Que a partida entre Goiás e São Paulo, domingo, no Distrito Federal, reserva grandes emoções para os torcedores do time paulista, ninguém duvida. Mas, em Goiânia, há um são-paulino muito especial, para quem o confronto válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro será, no mínimo, diferente.
O tricolor em questão é Ramalho, que hoje defende as cores do Verdão do Centro-Oeste. Aos 28 anos, o jogador revelou ao GLOBOESPORTE.COM que torce pelo São Paulo desde criancinha, mas garante que, quando entrar em campo, neste domingo, o profissionalismo falará mais alto, mesmo que a vitória do Goiás possa significar o fim do sonho do hexacampeonato são-paulino.
- Nasci em Natal (RN), mas fui criado em São Paulo. Eu tinha dois anos quando minha família se mudou para lá. Meu pai é são-paulino doente e eu torço pelo São Paulo desde pequeno. Mas hoje em dia não tem mais isso. Quando a gente vira profissional esquece o lado torcedor - garante o jogador.
Único filho são-paulino de Seu Nivaldo de Freitas, Ramalho, desta vez, estará do lado de seus irmãos corintianos, ou seja, na torcida contra o Tricolor paulista. O volante lamenta não poder ajudar o pai a comemorar mais um título e afirma que fará de tudo para o Goiás deixar o Bezerrão com a vitória.
- Até agora meu pai ainda não me ligou, mas tenho certeza de que ele vai me ligar e vou falar para ele que vou ganhar o jogo. Entro sempre dentro de campo para ganhar e honrar a camisa que visto. Conseguimos o nosso primeiro objetivo, que era a Sul-Americana, e agora queremos terminar o campeonato em sexto lugar - diz Ramalho.
Procurado pelo GLOBOESPORTE.COM, Seu Nivaldo, que ainda vai conversar com o filho sobre a partida, disse acreditar que o fato de o Verdão não ter grandes pretensões no campeonato fará com que Ramalho, em seu íntimo, torça pelo São Paulo.
- Se o Goiás estivesse brigando pelo título, eu torceria pelo Goiás. Mas eles estão bem na tabela, não correm riscos, então vou torcer pelo São Paulo. Creio que o Ramalho também vá torcer pelo nosso time. Ele é profissional e vai entrar em campo como em qualquer outra partida. Mas, no fundo do coração, ele estará torcendo também - garante o pai do volante esmeraldino.
Mas se em 2008 Ramalho não poderá fazer a felicidade completa de Seu Nivaldo, em 2006, ele fez o pai pular de alegria. O volante estava no grupo do São Paulo que quebrou um jejum de 15 anos sem conquistas nacionais. O título daquele ano foi, para ele, a realização de um sonho.
- Era um sonho de criança. Meu pai me levava ao Morumbi para ver os jogos do São Paulo e ver meu pai na arquibancada, torcendo por mim, era um sonho que graças a Deus consegui realizar - declara o volante que não esconde o desejo de voltar a defender o clube do coração:
- Claro que eu toparia. Para mim seria uma honra.
De sua passagem pelo São Paulo - entre 2004 e 2006 -, Ramalho guardou aprendizado e boas lembranças. O jogador chegou ao clube após conquistar a Copa do Brasil pelo Santo André, em 2004. Na ocasião, o técnico são-paulino era Emerson Leão, que não lhe deu muitas oportunidades. Mas, em 2006, com a chegada de Muricy Ramalho a história foi diferente.
- Agradeço muito ao Muricy por ter aberto as portas para mim. Ele gostou muito do meu trabalho e queria que eu ficasse, porque Josué e Mineiro iam embora.Fiquei na esperança, mas meus direitos pertenciam ao Santo André e não houve acordo entre as diretorias. Acabei indo para Israel e hoje estou bem perto de renovar o contrato com o Goiás - conta Ramalho, que hoje é detentor dos próprios direitos federativos.
Além da família - que vive em Santo André -, Ramalho também tem grandes amigos no estado de São Paulo. Lá moram Rogério Ceni, André Dias, Richarlyson e Bosco, jogadores são-paulinos que se tornarão rivais no próximo domingo.
- Fiz muitas amizades lá. Converso com toda a galera, dos dirigentes até o pessoal da rouparia. Mas domingo, a amizade vai ter que ficar de lado - conclui um dos destaques do Goiás na temporada.
Mais espiões no Verdão
Além de Ramalho, o elenco do Goiás tem outros dois jogadores que já passaram pelo São Paulo: Fredson e Fernando. Coincidentemente, todos são volantes e já comemoram títulos com a camisa tricolor. A diferença está na paixão - ou ausência dela - pelo clube paulista.
Reserva no Verdão, Fredson encara o confronto como um jogo comum. Apesar de não ter tido muitas chances devido a uma lesão, ele diz que foi muito bem tratado e fez grandes amizades no Tricolor.
- Independentemente de o São Paulo poder ser campeão ou não, temos que respeitar o manto que estamos usando. É o Goiás que nos paga. Do São Paulo, guardo muitos amigos e desejo boa sorte para eles, mas, quando a bola rolar, espero que a sorte mude de lado - comenta.
Fredson e o titular Fernando foram campeões brasileiros pelo São Paulo no ano passado.
O tricolor em questão é Ramalho, que hoje defende as cores do Verdão do Centro-Oeste. Aos 28 anos, o jogador revelou ao GLOBOESPORTE.COM que torce pelo São Paulo desde criancinha, mas garante que, quando entrar em campo, neste domingo, o profissionalismo falará mais alto, mesmo que a vitória do Goiás possa significar o fim do sonho do hexacampeonato são-paulino.
- Nasci em Natal (RN), mas fui criado em São Paulo. Eu tinha dois anos quando minha família se mudou para lá. Meu pai é são-paulino doente e eu torço pelo São Paulo desde pequeno. Mas hoje em dia não tem mais isso. Quando a gente vira profissional esquece o lado torcedor - garante o jogador.
Único filho são-paulino de Seu Nivaldo de Freitas, Ramalho, desta vez, estará do lado de seus irmãos corintianos, ou seja, na torcida contra o Tricolor paulista. O volante lamenta não poder ajudar o pai a comemorar mais um título e afirma que fará de tudo para o Goiás deixar o Bezerrão com a vitória.
- Até agora meu pai ainda não me ligou, mas tenho certeza de que ele vai me ligar e vou falar para ele que vou ganhar o jogo. Entro sempre dentro de campo para ganhar e honrar a camisa que visto. Conseguimos o nosso primeiro objetivo, que era a Sul-Americana, e agora queremos terminar o campeonato em sexto lugar - diz Ramalho.
Procurado pelo GLOBOESPORTE.COM, Seu Nivaldo, que ainda vai conversar com o filho sobre a partida, disse acreditar que o fato de o Verdão não ter grandes pretensões no campeonato fará com que Ramalho, em seu íntimo, torça pelo São Paulo.
- Se o Goiás estivesse brigando pelo título, eu torceria pelo Goiás. Mas eles estão bem na tabela, não correm riscos, então vou torcer pelo São Paulo. Creio que o Ramalho também vá torcer pelo nosso time. Ele é profissional e vai entrar em campo como em qualquer outra partida. Mas, no fundo do coração, ele estará torcendo também - garante o pai do volante esmeraldino.
Mas se em 2008 Ramalho não poderá fazer a felicidade completa de Seu Nivaldo, em 2006, ele fez o pai pular de alegria. O volante estava no grupo do São Paulo que quebrou um jejum de 15 anos sem conquistas nacionais. O título daquele ano foi, para ele, a realização de um sonho.
- Era um sonho de criança. Meu pai me levava ao Morumbi para ver os jogos do São Paulo e ver meu pai na arquibancada, torcendo por mim, era um sonho que graças a Deus consegui realizar - declara o volante que não esconde o desejo de voltar a defender o clube do coração:
- Claro que eu toparia. Para mim seria uma honra.
De sua passagem pelo São Paulo - entre 2004 e 2006 -, Ramalho guardou aprendizado e boas lembranças. O jogador chegou ao clube após conquistar a Copa do Brasil pelo Santo André, em 2004. Na ocasião, o técnico são-paulino era Emerson Leão, que não lhe deu muitas oportunidades. Mas, em 2006, com a chegada de Muricy Ramalho a história foi diferente.
- Agradeço muito ao Muricy por ter aberto as portas para mim. Ele gostou muito do meu trabalho e queria que eu ficasse, porque Josué e Mineiro iam embora.Fiquei na esperança, mas meus direitos pertenciam ao Santo André e não houve acordo entre as diretorias. Acabei indo para Israel e hoje estou bem perto de renovar o contrato com o Goiás - conta Ramalho, que hoje é detentor dos próprios direitos federativos.
Além da família - que vive em Santo André -, Ramalho também tem grandes amigos no estado de São Paulo. Lá moram Rogério Ceni, André Dias, Richarlyson e Bosco, jogadores são-paulinos que se tornarão rivais no próximo domingo.
- Fiz muitas amizades lá. Converso com toda a galera, dos dirigentes até o pessoal da rouparia. Mas domingo, a amizade vai ter que ficar de lado - conclui um dos destaques do Goiás na temporada.
Mais espiões no Verdão
Além de Ramalho, o elenco do Goiás tem outros dois jogadores que já passaram pelo São Paulo: Fredson e Fernando. Coincidentemente, todos são volantes e já comemoram títulos com a camisa tricolor. A diferença está na paixão - ou ausência dela - pelo clube paulista.
Reserva no Verdão, Fredson encara o confronto como um jogo comum. Apesar de não ter tido muitas chances devido a uma lesão, ele diz que foi muito bem tratado e fez grandes amizades no Tricolor.
- Independentemente de o São Paulo poder ser campeão ou não, temos que respeitar o manto que estamos usando. É o Goiás que nos paga. Do São Paulo, guardo muitos amigos e desejo boa sorte para eles, mas, quando a bola rolar, espero que a sorte mude de lado - comenta.
Fredson e o titular Fernando foram campeões brasileiros pelo São Paulo no ano passado.
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