Diniz, do 4-3-3 para o 4-4-2
Desde que chegou ao SP o Diniz procurou jogar no 4-3-3, com 2 pontas de velocidade. É assim que a maioria dos times jogam hoje, e eu mesmo já fiz um tópico falando sobre as razões disso.
Sob o comando do Diniz, há um ano o SP ganhava do inter por 2x1 no Morumbi, num jogo importante pela vaga na libertadores. O trio de frente era: Pablo, Antony e Vitor Bueno.
Em 2020, o SP estreou sem o Antony (seleção olímpica). O Diniz insistiu no 4-3-3 colocando Helinho como titular contra o Água Santa, deixando o Pato no banco.
Depois que o Antony saiu, o Diniz escalou o Pato centralizado e puxou o Pablo pra ponta. Recebeu muitas criticas, mas é o que muitos treinadores fariam. O Lampard escala o Chelsea com Timo Werner como ponta, com o Abraham/Giroud centralizado, sendo que o Werner sempre foi goleador e 2o atancate no RB.
Só que o SP perdeu velocidade naturalmente, e faltavam nomes no elenco com essas características. Mas o Diniz encontrou sua solução para melhor o desempenho do time, que não era tão intuitiva. Um dos únicos jogadores de velocidade no elenco era o Everton, que ele abriu mão para a chegada do Luciano. Foi uma escolha até "contra intuitiva", mas deu resultado.
Também deu resultado a entrada do Brenner. O Diniz é criticado pelas chamadas pardalzisses, mas, que eu me lembre, foi o 1o técnico que escalou o Brenner no profissional como centro avante, como sempre foi na base. Por isso essa não foi uma mexida tão fácil de se ver. Se ele queria jogar com o Brenner e o Luciano, ele poderia ter se apegado a seu esquema tático e descolado ou o Brenner ou o Luciano para o lado, já que ambos já haviam jogado na posição. Mas ele mudou o esquema do time do 4-3-3 para o 4-4-2.
A gente vê muito por esses dias a mídia dando o devido mérito ao Diniz por não ter exigido contratações, e só ter recebido o Luciano. E não repassado todo as criticas que caiam só nas costas deles ao elenco ou a diretoria. Mas eu não vi em nenhum lugar ainda algo sobre como o Diniz ma tático do time para suprir as carências no elenco, e isso deu muito resultado.
Não é todo técnico que abre mão do seu esquema tático de preferência. Alguns são conhecidos por "só sabe jogar de uma forma", ou "técnico de um esquema só". E também não é todo o técnico que muda de esquema tático e o time mostra resultado. Muitas das vezes essa muda de esquema só acontece no desespero e pouco resultado pode ser visto dentro do campo.
O que me impressiona dessa fase boa do SP é justamente a dificuldade de fazer um ajuste desse no meio dessa temporada, com pouquíssimo tempo para treinamento. Na minha opinião, essa marcação alta que o SP faz hoje no 4-4-2 é mais difícil de encaixar do que com o 4-3-3. Só que o Luciano, o Brenner, o I. Gomes, e o Sara são muito disciplinados taticamente, e conseguem encaixotar a linha de defesa adversaria, não permitindo que a bola chegue com facilidade na intermediaria do time.
Por isso que a melhora do sistema defensivo do time não se dá só a entrada do Luan e do Bruno Alves, ou do nome dos jogadores. Eles tem todo o mérito sim, pelas características, claro; mas futebol se joga com 11 em campo, e a questão é que hoje o SP tá defendendo melhor coletivamente, incluindo os atacantes. Coisa que o Diniz tb falou na última coletiva.
Se você me perguntasse se no meio de toda aquela dificuldade, a solução seria trazer o Luciano do Grêmio, para formar uma dupla com o Brenner que não brilhava no Fluminense, porque eles iriam deslanchar a fazer gols e ainda iriam encaixar a marcação alta com o Igor e o Sara, trocando do 4-4-3 para o 4-4-2, eu diria que as chances eram pequenas de se fazer isso no meio do campeonato e dar certo. Mas ainda bem que eu não sou o técnico, né kkkkkkk.
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Orra cara, que analise **** melhor que de muito ze roela comentarista de tv, parabens, analise perfeita

Odeio esse 4-3-3, vc tem pontas que cansam rapido por terem que voltar toda hora e deixa o meio de campo fragilizado por ter poucos jogadores.
Vai esquema, vem esquema e o 4-4-2 sempre acaba voltando, sempre foi o esquema mais eficiente, deixa os times mais equilibrados na defesa e ataque.
Com o Marcello Verissimo do Facebook eu concordo que o discurso dos jogadores e comissão técnica sobre como enfrentaram o momento de muita pressão para apresentar grande fase agora foi o de terem se blindado das criticas externas - talvez fosse, realmente, ainda mais difícil caso torcida estivesse no estádio xingando e vaiando todo mundo a todo momento, mas não saberemos.
Eu confesso que torço o nariz pra essa cultura nossa de torcedor de achar que é tudo muito fácil e que a gente sabe mais que todo mundo. Mesmo agora quando o time está jogando melhor do que a gente imaginava, ainda assim vc acha torcedor que insiste que pode instruir o Diniz e qualquer outro treinador. Esses dias teve um aqui falando que o mérito da melhora era da torcida que exigiu a entrada do Luan no time k
Mas, enfim, vamos torcer! Abs,
Gostei da análise, superficialmente está correta a observação. Mas, na minha visão de um simples apreciador de futebol, a grande mudança do esquema foram o Juanfran, Luan e Gabriel Sara. Com eles reforçando o setor defensivo, temos hoje um time mais técnico, porém, menos veloz. Usamos do artifício de saber se defender melhor e atacar mais ordenado. O time é mais "inteligente" do que "agressivo". Hoje atacamos em bloco, contando com os atacantes vindo participar da construção das jogadas ofensivas.
Fica até difícil entender ao certo qual é o esquema tático, pois, não temos um único meio de se defender e atacar. Falo isso porque o time tem um jeito de jogar que começa defendendo no ataque com "marcação alta" e termina atacando ordenado em bloco, as vezes até com os dois laterais sendo acionados para chegar a linha de fundo. Resumindo, por incrível que pareça, temos um padrão tático definido, mas um esquema tático mutante. Minha opinião
Agradeço seu comentário. Lembrando que o 4-4-2 é bem definido na fase defensiva. Quando o SP ataca, aí fica mais difícil de ver o esquema mesmo. Há uma aproximação muito interessante dos homens de meio, trocas de posição, participação dos atacantes na construção, etc. Abs,
Sempre falei isso aqui no site , o que vem assombrando o SPFC desde 2012 é a insistencia em jogar nesse 4-3-3 sem jogador pra funçao, desde a saida de Lucas e Osvaldo nunca mais tivemos 2 pontas de qualidade, hora ou outra tivemos de um lado mas faltava do outro, mas insistiam em improvisar jogadores por ali para não abrirem mao desse esquema, e muitas vezes sacrificavam jogadores
Diniz aos trancos e barrancos enxergou isso, que nao tinhamos jogadores para isso, abriu mão de insistir em ter um jogador de correria e que carregue a bola, para ter um time que jogue junto com a bola no pé, o resultado foi de fato encontrar um TIME , que não depende de apenas um jogador para desafogo ou fique refem de apenas uma jogada, aprenderam ser um TIME no coletivo e jogar com a bola no pé, como no bom e velho 4-4-2
E me arrisco a dizer que se outros tecnicos que por aqui passaram tivessem tido coragem de sair da zona de conforto e de suas mesmice e insistencia na tendencia criada pela midia de se jogar no 4-3-3 e inistir em fabricar pontas, nos ja teriamos saido da fila, um bom exemplo foi o 4-4-2 de 2014 com Denilson,Souza,kaka,Ganso,LF9 e Kardec que dos ultimos anos foi o time que melhor rendeu
Agradeço seu comentário. Tem razão, a campanha de 2014 no 4-4-2 foi boa. Teve também uma boa campanha na libertadores de 2016 no 4-3-3. O trio de frente era M Bastos/Centurion - Calleri - Kelvin.
Perfeita análise. Eu acho a coisa mais linda esse 4-4-2 do Diniz, a gente nao vê mais esse esquema hoje em dia.
Nesse esquema, inclusive, acho que os 2 jogadores mais importantes pro jogo do Sao Paulo hoje são Igor Gomes e Sara. Não temos reposição pra esses 2 como temos pras outras. Vitor Bueno é a reposiçao imediata pra ambos, mas nao tem a mesma recomposiçao defensiva nem a mesma intensidade de jogo.
Hernanes, Nestor, Tche Tche e Liziero o Diniz enxerga como alternativas a Luan/Daniel (e tem razão), apesa do Tche Tche estar entrando na funçao do Sara no final de alguns jogos.
Toró e Bóia eram mto utilizados qndo Diniz usava o 4-3-3, mas agora sumiram dos jogos. *** q a funçao de Sara e Igor eles nao conseguem fazer com perfeição. Diniz só vai usá-los em jogos de menor importância.
Pablo substitui tanto Brenner como Luciano.
Na zaga temos reposiçoes imediatas pra todos.
Pra manter esse esquema e nos prevenirmos de baixas no elenco precisamos de 1 contrataçao pontual pro ano q vem e eu vou dar um exemplo de jogador que conseguiria exercer essa funçao: Boschillia.
Agradeço seu comentário. Sim, da forma que o SP tá jogando a reposição está mais fácil, de acordo com as características do elenco. Abs,
Realmente é até estranho o quão pouco comentam isso, mostra o baixo nível da imprensa.
Aquele esquema que o Diniz usava antes era horroroso e me dá até medo dele querer usá-lo novamente algum dia.
Não era um 4-3-3 como você diz, era um 4-1-4-1.
Quem subia para fazer a marcação pressão eram os meias, os pontas voltavam acompanhando os laterais.
O resultado era que ficava um buraco gigantesco no meio-campo, e o nosso único volante ainda era o Tchê Tchê, porque o Luan não funcionou muito bem por ali, também pudera já que era um esquema que sobrecarregava o volante.
Só conseguimos nos classificar pra Libertadores porque o nível do Brasileirão é realmente muito baixo, onde poucos times aproveitaram o tremendo espaço. Fosse na europa levaríamos gols de fora da área toda partida.
Inclusive eu já pedia o 4-2-2-2 desde o ano passado, porque é nesse esquema que o Pato joga melhor. O que não esperava é que esse esquema seria implantado justamento quando o Pato saiu, com jogadores com que ninguém contava que estariam jogando aqui hoje.
Então, 4-1-4-1, 4-2-3-1, eu chamo todos de 4-3-3, já que todos tem 3 meias e 3 atacantes. Mesma coisa o 4-2-4, 4-2-2-2 que chamo de 4-4-2 porque vai ter 4 jogadores no meio e 2 na frente. Até pra simplificar... muita frescura k
Agora, óbvio que literalmente quase todos os times europeus jogam com 3 jogadores no meio. E esse 4-1-4-1, inclusive, com 1 meia na cabeça da área e 1 atacante na referência, é o mais usado. Então n tem como falar q é um esquema honroso. Aliás, nunca é o esquema pelo esquema. N é porque vai jogar no 4-3-3 ou 4-4-2 que vai jogar bem. Tem que ver as características individuais dos jogadores em executar o jogo. No caso do SP, um melhor desempenho veio com o ajuste da forma de jogar que coincidiu na mudança do esquema do 4-3-3 para o 4-4-2.
Por falar em característica, o Alexandre Pato é um bom exemplo. Sempre teve muita qualidade técnica até em nível europeu. Mas não vingou lá porque nunca teve capacidade tática. Em toda a carreira, ele não teve essa característica de recompor, pressionar os zagueiros, ou se posicionar defensivamente com disciplina. Então pra um time europeu ou qualquer time que queira jogar com a marcação alta, como o SP, fica complicado. Você poderia armar o São Paulo num 3-5-2, 4-4-2, ou 3-4-3, que o Pato teria os mesmos problemas pelas características dele, e o esquema tático não as consertaria. (torço muito pro Pato)
Obs: O Diniz pouquíssimo mérito ou responsabilidade na campanha de 2019. Só citei pelo exemplo de formação tática.
Parabéns pela sua análise, precisa e clara. Muito boa, irreparável.
Vlw, agradeço seu comentário. Bom fds, parceiro!
Obs1: ali em cima estava escrito que não vi a repercussão do Diniz ter trocado o esquema tático de acordo com as carências do elenco, e isso deu multo resultado. O texto cortou.
Obs2: Ainda prefiro o 4-3-3 k mas, claro, técnico não deve ficar refém de um esquema tático só.
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