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Lugano: Estrela Celeste. Sangue Tricolor.
Diego Alfredo Lugano Moreno nasceu dia 2 de novembro de 1980, em Canelones (Uruguai).
Começou sua história no futebol quando era apenas um menino. Começou no Três Esquinas com apenas 4 anos de idade e aos 14 foi para o Club Libertad de Canelones. Jogou também no Nacional de Montevidéu e por lá ficou até 2001. Passou pelo Plaza Colonia e em 2003 foi contratado pelo São Paulo Futebol Clube.
Com o codinome “zagueiro do Presidente”, Lugano chegou sob forte desconfiança. Afinal, ninguém o conhecia aqui no Brasil. Marcelo Portugal Gouvêa, nosso saudoso presidente, foi ousado e o contratou por 200 mil dólares. Ele era a aposta para endireitar a defesa Tricolor.
Durante a apresentação do jogador, um fotógrafo disse para Lugano:
“Dê um sorriso, Lugano. Mostra que está contente”
Logo ele respondeu:
”Não vejo motivo nenhum para sorrir sem razão. Vim aqui para vencer e só vou dar risada quando estiver comemorando algum título.”
Este fato está descrito no maravilhoso livro “Tricolor Celeste”, de Luis Augusto Simon.
O uruguaio chegou e não agradou o técnico Oswaldo de Oliveira. Nem para o banco ele era relacionado. Quando Oswaldo foi demitido, más línguas disseram que era culpa de Lugano. Que o técnico tinha sido demitido por que não escalava o “Zagueiro do Presidente”. Essa afirmação deixou Lugano muito chateado (e com motivo).
Ele sabia que precisava se esforçar para convencer. Sabia que era capaz e tinha noção de que precisava se dedicar bastante.
E assim o fez.
Após um tempo de desânimo e de muita contestação, ele não queria desistir. E manteve seu pensamento dessa forma. Insistiu. Persistiu.
Aos poucos, Lugano foi conquistando seu espaço e sua personalidade foi envolvendo a torcida. O zagueiro também ganhou alguns desafetos: quem aqui não lembra do atrito com o Elano, em 2004? “Lugano, pega o Elano!” era a frase entoada a plenos pulmões pela torcida Tricolor.
Em 2004, após uma série de bons jogos, o uruguaio estava a um passo de virar ídolo e xodó dos São-Paulinos.
Em 2005, Lugano começou com o pé direito. Marcou seu primeiro gol e iniciou um ano de glórias!
Fez partidas excelentes (para não dizer perfeitas) e mostrou o seu valor. Deixou muitos críticos boquiabertos e levou a torcida ao delírio!
Libertadores da América foi uma competição abrilhantada. Nosso elenco era uma constelação. Que zaga! Não há quem diga que o elenco de 2005 não se completava.
Lugano conseguiu mostrar a que veio.
Com toda a sua força, garra, raça e dedicação, ele se tornou um dos maiores ídolos do São Paulo.
Motivo de orgulho escancarado para a torcida e sobretudo para o nosso excelentíssimo presidente. Aquele era o zagueiro dele! Reverenciem!
Lugano sabia usar a sua força (os adversários que o digam) e sabia se colocar muito bem. Tinha um ótimo senso de posicionamento e assim, definitivamente, se tornou o queridinho da torcida.
Além de impor respeito, ele também conseguia intimidar os rivais com um simples olhar.
Bom… não tão simples assim.
Esbugalhava seus olhos e partia pra cima.
Peitava.
Era temido.
Sabia como fazer com que os outros sentissem medo.
A torcida ficava louca ao vê-lo numa dividida.
Haviam loucos que ousavam passar por ele. Ninguém ultrapassava essa muralha.
Era imbatível. Inigualável. Insuperável e indefinível.
Apesar de tentar achar palavras para defini-lo, fico com a sensação de que nenhuma é capaz de demonstrar toda a admiração que sinto por ele.
Minha idolatria é enorme.
Tento, sem sucesso, achar algo que expresse o que sinto.
Impossível.
Lugano lutava.
Entrava em um jogo como se entra em uma batalha.
De que adianta jogar se não for para vencer?
A sua determinação contagiava toda a equipe.
Se doava como ninguém.
Dava o sangue pelo São Paulo.
Vibrava como se cada jogo fosse uma final de campeonato.
Quem diria que chegaria tão longe?
É Diego DIOS Lugano.
É ídolo incontestável.
Leva consigo o amor pelo São Paulo.
Leva consigo toda uma Nação.
Atualmente, Diego Lugano defende o Fenerbahçe – Turquia e é capitão da Seleção Uruguaia (nossa querida Celeste!)
Ocupa também (em tempo integral) o coração de todos os Tricolores.