"Não há mais tempo para garantir a conclusão da Arena do Corinthians em Itaquera"
Embora as decisões formais sejam da FIFA, pelos seus órgãos diretivos superiores, ela – na maior parte dos casos – homologa as proposições ou decisões do COL.
Nesse processo há disputas regionais envolvendo oposições à direção da Confederação Nacional que, dentro desse jogo, posterga decisões, pode inviabilizar a concretização de um estádio para os jogos.
O caso principal é o de São Paulo, onde as manobras da CBF tirarão da maior cidade do país a condição de sediar a abertura da Copa. Não há mais tempo para garantir a conclusão da Arena do Corinthians em Itaquera, com a criação de um agravante: a greve dos operários da construção.
Os movimentos trabalhistas estão razoavelmente tranquilos na indústria, com negociações sem a necessidade de greves.
O mesmo não ocorre nas grandes obras. Esta semana houve manifestações violentas de reação dos trabalhadores da construção de Jirau, em Rondônia, contra as condições de trabalho.
Em Pernambuco, os operários da construção da refinaria de petróleo entraram em greve, interditaram a rodovia, mas liberada pouco depois e, com isso, os prazos são “escorregados”. Para manter os prazos e recuperar o tempo perdido, são tomadas providências que podem agravar o conflito. No mês passado os operários da construção da nova arena do Grêmio Portoalegrense entraram em greve.
No caso dos estádios para a Copa, no entanto, não há como dilatar os prazos, pois não há adiamento da época dos jogos. Sabendo disso os trabalhadores reivindicam melhores condições que precisam ser atendidas, com reflexo no cusuto das obras. Os valores efetivos ficarão muito acima do previsto, como decorrência das postergações no projeto e no início das obras.
Isso significa um grande risco para o construtor, ainda mais sendo uma das grandes, pois ai os trabalhadores supõe que aquele tem condições de atender às reivindiações ou exigências. As greves da semana atingem – exatamente – essas grandes empreiteiras.
Se o estádio de Itaquera está estimado em R$ 400 milhões, no projeto menor, e R$ 600 milhões no maior, pode-se estimar que ficará, pelo menos, 30% maior para evitar ou superar as greves.
Isso, por outro lado, agrava os conflitos com os órgãos de controle, com o Ministério Público e mesmo com a opinião publica, ainda que os investimentos sejam, supostamente, privados.
Os impasses agora no Recife, fazem parte desses confrontos com a direção da CBF, no qual estão envolvidos, ademais, interesses em relação aos direitos de transmissão pela TV.
Os atrasos são evidentes, de há muito passou o prazo “final” para aprovar o projeto da obra e o seu início. Natal, pelo seu atraso em viabilizar a construção, já deveria ter sido eliminado, porém não o foi, porque o Presidente da CBF quer ainda viabilizar (o que já é inviável) um estádio de 65 a 68 mil lugares em Itaquera. Poderá ser viável para 45 mil, aceitável pelo clube, mas não para mais 20 mil.
Para que isso ocorra a FIFA terá que se dispor a contribuir com o equivalente a R$ 300 a R$ 500 milhões, sem retorno assegurado. Toda a tentativa de CBF, mancomunado com o Corinthians seria o de abrir a “bolsa da mamãe” ou os “cofres da viuva”. Não deu certo até agora e, dificilmente, irá dar certo. E quem irá pagar por esse incompetência? Ou irresponsabilidade?
O impasse de Pernambuco, mais as greves nos canteiros das obras, aliado ao “fogo amigo” provavelmente faz a Odebrecht ficar mais cautelosa em assumir os compromissos com a construção da arena de Itaquera, instado pelo então Presidente Lula.
Ainda que limite a sua responsabilidade econômica em R$ 350 milhões, o seu maior risco é de imagem. Pois se depois de firmado o compromisso e iniciadas as obras, não forem viabilizados os recursos adicionais e a obra não ficar pronta para a Copa, não há o que possa ser explicado para o mundo que a responsabilidade não é dela.
Os concorrentes mundiais, serão os primeiros, a difundir a imagem de que a Odebrecht é incompetente para a construção de estádios /arenas multiuso. Como ela estabeleceu como estratégia ser uma empreendedora/ construtora dessas arenas, pretendendo participar das obras no Catar e na Rússia, não pode entrar numa “furada”.
fonte: Blog do Jorge Hori
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