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Qual é o momento em q se deve vender uma promessa da base?

Não sou nem pretendo ser o dono da verdade, mas vendo a constante revolta dos torcedores quando ocorre a venda de um jovem promissor da base do SPFC, refleti sobre o momento ideal em q o clube deve se desfazer de sua promessa. Para tal, considerei os seguintes requisitos indispensáveis, considerando implícita a necessidade de q o mesmo tenha talento acima da média: 1. Interesse de clube do exterior; 2. Montante da transação; 3. Carência da posição na equipe principal; 4. Talentos
da posição nas demais divisões da base; 5. Perspectiva de não renovação contratual (ou perda do atleta por motivos vários)l; 6. Necessidade financeira do clube; 7. Intenção de permanência do atleta, 8. Imprevisibilidade quanto à efetiva confirmação do atleta como craque; 9. Idade do atleta.
1. Obviamente, se não houver interesse de um clube do Exterior, não há q se falar na venda do atleta, sendo q essa situação nos conduz ao item 7, pois, geralmente, são garotos oriundos de famílias q enfrentam dificuldades financeiras e a transferência para o Exterior surge como a grande chance da independência econômica do clã familiar, sendo até mesmo cruel impedir q tal suceda, mormente ao se analisar a brevidade da carreira do atleta e, além disso, o grande risco de lesões
incapacitantes (Parece ter sido uma das razões das vendas de D. Neres e L. Araujo. Lembro-me q, há alguns anos comentou-se q F. Simplício era o suporte de 11 pessoas, entre tias e primos!!);
2.O valor da transação é ponderável, quando se considera q o custo anual da base ronda R$ 25 milhões
(ou seja, cerca de 7 milhões de euros), q devem ser arrecadados através da venda de atletas oriundos da base;
3. Tem q ser ponderada a perspectiva de titularidade do egresso da base na equipe principal. Um talento ímpar como Ceni, precisou pedir para sair do clube para q Zetti fosse cedido e ele viesse a assumir a posição por 18 anos. Claro q a posição é sui generis, mas várias gerações de goleiros foram perdidas no SPFC (alguns: Marcio, Richard, Ederson, Fabiano, etc.). Assim, por vezes, é melhor vender do q perder
o atleta q virá a se destacar num rival, tendo saído de graça;
4.Como se diz a fila anda. Tenho a convicção de q Lyanco foi vendido pq, notoriamente, Militão seria o
craque da zaga nos próximos anos, como claramente parece q irá se confirmar. Ainda, havia Maicon e R. Caio, ídolos e absolutos na zaga. O mesmo ocorreu com Inácio, pq a aposta maior era em Jr. Tavares e Wewerson;
5. Ao natural destaque do garoto, principalmente se integrante das seleções de base, surgem as propostas do Exterior e crescem os olhos de seus familiares (vide 1), q preferem esperar o final do vínculo, sendo liberados sem qualquer ressarcimento para o SPFC (exemplos recentes Gustavo Heubling, q saiu para o PSG e hoje está no Portimonense, e Danilo, vendido para o Real Madrid). Ainda há os riscos inerentes à atividade, como graves lesões, acidentes incapacitantes, etc. (apenas num acidente perdemos Bruno Landgraf e Wewerton, ambos brilhantes goleiros das seleções de base);
6. Some-se a isso a necessidade de receita do clube. Para equilibrar o orçamento do clube, havia a previsão imperativa de vendas de R$ 60 milhões de atletas em 2017. Desde dezembro/16 sabia-se dessa necessidade, embora. ao fim, essa meta tenha sido ultrapassada;
7. Como explicitado no item 1, a maioria dos garotos (e suas famílias) anseia pela sa´´ida para um grande centro do Exterior, salvo alguns cujo sonho maior (e de seus familiares) foi o de brilharem no SPFC (ex: Marquinhos Cipriano), o q, a cada dia é mais raro;
8. Muitos craques da base, integrantes de seleções, não confirmam no profissional. Os exemplos são inúmeros: Sergio Motta, Lucão (promovido com 17 anos e alvo de oferta de 5 milhões de euros - talvez,
se tivesse sido vendido, tivesse dado um up grade na carreira), Lucas Gaucho, Jackson (LD da geração de Breno e q Muricy dizia q seria titular da seleção brasileira), Renatinho, etc; e,
9. Ciente da necessidade de adaptação, os clubes do Exterior buscam e valorizam atletas com baixa idade. Veja-se R. Caio q, a cada ano tem menos clubes interessados em seu passe - embora tenha sido o melhor jogador do Brasil na Olimpíada. Assim, não há como a área técnica analisar as reais capacidades de progressão do atleta pois, após os 20 anos, diminuem os interessados.

Desculpem o longo texto.
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