Estou muito decepcionado com este site.
Tentei fazer um texto de qualidade, que todos que leram gostaram, e utilizei um título de forma técnica e irônica. Pena que algum moderador do site sem o mínimo de bom senso não entendeu a ironia e apagou/editou o tópico (não aprece mais).
Uma lástima e um balde de água fria para quem tenta trazer algo de diferente para o site.
Melhor ficar do jeito que está: com pessoas discutindo a vinda ou não de Ganso, Conca e Montillo. "Contratações" (DENTRO DE ASPAS !!!!!) como tinha ironizado.
Ou que discutam sobre o Fucile...
Segue o texto mais uma vez...
Primeiramente, desculpem-me usuários pelo título falso utilizado para chamar sua atenção.
Fiz isso com a melhor das intenções e porque queria, principalmente, a atenção de você, torcedor que se preocupa 24h com reforços, títulos e vitórias.
E que talvez por isso não se lembre o que é o futebol ou o SPFC de verdade.
Escrevo este texto inspirado pelo filme SOBERANO 2 que acabei de assistir no cinema (estréia), obrigatório para todos os são-paulinos.
E chego refletindo, pensativo, emocionado e satisfeito ao ver e relembrar de um time tão humilde e batalhador da nossa história tricolor. Isso sim é motivo de orgulho. Não a vitória, somente.
Lembro vocês de um time que tinha RC, Lugano, Edcarlos, Fabão, Cicinho, Júnior, Mineiro, Josué, Danilo, Amoroso e Aloísio.
E que tinha na reserva Bosco, Grafite, Fábio Santos, Richarlyson, Renan, Thiago Ribeiro, Alex, etc...
E de como eram jogadores simples, humildes, trabalhadores, ..., muito longe de toda pompa e grife que se encontra em vários times e jogadores de futebol.
Não vou contar a vocês todo o filme, mas transcrevo aqui a parte que achei mais sensacional..
Perguntaram ao Lugano o que era RAÇA e ele respondeu:
"Isso é um resultado do comprometimento, lealdade, amor e luta pelo time que lhe dá toda oportunidade de trabalho e paga suas contas, e também pelos companheiros que têm suas famílias".
Aquele time não era brilhante, mas tinha uma alma que raramente veremos no futebol.
E a mensagem que deixo é que o eterno significado deste título, desta conquista, desse trabalho é o da humildade, da cumplicidade, da lealdade e não da arrogância, ignorância e orgulho (como era o Liverpool) em todos os aspectos.
Contraditoriamente o time mais simples, humilde e trabalhador do SPFC tornou a nossa torcida e diretoria na mais arrogante, metida, orgulhosa e soberba do país.
Títulos se tornaram meras obrigações. Fracassos se tornaram vergonha. Não existe mais respeito pelo futebol e pelas outra agremiações.
A torcida e diretoria caíram nas ilusões do orgulho e estamos pagando hoje o preço de toda pompa que nós mesmos criamos. E basta o SP vencer uma, duas ou três partidas para ela voltar a tona.
Talvez seja por isso que nenhum treinador consiga resolver essa fraqueza de espírito que assola o Morumbi. Fraqueza que chamamos facilmente de falta de vontade dos jogadores.
E voltando ao filme é indescritível ver o MITO às lágrimas e falando sobre o título de 2005. Sobre um ciclo completado depois de QUINZE anos de muito trabalho.
De anos que o SPFC ficou sem vencer nada significativo.
Que este período sem títulos sirva para colocar os pés dos torcedores e diretores no chão. E para lembrá-los que além de técnica um time precisa de alma.
