Ontem fui numa loja do tricolor e perguntei se sabiam de algo sobre a Adidas patrocinar o Tricolor e disseram que a Adidas comprou a Reebok a algum tempo, então fui atrás para saber se era quente.
A princípio o mesmo que me disse isso, falou que a unificação das empresas no Brasil ficará só para 2014, mas não encontrei nada confirmando essa segunda informação.
A fabricante alemã de produtos esportivos Adidas anunciou hoje a compra da rival americana Reebok por 3,1 bilhões de euros (R$ 8,919 bilhões).
Com a aquisição, a Adidas, hoje a maior do setor de materiais esportivos na Europa, passará a disputar mercados de igual para igual com a líder mundial Nike. Juntas, Adidas e Reebok tem vendas de 8,9 bilhões de euros por ano.
Thomas Langer/AP
Presidente da Adidas anuncia compra da rival Reebok
O acordo deve ser concluído no primeiro semestre de 2006, após ser submetido ao conselho de acionistas da Reebok e a autoridades reguladoras da concorrência dos EUA e da Europa.
A proposta tem grande probabilidade de ser aceita pelos acionistas porque o grupo alemão concordou em oferecer um prêmio de 34% sobre o valor das ações da Reebok no fechamento dos mercado americano ontem.
O presidente da Reebok, Paul Fireman, que junto com sua mulher, Phyllis, possui 17% da ações, já aceitou a proposta.
A forte presença nos EUA é o grande atrativo da Reebok. Com o negócio, a Adidas abocanha mais 20% do mercado americano e dobra suas vendas no país, para cerca de 3,1 bilhões de euros por ano.
Além disso, a Adidas, que tem grande presença e marketing no futebol, com contratos com estrelas como o inglês David Beckham, terá a partir de agora licenças para uso de imagem de grandes astros do futebol americano e do basquete.
"Com a Adidas, nós poderemos oferecer um portfolio de marcas globais para atender as necessidades dos consumidores de hoje e amanhã", afirmou o presidente da Reebok.
Com a integração das estruturas das duas empresas, a Adidas espera economizar cerca de 125 milhões de euros por ano a partir de 2009, mas descartou grandes reduções do quadro de pessoal.
"Eu vejo as sinergias muito rapidamente ultrapassando os custos [desse negócio]", disse o chefe financeiro da Adidas, Robin Stalker.
A marca Reebok continuará a existir e a sede da empresa permanecerá em Canton (Massachusetts).
As ações da Adidas sobem hoje mais de 7% na Bolsa de Frankfurt (Alemanha).