O Goiás foi punido com a perda do mando de campo no último jogo do Brasileiro pela briga entre sua torcida e a do Cruzeiro em partida válida pela 33ª rodada. E quem vai ter quer arcar com os prejuízos do clube do Centro-Oeste é o São Paulo. Os tricolores receberam 90% dos 19.400 ingressos disponíveis para o confronto deste domingo no Bezerrão, mas terão de pagar R$ 400 por cada um dos bilhetes para assistir à decisão in loco.
De acordo com a diretoria alviverde, o aumento das entradas se deve às taxas que a Federação Brasiliense de Futebol tem cobrado. Segundo o diretor administrativo do clube, Marcelo Nunes Segurado, a mudança poderia até gerar lucros se a CBF não exigisse que o compromisso fosse disputado na recém-inaugurada arena da cidade-satélite do Gama (DF).
“Teríamos outros locais para jogar, até mesmo Brasília, que nos ofereceram este jogo, inclusive com taxas para comprar o jogo. Mas estamos cobrando este preço porque estão cobrando uma taxa de aluguel e R$ 135 mil só para confeccionar ingressos. Além do preço para bancar a delegação”, explicou o dirigente à Rádio Globo, garantindo que, se fosse tricolor, se deslocaria de São Paulo para o Distrito Federal para assistir ao jogo mesmo com preços tão elevados.
“Sei que é puxado para o torcedor, mas fomos penalizados em função de um ato impensado da torcida e também temos nossas obrigações. Seriamos penalizados duas vezes, porque esta taxa deles também é oportunista. Tenho que transferir esse prejuízo dividindo com a torcida do São Paulo”, justificou.
Segurado discorda de quem diz que a estratégia do Goiás, que já não briga por nada no Brasileiro, é oportunista, e tenta aliviar o valor dos ingressos com uma promoção: quem aparecer nas bilheterias do Bezerrão com 1 kg de alimento não-perecível ou uma peça de roupa para doação, paga ‘apenas’ R$ 200. A desculpa, entretanto, não cabe porque a maioria dos bilhetes deve ser vendida pela internet.
“Esta é uma política de valorizar o jogo. Temos que lembrar que é uma final de Brasileiro e estipulamos um valor em cima da realidade que vivemos no Goiás. E é um jogo que interessa ao São Paulo”, argumentou o diretor goiano. “Se o jogo fosse no Serra Dourada, não chegaria a estes valores, mas íamos aumentar os tradicionais preços entre R$ 40 e R$ 50 porque teriam 50 mil pessoas. Cobrando este preço no Bezerrão, faço um equilíbrio com aquilo que deixo de arrecadar com 50 mil pessoas no Serra Dourada”, continuou.
O regulamento do Brasileiro não impõe nenhum limite máximo para os preços dos ingressos, apenas o mínimo, o que valida a supervalorização. Contudo, ainda é possível que os valores sejam reduzidos. O Goiás espera até esta terça-feira uma informação da Federação Brasiliense sobre a redução das taxas – se isso ocorrer, a promessa é de que os bilhetes serão mais baratos. Além disso, o São Paulo ou qualquer torcedor pode entrar no Ministério Público com uma ação contra a estratégia goiana.
De acordo com a diretoria alviverde, o aumento das entradas se deve às taxas que a Federação Brasiliense de Futebol tem cobrado. Segundo o diretor administrativo do clube, Marcelo Nunes Segurado, a mudança poderia até gerar lucros se a CBF não exigisse que o compromisso fosse disputado na recém-inaugurada arena da cidade-satélite do Gama (DF).
“Teríamos outros locais para jogar, até mesmo Brasília, que nos ofereceram este jogo, inclusive com taxas para comprar o jogo. Mas estamos cobrando este preço porque estão cobrando uma taxa de aluguel e R$ 135 mil só para confeccionar ingressos. Além do preço para bancar a delegação”, explicou o dirigente à Rádio Globo, garantindo que, se fosse tricolor, se deslocaria de São Paulo para o Distrito Federal para assistir ao jogo mesmo com preços tão elevados.
“Sei que é puxado para o torcedor, mas fomos penalizados em função de um ato impensado da torcida e também temos nossas obrigações. Seriamos penalizados duas vezes, porque esta taxa deles também é oportunista. Tenho que transferir esse prejuízo dividindo com a torcida do São Paulo”, justificou.
Segurado discorda de quem diz que a estratégia do Goiás, que já não briga por nada no Brasileiro, é oportunista, e tenta aliviar o valor dos ingressos com uma promoção: quem aparecer nas bilheterias do Bezerrão com 1 kg de alimento não-perecível ou uma peça de roupa para doação, paga ‘apenas’ R$ 200. A desculpa, entretanto, não cabe porque a maioria dos bilhetes deve ser vendida pela internet.
“Esta é uma política de valorizar o jogo. Temos que lembrar que é uma final de Brasileiro e estipulamos um valor em cima da realidade que vivemos no Goiás. E é um jogo que interessa ao São Paulo”, argumentou o diretor goiano. “Se o jogo fosse no Serra Dourada, não chegaria a estes valores, mas íamos aumentar os tradicionais preços entre R$ 40 e R$ 50 porque teriam 50 mil pessoas. Cobrando este preço no Bezerrão, faço um equilíbrio com aquilo que deixo de arrecadar com 50 mil pessoas no Serra Dourada”, continuou.
O regulamento do Brasileiro não impõe nenhum limite máximo para os preços dos ingressos, apenas o mínimo, o que valida a supervalorização. Contudo, ainda é possível que os valores sejam reduzidos. O Goiás espera até esta terça-feira uma informação da Federação Brasiliense sobre a redução das taxas – se isso ocorrer, a promessa é de que os bilhetes serão mais baratos. Além disso, o São Paulo ou qualquer torcedor pode entrar no Ministério Público com uma ação contra a estratégia goiana.
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