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CBF elimina taxas de aluguel e Goiás abaixa preço de ingresso

A diretoria do Goiás anunciou, nesta terça-feira, que o preço para os ingressos para o confronto contra o São Paulo, antes fixados em R$ 400, foram reduzidos. O clube recebeu uma ligação do Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, anunciando que, em conjunto com a CBF, eliminou uma série de custos, o que permite a diminuição do preço das entradas.

Desta forma, as entradas para os setores localizados atrás do gol passam a custar R$ 150, nas laterais do estádio, R$ 200, e nas tribunas de honra, R$ 250. Os torcedores que levarem 1kg de alimento não perecível ainda poderão adquirir meia-entrada – o destino das doações é as cidades destruídas pelas enchentes em Santa Catarina.

“A Federação tirou a taxa. As despesas que iam ser de mais de R$ 100 mil foram abatidas e o aluguel do estádio também não será cobrado. Assim, estamos em condição de fazer esses valores. Tivemos a cabeça fria no sinal de que havia necessidade de entrar em acordo em benefício da torcida e sobre tudo da CBF, que já tava de ‘calças curtas’”, disse o presidente do Goiás, Pedro Goulart, à Rádio Globo, confirmando a alteração.

O dirigente ainda confirmou que a decisão do Esmeraldino em colocar valores tão expressivos para um jogo de futebol aconteceu por conta da forma arbitrária como a CBF transferiu o jogo – antes mesmo da oficialização da punição sobre o Goiás, a entidade já havia determinado o Bezerrão como local do confronto, segundo Goulart.

“O problema todo nasceu disso, porque tínhamos o direito de escolher. Tivemos proposta de vários estados que queriam comprar o jogo e assumiriam o custo. Se nós tivemos esse desgaste nacional, foi em virtude de a CBF marcar o local sem a nossa consulta, o que dificilmente aconteceria se fosse algum clube que tem nome grande em todo o Brasil”, criticou.

Segundo Pedro Goulart, a carga de ingressos destinada a cada torcida ainda será determinada por Goiás e São Paulo. No Morumbi, entretanto, os diretores ainda não concordam nem mesmo com os novos preços. “Ainda está caro, completamente fora não só da realidade do torcedor, mas do brasileiro. Há um progresso, mas acredito que dá para reduzir um pouco mais”, disse à Rádio Record o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes, informando que o Tricolor segue estudando medidas no Procon e no Ministério Público contra o valor dos ingressos.

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