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Está na hora de mostrar, com resultados, que o trabalho, como o currículo, também pode ser melhor.
Não é o que acontece. Rogério assumiu no fim do Brasileiro e conseguiu resultados melhores que os de Hernán Crespo, mas a briga contra o rebaixamento foi suada. Boas partidas apenas contra Palmeiras e o Corinthians de Sylvinho.
Voltando à comparação. Sylvinho assumiu o Corinthians após fracassar no Lyon (demissão com onze jogos) e ser auxiliar de Tite na seleção.
Rogério chegou ao São Paulo após fracassar no próprio São Paulo e rodar o Brasil, com títulos na Série B e A, além do cearense e Copa do Nordeste.
No Fortaleza, seu grande mérito foi montar um time competitivo aliado a características modernas: boa saída de jogo, marcação no campo adversário e usando zagueiros e volantes com bom trato de bola.
Era um time bem montado.
Agora, no São Paulo, utilizou 20 jogadores nas duas primeiras partidas. Não há um time. E ele considera os três primeiros jogos como uma pré-temporada.
Uma ideia que está se mostrando desastrosa. O time que não existe ganhou um ponto em seis disputados.
É hora de mostrar serviço. Ou pode ser hostilizado pela torcida como Sylvinho foi.
E aí, amigo, a porta da rua é serventia da casa.
São Paulo, Ceni, Sylvinho, Comparação, SPFC
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