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Tal como a mentalidade dos dirigentes esportivos brasileiros, o Pacaembu é acanhado. Mas é simpático, o que não se pode dizer de nenhum dirigente de clube atual. Bom, abro uma exceção, provisória e em fase de testes, para a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim. Pode-se dizer, então, sem medo de errar, que o acanhamento do “Paulo Machado de Carvalho” é a cara de nossos dirigentes.



Ronaldo para 30.000

Ontem, o melhor centroavante que vi em ação pela Seleção Brasileira – e vejo jogos do que hoje é mais o time da Confederação do que a Seleção de todos os brasileiros, desde 1966 – despediu-se da camisa amarela, ainda gloriosa. Para ver Ronaldo em seu último jogo, 30.000 torcedores. E uma renda de 4,3 milhões de reais, fruto dos preços cobrados, que chegaram às raias do absurdo – 800 reais por uma cadeira em local “privilegiado”.

A confederação entregou a organização da partida à empresa de Kleber Leite, candidato derrotado na eleição do Clube dos 13 em 2010. Sua empresa, também, organizará a Copa América de 2015.

Se um ministro de estado não pode e não deve, nem por sonho, prestar consultorias, por que poderia o presidente de um órgão com funções de liga ter uma empresa de eventos esportivos? Ah, o então candidato Leite disse que sua empresa andava por si só, tocada por seus filhos. Ok.

E dessa forma Ronaldo despediu-se da Seleção Brasileira, jogando alguns minutos para a satisfação e já a saudade de 30.000 torcedores privilegiados, em todos os sentidos, sobretudo financeiramente.



Decisão da Libertadores para 30.000

Basicamente, esse será o público que verá a final da Copa Santander Libertadores 2011. Talvez um pouco mais, quem sabe até 34.000 torcedores.

Ontem, depois de muito hesitar entre a independência e a acomodação política, para ser simpático e não falar algo mais pesado, o presidente do Santos FC, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, cedeu às pressões e decidiu-se pelo Pacaembu como palco do jogo final contra o Peñarol.

Se mantiver os preços dentro de relativa normalidade, com aumentos significativos, mas não escorchantes, a renda chegará a 1,5 ou 1,6 milhão de reais brutos. Com a mesma estrutura de preços, chegaria a 3,5 milhões no Morumbi. Com preços um pouco mais alto em lugares mais nobres, a renda chegaria, com facilidade, a 4,5 milhões de reais brutos, talvez até 5 milhões.

No estádio, 67.000 pessoas, no mínimo, estariam apoiando o time.



No post anterior sobre esse assunto, disse “parece-me que a torcida fica dividida, com uma parte um pouco maior preferindo o Pacaembu”.

Errei. Enquete realizada pelo portal GloboEsporte mostrou que 52% dos torcedores preferiam o Morumbi, como local da final. No próprio post – Onde jogar a final da Libertadores? – mais de 80% dos comentários foram favoráveis à escolha do Morumbi. Então, certamente não foi para agradar à torcida que o presidente do Santos optou pelo Pacaembu.

Bom, os jogadores são favoráveis a esse estádio e essa é uma vontade de peso. Mas, desde que a chegada à final passou a ser algo muito provável, a comissão técnica do Santos manifestou-se a favor do Morumbi, caso o adversário fosse, justamente, o Peñarol. As dimensões do campo e até mesmo a proximidade da torcida, contada como ponto favorável ao dono da casa, são fatores que, na prática, beneficiam o time uruguaio. Esse time acostumou-se a jogar em estádios ainda mais acanhados que o Pacaembu, com pressões locais muito maiores, e passou por elas.



A decisão está tomada e a final será no Pacaembu. Pode-se dizer que foi uma vitória da CBF e da FPF, desafetos do São Paulo e em campanha sistemática contra o seu estádio. Pode-se dizer que foi uma derrota do São Paulo e da CONMEBOL, que queria o jogo no Morumbi pelo tamanho, pela lotação, pela renda e pelos espaços para seus patrocinadores.

Na verdade, porém, a derrota foi, uma vez mais, do futebol e dos torcedores, principalmente dos mais de 30.000 santistas que não poderão ver seu time na final da Copa Libertadores de America.

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