto, o Colorado sofreu impiedosa goleada de 5 a 0 e perdeu vaga para Azulão e Coritiba. Curiosamente, em 2004, Muricy assumiu a equipe paulista, foi campeão estadual e eliminado da Libertadores pelo Boca Juniors (ARG).
2007 - Paulista
O São Paulo, já em sua fase poderosa, tinha a vantagem do empate, no Morumbi, para disputar a final do Campeonato Paulista. Mas, novamente, havia um São Caetano pelo caminho... Nova goleada imposta ao time de Muricy: 4 a 1. E de virada! Além da eliminação, o placar trouxe crise ao Morumbi, que se refletiu na Libertadores, e as primeiras pressões internas sobre o comandante são-paulino.
2007 - Libertadores
O Tricolor foi a Porto Alegre atrás de um empate para eliminar o Grêmio e passar às quartas-de-final da Copa Libertadores. Até algumas derrotas classificariam o São Paulo, que perdeu por 2 a 0. A postura da equipe, retraída e com dois zagueiros, em vez do tradicional trio, irritou dirigentes, que voltaram a pedir a demissão de Muricy Ramalho. Contra o Goiás, no jogo seguinte, o presidente Juvenal Juvêncio interveio na escalação.
2008 - Paulista
Após a vitória no primeiro jogo, em casa, o time de Muricy Ramalho podia empatar com o Palmeiras, no Palestra Itália, que disputaria a final do Estadual. O duelo, marcado pelo famigerado episódio do gás, além de outras polêmicas entre dirigentes e jogadores, terminou com vitória alviverde por 2 a 0. Os problemas ofuscaram a má atuação são-paulina e Muricy Ramalho passou ileso a mais um desperdício da vantagem.
2008 - Libertadores
Em situação semelhante às anteriores, um empate daria ao São Paulo uma vaga na semifinal da competição continental. No entanto, o Fluminense, algoz dos paulistas neste ano, venceu por 3 a 1. O gol da classificação foi marcado nos últimos instantes da partida, pelo atacante Washington. Mais uma vez, o Tricolor eliminado de um torneio importante e Muricy Ramalho questionado por dirigentes, e mantido por Juvenal.
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