Na quarta-feira, o São Paulo perdeu para o Flamengo por 1 a 0, no Engenhão, e sofreu sua terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro. Na quinta, em função dos maus resultados, Paulo César Carpegiani foi demitido do cargo de técnico. Agora, nesta sexta, os problemas que se restringiam às quatro linhas atingiram o presidente Juvenal Juvêncio.

O Tribunal de Justiça de São Paulo anulou a reeleição do mandatário, em eleição realizada no dia 20 de abril de 2011, sob a justificativa de que a reforma do estatuto do clube não poderia ser realizada senão pelo voto da assembléia geral dos associados.

- Quem entrou com essa ação foi o Aurélio Miguel (ex-judoca e conselheiro do São Paulo). Não concordamos com as já vem sendo adotada por outros clubes, como o Santos e o Internacional - afirmou, Edson Lapolla, candidato da oposição na última eleição presidencial do clube.

Além disso, a Justiça considerou nula a deliberação do dia 25 de fevereiro, no salão nobre do Morumbi, em que conselheiros autorizaram um terceiro mandato de Juvenal. Na ocasião, a diretoria optou por desconsiderar a primeira eleição de Juvenal, em 2006, pois na época o tempo de permanência no poder era de apenas dois anos. Em 2008, após reforma estatutária, ficou decidido que o mandato passaria a ser de três anos.

Caso descumpra a decisão judicial, o presidente são-paulino será obrigado a pagar uma multa diária de cinco mil reais. Como o caso ainda está em primeira instância, Juvenal Juvêncio poderá recorrer da sentença.

- Por enquanto, nada muda. Ele continua presidente e eles têm 15 dias para recorrer da decisão. Dependendo da decisão final, o caso pode ir para Brasília - finalizou