Sobre a história de um jogador e o futuro com Coates.
Não quero parecer vosso avô, sou novinho ainda, mas me permitam contar uma história que se passou há muito tempo. Talvez os jovens de hoje não a conheçam, não se recordem ou não dêem a devida importância.
Era uma vez um jogador que o presidente do São Paulo simplesmente resolveu comprar... Alguém se lembra da tal contratação "do presidente"? Chamá-lo-emos "Alfredo", um desconhecido, pior que caviar, ninguem tinha ouvido falar. Na verdade, um ou outro da imprensa dizia na época que o tinha visto e nada havia de mais nele. Ele não era lá uma grande promessa no clube estrangeiro de origem, tampouco era garoto (tinha 22 anos, se não me engano). Todos desciam a lenha no tal presidente (não, não era o Juvenal) por ter desperdiçado aquele dinheiro assim. O treinador da época, inclusive, não aprovara aquele reforço, que muitas vez nem no banco ficou. Mas o presidente bancou o jogador, o tempo passou, os treinadores passaram, o presidente morreu hehe #fikdik
E deu no que deu!!!
Sobre o Coates:
Dois, três jogos inteiros podem ser poucos pra avaliar todo o potencial do jogador. Nunca assisti a jogos inteiros do Nacional, apenas lances isolados em que o Coates participa: não vi muita coisa brilhante, porém nada que o comprometesse. Tenham em mente que se o time joga muito aberto, sem volantes nem ninguém na contenção, não tem Miranda que dê conta do ataque adversário sozinho.
Como ponto negativo, é menos o preço que a forma de pagamento: um investidor pagaria 5 ou 10 milhões por meio jogador. No Santos, que está cheio de jogador fatiado por investidores, há uma pressão enorme para se fazer lucro pela venda de um jogador tão logo ele chega...
Como nosso Alfrediño, se o Coates vier, talvez precise de um tempo pra poder assimilar a pressão e conseguir render tudo o que pode.
É nisso tudo que eu penso toda vez que leio comentários sobre a vinda desse uruguaio pro Maior do Mundo.