Em 2017 e 2018 a moda era promover treinadores de casa, moda impulsionada pelo sucesso do Carille no Corinthians e Jair no Botafogo. Então, "seguindo a tendência", a diretoria do SPFC demitiu o Aguirre para efetivar o Jardine. A diferença, contudo, era que Carille e Jair já tinha 6 anos como assistentes da equipe principal e entraram para dar CONTINUIDADE ao trabalho dos treinadores dos quais foram assistentes e trabalhos que deram certo nos seus times (Tite e R. Gomes), enquanto que Jardine entrou para recomeçar um trabalho totalmente do zero, praticamente sem experiência no futebol profissional.
Em 2019, a chegada de Sampaoli no Santos evidenciou a distância dos treinadores estrangeiros para os brasileiros. O Flamengo entendeu rapidamente e foi atrás do Jorge Jesus. Já o São Paulo resolveu ir na direção contrária e apostar no Diniz, um treinador sem títulos e com péssimo desempenho na série A.
Para 2020 o Palmeiras agiu rápido e já busca um novo diretor de futebol (cotados o Rodrigo Caetano do Inter e Diego Cerri do Bahia) e um novo treinador, provavelmente o Sampaoli. O Athletico já acertou com o Coudet, enquanto que o SPFC fala em continuar tudo do jeito que está: mesmo diretor e mesmo treinador.
Caso mude de ideia para 2020, o SPFC só encontrará as sobras no mercado, tanto para a diretoria, quanto para o cargo de treinador como para jogadores, já que, a essa altura, já deveria ter um treinador pensando no elenco do próximo ano.
Quem está sem títulos é o SPFC, portanto é o time que deveria agir mais rápido, saindo na frente dos rivais, mas o que estamos vendo é o SPFC, mais uma vez, no tempo errado.